“Ricardo Arroja é cabeça de lista do Iniciativa Liberal às Europeias” (cfr. aqui).
Foi com muita honra e sentido de missão que aceitei o convite do Carlos Guimarães Pinto para encabeçar a lista do Iniciativa Liberal às europeias de Maio próximo. Entendi que havia chegado o momento de passar das palavras aos actos e que, depois de muitos anos de intensa contribuição para o debate público, era a altura de entrar na acção política. O projecto político do Iniciativa Liberal, tendo como trave mestra a ideia de empossar as pessoas e a sociedade civil, colocando o Estado como agente subsidiário, traduz em pleno as minhas convicções. Não poderia, portanto, estar noutra companhia.
O Iniciativa Liberal é pela liberdade de escolha das pessoas. É pela redução da carga fiscal que sufoca o cidadão comum. É por uma alternativa de governação. Desde o 25 de Abril, Portugal tem sido governado pelos partidos do bloco central que, contribuindo decisivamente para a estatização do país, acabaram transformados em centros de interesses. Para as elites políticas e suas clientelas ficaram os proveitos, para o cidadão comum ficou a factura e a desilusão. A perversidade do “centrão” chega-nos diariamente na forma de suspeitas de corrupção, da falência da coisa pública e na captura do Estado. Prometeram-nos o Estado como a solução, mas ele é cada vez mais o problema.
A Europa constitui uma enorme oportunidade para Portugal, que sem o mercado comum, e a livre circulação de pessoas, capitais, bens e serviços, seria hoje um país fechado e mais atrasado. A Europa é um espaço de liberdade, segurança e justiça. É uma influência positiva em domínios nos quais o nosso país tem ainda muito por onde evoluir. É o caso da transparência, da justiça, da exigência cívica, da concorrência, e da cultura do mérito. Mas a União Europeia e as suas directivas representam também a burocratização da economia, que paralisam a iniciativa empresarial, e a centralização de políticas, que tendem a beneficiar os países do centro em prejuízo dos da periferia.
O desafio de colocar o Iniciativa Liberal no Parlamento Europeu é considerável. Que ninguém tenha dúvidas. Mas é um desafio que abraço com entusiasmo. Sempre fui por um bom debate de ideais e agora não será diferente. Nesta fase da minha vida, para além da responsabilidade que sinto enquanto “opinion maker” de longa data, considero que profissionalmente e pessoalmente estou preparado para este primeiro embate político. O apoio da minha família, em particular da minha mulher, e também dos meus filhos e das minhas filhas, no pouco que crianças de tenra idade são capazes de compreender, foi essencial. Não tomaria esta decisão sem eles. Em parte, também é por eles.
Não entendo a nossa direita e centro direita mais ou menos liberal! Continua a dar o “ouro ao bandido ” dividindo-se em Iniciativas liberais, Alianças e outras, em vez de se unir, em vez de criar uma verdadeira “frente comum” de combate, e esquecendo as ambiçõezinhas pessoais. Que diferença da nossa vizinha Espanha que consegue encher Madrid quando toca a rebate! E lá está a tocar! Por cá nossa direita deve encher umas mesas de café quando muito!O Costa como sempre ri seráfico… Pudera!
Vamos a isso Ricardo! É hora de fazer política de forma diferente e é hora das ideias liberais terem resultados práticos. Cresci a ler muito do que pessoas como tu e o Carlos Guimarães Pinto escreviam aqui nO Insurgente. É um prazer poder ajudar-vos.
Claro que nada tenho contra Ricardo Arroja que leio e vejo na televisão com interesse e grande parte das vezes concordância! Apenas lamento a dispersão de votos o que cada vez torna mais difícil desalojar esta esquerda “sucio” / bloco/ comunista que que nos vai destruindo os valores e a carteira! E já agora fico sempre de pé atrás e muito céptico em relação ” a fazer politica de forma diferente”… Já o PRD dizia isso nos idos oitentas…
Uma lufada de ar fresco no pântano nauseabundo que se transformou o nosso espectro político.
Nao percebo porque censuraram o meu comentário, totalmente respeitodso.
