Comentário de Fernando Moreira de Sá no post anterior:
A notícia do Público já foi desmentida através de um direito de resposta (estranhamente ainda não publicado) enviado no próprio dia para o jornal. Desmentida em coisas simples e de fácil verificação se a jornalista se tivesse dado a esse trabalho, nomeadamente no ponto 1. Assim, aqui vai:
1. A Nextpower é a empresa de comunicação das 24 horas de karting de Gaia desde a sua edição de 2011 e do Porto Wine Fest desde a sua primeira edição (em 2012). Sendo completamente falso quando esta afirma que é a primeira vez…
2. A Nextpower não trabalha para a campanha de LFM. Aliás, quem conhece o mercado das agências de comunicação e sabendo quem é a agência de comunicação contratada por LFM certamente que nem teria dúvidas…
3. A Nextpower não trabalha a campanha de Carlos Amorim que, aliás, nem tem nenhuma empresa de comunicação a trabalhar com ele mas sim um assessor de imprensa que nunca trabalhou em agências…
4. A minha empresa, a Comunicatessen, nunca trabalhou em Gaia nem nunca trabalhou com LFM. Nem com a CMPorto, verdade seja dita.
5. Eu sou amigo pessoal do Carlos (como é público e notório), sou militante do PSD (idem) e, a exemplo do TAF, colaborei nas directas e nas legislativas da mesma forma que dei, dou e darei todo o meu apoio e conhecimentos técnicos aos amigos e candidatos do meu partido.
6. O registo web do Porto Forte foi feito por mim e pago (os 75 euros) integralmente pelo PSD Cidade do Porto. Nem sendo a minha empresa nem empresa minha fornecedora quem está a produzir e gerir o respectivo site.
7. Publicitarei nas minhas redes, como sempre o fiz em relação ao meu partido, tudo e mais alguma coisa e desde que concorde. Quanto mais não fosse por, na esmagadora maioria dos casos, serem pessoas das minhas relações pessoais.
8. Nas campanhas onde a minha empresa está presente, tudo é facturado e dentro das verbas da subvenção estatal.
9. Percebo bem as motivações de quem pretendeu, com sucesso, “plantar” esta notícia. Espero, em nome da igualdade de tratamento, que o Público vá verificar e, posteriormente, publicar todos os ajustes directos feitos pelas câmaras, empresas municipais e outros entes públicos a agências de comunicação e, pelo caminho, verificar se coincidem ou não com as que estão a trabalhar inúmeras campanhas autárquicas por esse país.
10. Não sou e penso que isso é público e até conhecido do Insurgente CEO da Nextpower – quem o é e com elevado profissionalismo é um conhecido blogger. E a Nextpower Norte não existe como empresa – até por isso, tudo o que afirmei antes para a Nextpower é válido para a marca Nextpower Norte.
10. Continuarei, com todo o gosto a publicitar e a produzir conteúdos para candidatos do meu partido e a utilizar a minha rede para os publicitar. A minha empresa e as minhas colaborações são públicas, sempre o foram e tenho muito orgulho por tudo o que fiz e tenho feito no mundo da comunicação.
11. Por último, deixo uma pergunta: acham que seria assim tão estúpido para fazer tudo às claras se existisse alguma coisa a esconder? Não acham, no mínimo, estranho?
Valia a pena esclarecer esta questão:
“A Nextpower não trabalha a campanha de Carlos Amorim”
“Aqui está a time-lapse final da apresentação do candidato Carlos Abreu Amorim (Gaia não pode Parar). Um trabalho que nos orgulha.” – NextPower Norte
Em relação ao número 11, aparentemente sim… Ou, se calhar, não é estupidez, é puro descaramento.
Pingback: A propósito da Nextpower e das camapanhas autárquicas do Porto e Gaia (2) | O Insurgente
“11. Por último, deixo uma pergunta: acham que seria assim tão estúpido para fazer tudo às claras se existisse alguma coisa a esconder? Não acham, no mínimo, estranho?”
Frank Abagnale Sr.: You know why the Yankees always win, Frank?
Frank Abagnale, Jr.: ‘Cause they have Mickey Mantle?
Frank Abagnale Sr.: No, it’s ‘cause the other teams can’t stop staring at those damn pinstripes.