Just say OXI

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26 pensamentos sobre “Just say OXI

  1. Simão

    Vamos ver:

    1 – Tsipras ganha as eleições defendendo o fim da austeridade
    2 – Seis meses de blá-blá-blá, road show e eintermináveis reuniões
    3 – A situação degrada-se
    4 – Os bancos fecham e estabelece-se controlo de capitais
    5 – As Insitituições e a Grécia não chegam a acordo sobre o novo pacote
    6 – As Insituições retiram a proposta da mesa
    7 – Tsipras volta a Atenas e convoca um referendo para referendar….as propostas que já não estavam em cima da mesa
    8 – Tsipras apela ao OXI às propostas que já não estavam em cima da mesa
    (Varoufakis demite-se após Tsipras ter rejeitado a sua proposta, na prática, de saída do Euro*)
    9 – O OXI ganha.
    10 – Passados dias Tsipras chega ao grupo dos “Eurotontos” e propõe mais ou mesmo as mesmas propostas a que o povo tinha dito OXI
    11 – Os “Eurotontos”, ao fim de 17 horas, chegam a acordo com Tsipras com um pacote muito mais duro que o anterior
    12 – Tsipas regressa a Atenas para aprovar um pacote no qual não acredita e é contra (Na prática torna-se PM e, ao mesmo tempo, líder da oposição 🙂 )
    13 – Parte da coligação no poder na Grécia vota contra o pacote mas diz apoiar o governo
    14 – OS deputados da coligação no poder em Atenas que votam sim, dizem não acreditar no pacote mas apoiam o governo
    15 – Varoufakis vota contra o pacote mas diz apoiar Tsipras
    16 – O FMI não acredita no pacote e diz que ou se perdoa uma substancial parte da dívida grega ou se suspendem os pagamentos por 30 anos (lol)
    17 – As Insitituições não acreditam no pacote
    18 – O Wolfgang assume:
    http://economico.sapo.pt/noticias/ao-minuto-saida-temporaria-da-grecia-do-euro-continua-a-ser-a-melhor-opcao_223768.html

    Ou estão a gozar connosco, ou estão todos loucos ou então já metiam mais tabaco naquela cena 🙂

  2. Simão

    Eis as razões da saída de Varoufakis, segundo o próprio (embora continue a apoiar Tsipras mas sem acreditar no pacote no qual ninguém parece acreditar 🙂 :

    *http://www.infogrecia.net/2015/07/varoufakis-abre-o-livro-voce-ate-tem-razao-mas-vamos-esmagar-vos-a-mesma/

  3. Infelizmente neste braço de ferro além de haver uma vítima gravemente amordaçada, o povo grego, não nasceu qualquer esperança que doravante algo melhore para qualquer ou povo, para fortalecer a solidariedade na eurozona ou crescer a justiça económica na UE… penso que entrámos num campo em que só se perspetiva um futuro pior para todos.

  4. Miguel Noronha

    “Infelizmente neste braço de ferro além de haver uma vítima gravemente amordaçada”
    Os culpados pela situação actual são eles. Ninguém os obrigou a executar as políticas que os levaram à bancarrota nem a aceitar os acordo.

    Quem por mistério desconhecia aprendeu (espero) que a solidariedade para nós representa sacrifícios de terceiros. Acreditavam que era ilimitada?

  5. Simão

    “Os culpados pela situação actual são eles. Ninguém os obrigou a executar as políticas que os levaram à bancarrota nem a aceitar os acordos.”

    Certo. Não esquecer então as DÉCADAS de desvario do PASOK e da ND alternadamente.
    A actual coligação de governo em Atenas foi apenas a “cereja no topo” do bolo.

  6. Miguel Noronha

    Não me esqueço, Convém também não esquecer que em 5 meses transformaram um saldo primário positivo e uma economia que voltava a crescer num caos. Se tivessem tido mais tempos…

  7. Simão

    O único coerente, concorde-se ou não com ele, foi Varoufakis que, na noite do referendo, após os resultados, na prática propôs o princípio do caminho da saída do Euro. Tspiras chegou-se atrás. Demitiu-se.

  8. Não, não acreditava que a solidariedade era ilimitada, tal como não acreditava que era impossível cortá-la totalmente de uma hora para a outra atirando as culpas todas só para um lado, como se aí não houvesse também inocentes e se como assim tivéssemos garantido um futuro melhor para todos os outros. Neste momento só vejo sombras sem luzes. Vejo muitos que partilham as minhas ideias políticas contentes com o esmagar do Syriza, eu vejo mais do que isso, gente a açambarcar com as culpas de todos e outros alegres por se vingarem como se não tivessem culpas também.

  9. Miguel Noronha

    Pelo meio andou a prometer coisas que nunca poderia cumprir e a anunciar a iminência de acordos inexistentes. Mas foi um tipo coerentemente errado.

  10. Simão

    “…com o esmagar do Syriza,….”

    Mas continuam no governo 🙂 e, na me admirava nada se ganhassem as próximas eleições.
    A sociedade grega (que conheço) é muito diferente da nossa e nem sequer é um Estado completamente “funcional”, no sentido clássico do termo.
    A actual situação deve-se, também, às graves disfunções da sociedade grega como um todo e a legislações anacrónicas (algumas não lembram a ninguém e parecem saídas de um filme de ficção e nunca NENHUM governo as alterou).
    A economia paralela é 50% do PIB, estima-se….. o Estado não consegue cobrar impostos de forma funcional (a corrupção é endémica) e fugir ao fisco é um desporto nacional 🙂

    Só entraram no Euro porque toda a malta fechou os olhos às contas “marteladas”

  11. Miguel Noronha

    O que eles fazem no seu país é problema deles. Mas se querem participar na ZE tem de cumprir regras. Se não querem pode sair.
    Acrescento que com outro conjunto de políticas seria uma solução bastante superior à permanência no euro.