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Ricardo, boa sorte.
Irei votar num partido que seja abertamente contra o falado Imposto Europeu. Penso que será o caso, mas há que tirar as dúvidas.
Um exercício em inutilidade. Mas as melhores das sortes para si.
Nunca percebi esta conversa dos Libertarians/liberals . De certeza que conhecem o modo como funciona a politica, certo? O povo, que e burro e ignorante mas não o deve ser ao ponto de não saber escolher as suas elites. E essas elites, presumivelmente mais cultas/Inteligentes/capazes, tem a incumbência de manter os políticos em ordem e garantir a conservação das liberdades e garantias do povo (porque é deles que emana o seu status). Estes últimos, os políticos, cuja única função é gerar narrativas que garantam a unidade do povo enquanto entidade e gerir os eventos da vida social, económica e politica do pais, não podem ter os pruridos das elites. – Como lidar com o caos da vida, gerar uma narrativa coerente e ainda dizer a verdade. Not doable.
Os libertarian, não possuindo o condão de gerar narrativas (porque sacrificam as narrativas aos factos — crime) não devem ter a tentação de se tornar um partido politico.
Os Libertarian, não possuindo o condão de resumir a sua vida ao hedonismos como o restante povo consegue, estão sobre a obrigação de ter participação ativa e assumir a responsabilidade de influenciar os eventos e as narrativas dos políticos.
Se não podem ser o primeiro e o segundo então qual o papel a que deviam estar remetidos? – permear todos os partidos à direita da esquerdalhada para garantir que as narrativas criadas são equilibradas, factuais, etc, etc.
Que raio lhes passou pela cabeça nesta conversa dos partidos? Não é a vossa praia!!
Nota: isto é um mero comentário. Não é fácil explicar isto num mero comentário.
É isso mesmo pela redução da carga fiscal que sufoca o cidadão comum. Agora posso vos perguntar se vão renuciar ao salário chorudo de 20 mil por mês e mais regalias pago do bolso do zé, ao vão fazer como todos os outros e metê-lo no bolsinho, mais um obrigadinho patetinhas, e tomem lá mais demagogia neoliberal barata ?
É este que é o vosso lider internacionalista anti-estatista politico ?
É a este tipo da “direita” que vocês andam a cheirar o cú
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Existem diferentes tipos de socialismo. O conservador (cds) o social-democrata (psd) o marxista (ps) e o do tipo soviético (be e pcp). Infelizmente ainda há quem pense que a social-democracia é a alternativa ao socialismo…não é votando em partidos de cariz socialista que se cria alternativa ao socialismo. Um verdadeiro embuste!
O IL é uma esperança para se sair do estatismo e do intervencionismo, a caminho da Liberdade. Força Ricardo Arroja!
A IL com o CGP mudou do dia para a noite; nesta eu posso votar e o meu voto para as europeias ficou agora decidido. Mas parem lá de se imiscuir tanto nas liberdades pessoais de cada um e de pegar em bandeiras do BE e ponham a “coisa” mais amiga de liberais conservadores…
” A Europa é um espaço de liberdade, segurança e justiça”
Há muitos indícios de que esta frase não é totalmente verdade ou , pelo menos há vontade e projectos de controle tipo “união sovietica”.
De qualquer maneira , para Portugal , tem sido um travão á prepotencia , ao desvario , á ruina e á miséria , porque temos tido maus governantes, incompetentes e até criminosos .
Nunca votei em nenhum partido porque recuso-me a votar num mal menor .
Desta vez , parece-me que a IL é a favor do mercado livre , da liberdade individual e do dinheiro não manipulavel .Estas tres premissas devolvem a soberania ao cidadão , pelo que apoiarei a IL.
Compreendo a aposta da IL em alguém como o Ricardo para cabeca de lista às europeias mas lamento que se afaste do hemiciclo Nacional alguém a quem reconheço qualidades para ajudar a mudar o país. Que seja uma estratégia vencedora. Se o Ricardo vai para Estrasburgo quem é que a IL irá colocar por Lisboa, Porto e Braga? Estou curioso e esperançado.
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