António Costa contra governo de convergência de esquerda

No seguimento das novidades de hoje, o  António Pedro Barreiro descobriu um tesourinho em que António Costa, militante do PS, rebate dos argumentos do agora António Costa, líder do PS:

“Os portugueses conquistaram um direito a que não podem nem devem renunciar: o direito a que os governos não sejam formados pelos jogos partidários, mas que resultem da vontade expressa, maioritária, clara e inequívoca de todos os portugueses.”

8 pensamentos sobre “António Costa contra governo de convergência de esquerda

  1. JP-A

    Começa a ser muito difícil tecer comentários sobre este artista, mas que ele tem mais de uma cara não há dúvidas. Quero é ver como vai o PS livrar-se dele.

  2. Em rigor, ele está tanto contra o governo de convergência de esquerda como contra qualquer governo possivel ou imaginário que saia deste parlamento (note-se que, ao por a fasquia em 1987, ele está também a excluir governos minoritários do partido mais votado – como em 76 e 85 e coligações à posteriori mesmo envolvendo o .partido mais votado – como em 78 e 83)

  3. tina

    Estamos a viver História, estes tempos serão lembrados como a era mais negra da história do PS, em que um mafioso do PS tomou de assalto o partido e queria também tomar de assalto o país. Não tardou muito em ser corrido da liderança do partido, apesar dos protestos do seu padrinho Bochecha e do apoio de vários capangas. O PS começa então uma nova fase, limpa e renovada, mas os danos causados pelos antigos líderes tinham sido tão devastadores que o partido não conseguiu ganhar nenhumas eleições senão em 2052.

  4. Troufa de Barros

    Digamos sem subterfúgios: Costa é um indivíduo politico sem caracter, ou melhor: tem um caracter para todos os pontos cardeais que lhe granjeiem mando para se safar de uma incómoda realidade – ser ele um medíocre como político e um mau cidadão enquanto objecto de ética.Um catavento moral, que elogiou o Siryza quando lhe pareceu convir, que fingiu que não o mimara,que anavalhou cirurgicamente Seguro, que lambeu as botas a Sócrates e que fará tudo o que necessário fôr para não ser corrido, como merece, para o caixote de lixo da História como dizem os seus putativos aliados. Um sujeito muito desagradável, diga-se, sem acinte mas frontalmente um capacho da ideologia que é a dele: não se demitir e pronto, num trejeito adolescente de aprendiz de feiticeiro. Vaticino-lhe tempos maus, pois a sua característica própria mais tarde ou mais cedo vai liquidá-lo. É o que espera estes tipos cuja horizontalidade ética os fere a seu devido tempo.

  5. Pingback: Paulo Portas defende governo de convergência de esquerda | O Insurgente

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