Por toda a Europa, os cidadãos já acordaram para o lero lero do Socialismo: Gente rica, sempre a mesma, a pedir cada vez mais, para depois distribuir a seu belo prazer. Dizem que é pelos pobres, pelas crianças, e mais recentemente pelos cãezinhos. Na verdade é pelos amigos, pelos propagandeiros (“jornalistas”) e pelos grandes grupos económicos (hoje alinhados com a esquerda e a imprensa; o último foi o Pingo Doce, que hoje também já pode abrir no 1º de Maio e ter sede na Holanda sem a mínima crítica nos media). Um discurso “correcto” e “amigo” permite todo o tipo de abusos e roubos.
Itália e Grécia já arrepiaram caminho, mas nós na Ibéria é que continuamos a acreditar nos unicórnios, nas fadas e nos cantares da revolução.
Eu dizia “acordem”, mas creio que ou vamos pelo caminho alemão (inflação de Weimar tornou aquele país imune a esses erros), ou pelo caminho grego (Syriza já perdeu o lustro), ou teremos de passar por mais um ciclo PS – Bancarrota – PSD. Parece que este povo só aprende com catástrofes, e entretanto até conseguimos ver os socialistas a envelhecer perante os nossos olhos. Parece que é o nosso Fado.
como alguém dizia no outro dia, foi um erro não ser o Sócrates a executar o memorando da troika…
Até parece que o Saramago com a sua “Jangada de Pedra” foi um visionário.
(no mau sentido evidentemente)
Fantástico mapa, Ricardo.
Quanto à escumalha representada no post, era escusado. Preparava-me para jantar e… bem… acho que entende…😷
Com eleições democraticas porventura Portugal também já teria mudado. Em democracia todos os partidos teriam a mesma atenção dos media , as mesmas oportunidades de se dar a conhecer .Por cá as TVs promovem a s extremas esquerdas até á nausea , promovem os partidos socialistas (PS e PS(D) ) , promovem o CDS como direita quando este se classifica do centro . O resto não existe porque não aparece no pequeno ecrã . Por outro lado os eleitores não podem escolher os deputados porque estes já foram escolhidos previamente . Os eleitores que se recusam a entrar nesta farsa ( abstenção + brancos + nulos ) são completamente esquecidos e vigarizados pois as cadeiras que deveriam ser dos seus potenciais representantes são ocupadas por outros designados que abusivamente as vão ocupar .
Por outro lado , aldraba-se o povo dizendo que por exemplo o PS com ~1 100 000 votos tem 33% de representatividade , quando num universo de ~ 10 100 000 eleitores tem apenas ~10% de representatividade , o que não lhe dá legitimidade alguma para tomar decisões importantes para o país.
O socialismo em Portugal vai-se aguentando com estas manobras fraudulentas até pelo menos como diz o autor , á proxima banca rota com o PS(D) a limpar e possivelmente a ser “limpo” pelos efeitos dessa limpeza .
Ricardo,
Parece que este povo só aprende com catástrofes… — com que catástrofe e que lição aprendeu??!!?
Existem é povos que tem que ter DONO. Portugal é um deles. sempre o teve: Os monarcas, Salazar e após 10 anos “abandonado” pelo Marcelismo arranjou o PS. E como cão fiel não larga o dono. … A receita até é basicamente a mesma, futebol, fátima (novelas) e fado (programas de musica e festivais).
Eh pá no fundo acho bem. Cão que é cão não morde mão do dono.
Metam na cabeça, os portugueses são comunistas e serão-no por muitos anos. Não haverá bancarrota que mude isso. Já houve 3 e continuou tudo igual. Os portugueses acreditam genuinamente que será através do comunismo que o país se tornará melhor.
Aceitem isso.
Quem não é comunista só tem duas hipóteses, aguenta ou emigra. Isto não vai mudar porque vamos ser sempre pobres e vamos achar que o somos por causa dos outros. É um problema cultural, não sei se vem da inquisição, do Salazar ou do caralho mais velho mas a realidade é esta, o português é comunista e quer este Estado opressor e controlador.
Há 4 anos votei PAF e a PAF ganhou. Nessa noite uma amiga de uma amiga escreveu no Facebook que quem votou PAF era burro ou era estúpido.
Em 2019, tirando nós e os inteligentíssimos espanhóis, na Europa são todos burros ou estúpidos.
Pois é, os eleitores são estúpidos, ainda não perceberam que votando à direita era muito melhor para o país… embora já tivessem a experiência de ser muito pior para si próprios…
Já disse num comentário a outro post que para correr com essa turma só com duas coisas em simultâneo: mais uma bancarrota e uma oposição decente. A primeira não vem tão cedo por causa do BCE. A segunda não existe e não dá sinais de vir a existir nos próximos anos.
Simplesmente não há direita no retângulo. Aquilo que se convencionou chamar de direita é patético. PSD e CDS são “PS” light, provam-no sempre que têm oportunidade de governar. Os pequenos que surgiram nos últimos tempos e que poderiam, como aconteceu noutros países, substituir os velhos são agrupáveis em três categorias: ou são tristes (Chega) ou coisa nenhuma (partido do Santana Lopes) ou engraçadinhos e inofensivos (IL).
Talvez com mais 2 ou 3 bancarrotas apareça finalmente uma direita com cojones que perca o respeitinho ao politicamente correto. Mas é melhor não criar expectativas…
O ùnico partido de verdadeira Direita em Portugal é o PNR.
O eleitorado só vai aprender quando passar por um ciclo PS-bancarrota-PS: é preciso que, pelo menos uma vez, seja este partido a arcar sozinho as consequências da sua incompetência/criminalidade. O problema de Passos Coelho foi, inexplicavelmente (quer dizer, eu compreendo: influência da maçonaria), não ir debitando para a opinião pública todo e qualquer buraco que fosse encontrando nas contas públicas. Assim, o povo só se recordava da boa-vida até à bancarrota (PS) e do aperto durante a correcção (PSD). Eu lembro-me bem de, no segundo ano da governação de Passos, ouvir no barco alguém queixar-se de que “o Sócrates podia ser um criminoso mas, pelo menos, no tempo dele vivíamos muito melhor”.
Já agora, a fotografia que ilustra este texto bem podia ter como legenda “O Triunfo dos Porcos”.
Podem postar a fonte do mapa sff?
Embora a conclusão da La La Land seja pertinente, o post ignora os motivos pelos quais muitos dos países votaram à direita, e não necessariamente de forma liberal, nomeadamente Hungria, Polónia, França, Itália e o caso específico do R.U..
Ricardo, onde é que os italianos “arrepiaram caminho”? As ideias do Sr. Salvini não são de molde a guiar a Itália no caminho da responsabilidade, como se tem visto. Quanto ao “PS- bancarrota – PSD”, também já vimos o inverso, na primeira metade dos anos 80.
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