A crise da imprensa escrita (V)

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The Simple Things, magazine Carto, Conflits, Standpoint, The Oldie, The Good Life e, desde Dezembro, a 1843, um relançamento do Intelligent Life da Economist. O que é que todas estas revistas têm em comum? São mensais, bimestrais ou trimestrais.

Há muito tempo que tenho vindo a dizer que os jornais diários em papel têm os dias contados. A informação diária corre demasiado depressa para que haja tempo para o velho hábito de comprar o jornal na banca e lê-lo calmamente. Aconteceu o mesmo com os vespertinos, quando acabaram a Capital, o Diário Popular e o Diário de Lisboa.

Vem isto a propósito do fim da edição em papel do Diário Económico. O futuro da imprensa escrita (em papel) está nas publicações com pouca periodocidade, sejam temáticas, como a Conflits ou a Carto, ou abarquem um leque muito variado de assuntos e temas, como a Oldie, a Stanpoint e a Good Life. Essencialmente são revistas para quem gosta de ler; de ler ideias novas, conhecer tendências e estar profudamente a par do que se passa por esse mundo fora.

Em Portugal continuamos à espera que se aposte neste novo mercado.

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A crise da imprensa escrita

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4 pensamentos sobre “A crise da imprensa escrita (V)

  1. Luís Lavoura

    Em Portugal continuamos à espera que se aposte neste novo mercado.

    Se o André acha que aí há mercado, por que é que não investe o seu próprio dinheiro nele? Crie uma revista, André!

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