Não havendo venda do Novo Banco, o valor emprestado pelo Estado ao Fundo de Resolução terá de ser inserido no défice orçamental de 2014. Os militantes do Partido Socialista parecem muito “felizes” com esta notícia…
Porém, essa parte do défice será reembolsada pela banca portuguesa (em conjunto com o recebido com a eventual venda do Novo Banco). O contribuinte pagará, deste modo, o montante respeitante à quota-parte da Caixa Geral de Depósitos. O restante será pago pelos accionistas dos outros bancos (e provavelmente também os seus clientes através de juros e comissões mais altos).
Os défices dos anos de governação PS (e a consequente bancarrota que afectou todos os anos seguintes) foi e será paga totalmente pelos contribuintes.
O Insurgente 
O défice começou com Cavaco (um absurdo) e a divida galopou até aos valores atuais… a solução é uma nova Grécia! Os politicos são incompetentes e estes são irresponsáveis! Venha o diabo e escolha … mas entre subserviência e emacipação prefiro a segunda hipotese
bike, em 41 anos de democracia sempre tivemos défices 😉
@bike
«entre subserviência (remediada) e emacipação (na miséria)» eu prefiro a primeira hipótese.
BZ,
As paridades (situação líquida) no Novo Banco andam pelos 5400 milhões de euros, e dá lucro. Os chineses e os americanos, confiados na pressa do Governo para vender antes do fim do ano, ofereciam metade desse valor. No dia seguinte esperavam quase de certeza vender pelo dobro, disperso nas bolsas internacionais, e enfiar um cacau rápido no fundo do bolso. A este tipo de operação até eu me candidato.
O Governo, e muito bem, resolveu esperar e vender mais tarde, melhor.
Se o Novo Banco for vendido por 5000 milhões de euros, o Estado lucrará mais de 500 milhões de euros. Em boa verdade, o Estado já recebeu cerca de 300 milhões em juros da operação.
Os iluminados da esquerdalha arranjaram mais uma chusma de meias verdades para continuar a mentir.
Francisco Miguel Colaço, foi o Banco de Portugal que resolveu não vender. 😉
O valor do Novo Banco parece-me que seja bastante menor. Aliás, a previsão da necessidade de aumentar os capitais próprios para melhorar rácio de liquidez isso sinaliza.
isso és tu que tens um rendimento e um emprego (penso eu) … eu nada tenho, nada tenho a perder. A solução é trafico de droga ou então roubar… sabes é que nem desempregado sou aos olhos deste estado de merda PSD que temos. Não tenho subsidio, não tenho RSI, não tenho nada, nada elegível para ser contabilizado como desempregado. Nesta corja nunca mais…. jáo fiz 2 vezes chegou muito bem… dos 20% de desempregados …estes espertalhaços à portuguesa contabilizam 13%… fora os 200.000 que fugiram e os 250.000 que nada têm … este governo é o máximo!! só ao tiro
Já escrevi isto, por mim reforçava-se o Capital no montante necessário (ouvi falar em mil milhões) através de um empréstimo obrigacionista ao Fundo, por 3 anos, os Bancos subscreviam e o Fundo acrestava um Spread a ser pago pelo Novo Banco.
Ganhavam todos.
Um plano de reestruturação, um saneamento das imparidades, podiamos subir o valor rápidamente.
Oh Bike, mas qual a tua formação? Isso é importante para saber algo mais.
«fora os 200.000 que fugiram»
Fugiram o c******! Eu não fugi, saí do país, deixei a família aí, e fui à luta. Não fiquei em Portugal a mendigar e a queixar-me.
Saí daí com emprego mas com perspectivas e reconhecimento nulos, coisa que mudou drasticamente agora que estou num país “civilizado”.
Mas a cultura empresarial portuguesa é que é a culpada desta emigração qualificada, não o governo. O governo não tem que criar empregos, tem que dar condições para que os privados o criem.
PG, tiveste muita coragem, eu não sei se conseguia, só enfrentando o problema.
PG,
«Mas a cultura empresarial portuguesa é que é a culpada desta emigração qualificada, não o governo.»
Dificilmente com os impostos ao nível que temos e com a corrente ameaça de um Costa Catástrofe de andar a subir o IRC e de mandar as finanças portuguesas ao Biafra alguém irá arriscar em projetos de produtos de alta tecnologia que sejam dificilmente relocalizáveis.
Isto é, um dia até a Bial se manda deste país. Já faltou menos.
BZ :
“Porém, essa parte do défice será reembolsada pela banca portuguesa (em conjunto com o recebido com a eventual venda do Novo Banco).
(….)
Os défices dos anos de governação PS (e a consequente bancarrota que afectou todos os anos seguintes) foi e será paga totalmente pelos contribuintes.”
Justissimo !
E mesmo assim ainda vota “nulo” ??!…. 🙂
BZ,
O valor da situação líquida foi obtido num jornal diário e provém do Bando de Portugal. Os lucros vieram a público há uns meses atrás, se a memória não me falhar. Ora, comprar 5000 milhões de euros com menos de 4 mil milhões de euros é um g’anda negócio.
O aumento de capital é necessário porque o Novo Banco tem muito negócio. Só passará os testes de stress se tiver mais alguma disponibilidade em caixa como reserva fraccionária. Não vejo isto como um mal.
O Baptista da Silva tem muita razão e fez uma boa sugestão. De qualquer forma, se o Novo Banco se mantiver na órbita do Estado até poder ser vendido por um preço mais justo não está senão a dar lucro ao Estado. E bem calhando, no próximo ano podemos ter a sorte de o vender por mais de 5 mil milhões de euros, e com isso encaixar mais de 500 milhões de euros no entretanto. (Ó que chatice!) Convenhamos que, mesmo que eu em princípio deteste salvar empresas privadas com dinheiros públicos, esta intervenção está a léguas do resgate do BPN ordenado por Sócrates.
«Oh Bike, mas qual a tua formação?»
Pelo modo como escreve, a primeira palavra que me vem à mente não é exactamente formação.