  12. Simão

    “Acrescento que com outro conjunto de políticas seria uma solução bastante superior à permanência no euro.”

    Também eu. Não compreendo porque os quiseram fazer ficar a todo o custo. Deveriam ter saído quando, há cinco anos, George Papandreou chegou ao governo e encontrou as contas de tal forma “marteladas” que teve que pedir um bailout.
    Tinha sido bem melhor para eles (após os choque inicial já estariam em recuperação) e para nós. É o que dá o custumeiro “kick the can” da UE….

  13. maria

    E o radical sou eu?????????????
    “Varoufakis explica também o episódio da sua “expulsão” da reunião do Eurogrupo em junho. Quando chamou a atenção de Dijsselbloem que as declarações do Eurogrupo têm de ser aprovadas por unanimidade e que ele não pode convocar uma reunião excluindo um dos membros, “ele disse: Tenho a certeza de que posso. Então pedi um parecer legal. Isso criou alguma confusão. A reunião parou cinco ou dez minutos, os funcionários falavam uns com os outros ao telefone e acabou por chegar um responsável dos assuntos legais ao pé de mim a dizer-me isto: Bom, o Eurogrupo não tem existência legal, não há nenhum tratado que tenha previsto este grupo”.”

  14. Simão

    “…o Eurogrupo não tem existência legal, não há nenhum tratado que tenha previsto este grupo”

    Ahahahahhahahah

  15. lucklucky

    “Não, não acreditava que a solidariedade era ilimitada, tal como não acreditava que era impossível cortá-la totalmente”

    Você pensa no que escreve? Então você julga que um empréstimo a juros muito mais baixos que o mercado é o quê?
    Já agora os subsídios da União deixaram de chegar à Grécia.

  16. Simão,

    «A actual coligação de governo em Atenas foi apenas a “cereja no topo” do bolo.»

    Estaria certo, Simão, se o Samaras não tivesse deixado 1) superavite nas contas, 2) taxa de crescimento de 1,5% e 3) desemprego a descer.

    Culpe o PASOK. A Nova Democracia não reformou o Estado, mas não é responsável pelo seu descalabro.

  17. Lucklucky,

    «Já agora os subsídios da União deixaram de chegar à Grécia?»

    Ficaria de sobremaneira feliz se eles deixassem de chegar a Portugal. Nada de dinheiros à discrição de criteriosos (derivado do inglês ‘critters’ neste caso) partidarísticos, cujas aplicações em rotundas e centros de congressos no meio de nenhures acabam por subjugar-nos em comparticipações nacionais e, pior, despesas de manutenção.

    Sem os famosos subsídios a distorcer a economia estávamos a crescer muito mais. Quantas vezes não ouvimos nós que certa obra, estulta e perdulária, tinha de ser feita «para aproveitar os fundos europeus»?

  18. Maria,

    A Maria não pode ser radical. Radical implica raízes: fundamentos e imobilidade. Princípios. A Maria, tal como a generalidade dos bloquistas, não tem raízes senão no ódio aos seus papás, que ascenderam à classe mérdica por meio do desfuncionalismo estatal, e falharam em lhes dar um bom par de tabefes quando necessário.

    A posição do bloco de esquerda é simples: está sempre contra o governo. Precisa sempre primeiro de ver qual é a posição do governo para depois reagir. Se acha que exagero, digo-lhe que era uma anedota já contada nos idos dos anos 90. Isso implica mobilidade ideológica, como a do Vladimir Ulianov, bem conhecido como Lenine, que declarou «o comunismo não tem dogma».

    Espero a reacção do BE desde há meses à Zona Franca do Porto de Mariel, em Cuba, ou às diversas peluquerías e botequíns que abrem porta-sim, porta-sim em Havana.

  19. maria

    Mas quem é que disse que eu era radical? Não entendeu?
    Bloquista?
    Classe mérdica?
    Mais o quê?
    Não entendi nada, sobretudo quando mérdica cheira a merda …

  20. Maria,

    Eu concordei consigo. A Maria não pode ser radical. De que me acusa?

    «E o radical sou eu?????????????», escreveu. Se estava a falar de Varoufakis, o comentário mantém-se. Aquele homem não tem princípios,comoqualquerbloquista.

    A diferença entre classe mérdica e classe média é um contrato de trabalho na desadministração impúdica, especialmente quando a data de celebração se sucede por semanas ou poucos meses a eleições legislativas. Concordo consigo que o cheiro desses contratos é muito desagradável.

  21. maria

    O “radical sou eu” tem a ver com o personagem Varoufakis e não com a minha modesta pessoa. É difícil de perceber?
    Quanto a contratos e coisas dos género, não percebo do que fala. Explique melhor … Desde já lhe digo que não sou loura (loira para alguns…).

  22. maria

    Finalmente. Isto estava a ser chato. Estava engonhado. Não sei se devido à classe mérdica, se a qualquer coisa de desadministração impúdica. O que tu sabes que eu não sei.

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