O que disse o PCP sobre o PS nos últimos anos?

2011: “Líder parlamentar do PCP na última legislatura diz que o seu partido não está disponível para alianças com os socialistas mesmo que estes necessitem da CDU para governar”

2012: “Deputados do PCP acusam PS de estar amarrado a políticas de direita”

2013: “Líder do PCP acusa PS de estar do lado da política de direita”

2014: “PS continua agarrado à política de direita”, acusa PCP

2015:

Fevereiro – O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, frisou hoje que aquele partido não está disponível para se juntar nas próximas legislativas ao PS que, acusa, tem uma “ambição de poder absoluto”.

Abril – PCP lamenta que PS queira prosseguir “política de direita”

Maio – CDU acusa PS e PSD de votarem juntos em Bruxelas contra os interesses do país

Junho – PCP acusa PS, PSD e CDS de submissão à União Europeia

Agosto – “PS no Governo sempre fez uma política de direita”, acusa Jerónimo de Sousa

Setembro – CDU recusa “fazer um jeitinho” ao PS 

Outubro – uma imagem vale mais que mil palavras: 

Captura de ecrã 2015-10-14, às 17.17.23

 

20 pensamentos sobre “O que disse o PCP sobre o PS nos últimos anos?

  1. tina

    Grande vendido esse Jerónimo, que ainda julga que dá lições de moral aos outros, aos berros na AR. Não há partido mais hipócrita do que o PCP.

  2. tina

    Bom post, bom serviço público. É por isso que a esquerda vem diminuindo, os blogues expõem-lhes as carecas todas.

  3. gracacantomoniz

    Tanto quanto sei não é este blogue que formará governo. Imagine a maravilha que era os Insurgentes no governo! O Luís Lavoura, ia adorar, não ia?

  4. jorge

    E o que disse Carlos César em 2006 quando ganhou as primeiras eleições nos açores e PSD+CDS tinham mais deputados?

  5. jorge

    E o que disse Carlos César em1996 quando ganhou as primeiras eleições nos açores e PSD+CDS tinham mais deputados?

  6. Lufra

    As cobras matam abraçando!
    Só não sei qual dos dois é a cobra maior!
    Mas que um deles morre, ai morre, morre!

  7. João de Brito

    Não entrem em pânico.
    Afinal, é só a possibilidade (ou já será uma probabilidade?) de um governo de centro/esquerda.
    Tanto medo da diferença, porquê?!
    Pelas últimas notícias, parece que os mercados não estão tão preocupados.
    Será que aqui há mais papistas que o papa?!

  8. tina

    “Pelas últimas notícias, parece que os mercados não estão tão preocupados.”

    Ninguém está preocupado porque não vai acontecer. Imagine o que seria uma coligação de centro-direita ter ganho as eleições e o país ser acabado governado à extrema esquerda, não lhe parece totalmente absurdo? Achas mesmo que Cavaco daria posse a um governo de extrema esquerda sem qualquer legitimidade política? Seria o fim do mundo em cuecas!…

  9. Baptista da Silva

    “Imagine a maravilha que era os Insurgentes no governo! “, GraçaMoniz. A direita está sem opções, a ala liberal não existe em Portugal, não digo que liberal seja direita, mas esquerda não o será.

    Gostava de ver um partido liberal, óbviamente que não pode reverter todo o Sistema em pouco tempo, mas dá para o fazer.

    Dou um exemplo, baixou-se o IRC e a colecta aumentou, milagre?

  10. PiErre

    A situação pós-eleitoral do PS em relação à PàF é semelhante à do PCP em relação ao PS. Será que o Jerónimo de Sousa ainda vai liderar a maioria de esquerda e ser nomeado primeiro ministro?

  11. Inácio P.

    Em sã consciencia e tal como os três grupos de pró-estalinistas colocaram a coisa, acho que deve deixar-se o oportunista Costa “governar”,não só porque em breve se estampará mas, também, porque os dois partidos lenino-fascistas vermelhos mostrarão a sua verdadeira face e as contradições hipócritas que o seu cinismo político traz consigo. De uma vez por todas os cidadãos portugueses verão o que “a casa gasta”e, tal como no fim do PREC correrão com eles para sempre. Costa é um arrivista menor, mas Jerónimo a Catarina são dois sujeitinhos prejudiciais, que morderão o pó definitivamente uma vez postos prova. Deixem-nos devorar a sua própria peçonha!

  12. Joaquim Amado Lopes

    João Ferreira do Amaral, no 31 da Armada, coloca uma questão interessante:
    http://31daarmada.blogs.sapo.pt/o-que-sera-mais-facil-6649152
    “(O que será mais fácil?) Encontrar 9 deputados do PS preocupados com o interesse nacional, com os princípios doutrinários e com a sobrevivência do seu partido ou convencer o grupo parlamentar a sacrificar tudo isso em favor de um triste expediente para salvar a pele do líder?”

    Em vez de procurar um entendimento com António Costa, algo que já parece completamente fora de questão, Pedro Passos Coelho pode procurar identificar um pequeno grupo de deputados do PS (chegam 9) que estejam dispostos a colocar Portugal à frente do ego do “digo tudo e o seu contrário” e viabilizar o Programa de Governo e Orçamento da coligação PSD+CDS.
    Se fôr um grupo suficientemente grande (chegam 17), nem precisam de votar a favor, basta absterem-se. Pedro Passos Coelho até pode prometer-lhes (parte d)o que ofereceu a António Costa para eles terem argumentos para defender a sua “traição”.

    Muito provavelmente António Costa seria arredado da liderança do PS e, dependendo de quem o substituísse, far-se-iam novas contas. E se fosse esse grupo a retirar a liderança a António Costa até poderiam usar a “traição” para reconquistar algum eleitorado do centro.

  13. tina

    “As piscadelas andam a pôr o pessoal nervoso.”

    Não é as piscadelas, Maria, é´a falta de sentido de estado, a falta de princípios de alguém que se está nas tintas para o país e para as pessoas, tudo o que quer é salvar a própria pele e depois de uma derrota tão vergonhosa ainda julga que manda. Costa revela-se todos os dias mais e mais velhaco. Os portugueses revelaram um bom instinto ao não votarem nele

  14. tina

    “Muito provavelmente António Costa seria arredado da liderança do PS e, dependendo de quem o substituísse, far-se-iam novas contas.”

    Claro que ele será arredado da liderança, JAL, daqui a 3 meses Costa já não existe. Essa fação suja e extremista do PS está a acabar, até mesmo João Galamba se tem retraído ultimamente. O PS tem muito mais hipóteses como um partido moderado do que como um partido radical e eles sabem isso. Se Seguro estivesse lá, muito provavelmente o PS teria ganho. Tudo o que a coligação tem a fazer entretanto é ser paciente e entrar no jogo, mas sem deixar humilhar-se claro.

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