Assumindo que a carga fiscal é sensivelmente igual à do ano passado (e uma vez que não consegui encontrar nenhum estudo relativamente a 2017), celebra-se hoje em Portugal, dia 15 de Junho, O Dia da Libertação de Impostos. O Dia da Libertação de Impostos representa o dia em que em média os trabalhadores deixam de trabalhar para o estado (apenas para pagar impostos e assim cumprir as suas obrigações fiscais) e passam a trabalhar para si. Na prática, somos todos trabalhadores do estado durante quase meio ano.
O gráfico abaixo representa a evolução do número de dias de trabalho necessários apenas para o pagamento de impostos desde 2000 (fonte, fonte, fonte, fonte, fonte, fonte e fonte).
os trabalhadores deixam de trabalhar para o estado e passam a trabalhar para si
É uma dicotomia errada, dado que o Estado presta muitos serviços à população, tal como até o liberal mais clássico reconhece. Presta serviços de justiça e de segurança externa e interna. O estado moderno presta também muitos outros seviços (de educação, saúde e assistência social).
Não trabalhamos para um monstro devorador, trabalhamos para serviços comunitários que têm de existir.
No segundo gráfico pode ver-se que os tempos de Sócrates foram maravilhosos, o número de dias necessários para pagar os importos baixou consideravelmente em 2009 e 2010. Penso que o João Cortez deve estar agradecido a Sócrates por esse facto.
O estado tem engordado sucessivamente ano após ano , roubando cada vez percentagem do produto do trabalho dos portugueses ; Este tipo de escravatura ,é por analogia com o sapo numa panela de agua a ferver , o caminho lento para a miséria , com baixíssimas taxas de crescimento com justificações demagógicas como as do comentador socialista anterior.
Hoje começa também a contagem dos dias que o país mafioso vai demorar a reagir ao conteúdo da entrevista de ontem do empresário Patrick Monteiro de Barros na SIC, sobre as pessoas que geriram este país em modo “Aveiro”. É como dizia um procurador: não há lá nada.
Trabalhamos para o Estado meio ano, portanto é semi-escravatura. É como “dar” metade dos proventos aos Corleone em troca de “protecção”. No entanto, e na opinião de muitos “dotôres”, a partir de hoje é que começamos a trabalhar para o patrão errado.
Tivemos o habitual apologia da Violência do “Estado Ético” que tanto Comunistas como Fascistas admiravam vinda de Luís Lavoura a quem pensa diferente dele.
Luís Lavoura diz que “têm de existir”. Não aceita a objecção de consciência de outras pessoas não participarem em coisas com que não concordem.
O que queria, e falo por mim, era o gráfico que mostrasse o actual fim da austeridade. Onde ele anda ?
É um roubo! Mas há quem goste de ser roubado. Possivelmente, porque xuxam.
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