Resumo dos casos recentes envolvendo Passos e Costa

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Com excepção do último caso (onde a culpa também está mais longe de ser provada) todos aconteceram quando os intervenientes não tinham responsabilidades políticas, envolveram montantes baixos e, mesmo tendo havido intenção, correspondem a comportamentos normais na altura em que aconteceram. Por isso, é difícil perceber como é que qualquer destes casos pode justificar a desqualificação destas pessoas para o cargo de primeiro-ministro. Talvez seja boa altura para colocar a histeria de lado.

40 pensamentos sobre “Resumo dos casos recentes envolvendo Passos e Costa

  1. Jose

    Num pais onde um preso comum de uma cadeia qualquer do interior, escreve uma carta a um jornal nacional a insultar o PM desse país, e tem direito a primeira página, algo está muito errado.

  2. tina

    Carlos, não deveria ser questionada a proveniência dos 90 000 euros anuais que Costa tem recebido regularmente como consultor? É mais do que óbvio que há qualquer esquema montado.

  3. j. manuel cordeiro

    Eu faço-vos um desenho.

    O ponto, apesar de vos dar jeito para o spin, não é o valor da dívida.

    O que está em causa é que PPC andou com o seu discurso cheio de moralismos, que era da raça dos que pagava impostos, que os outros eram piegas, que gastaram acima das suas possibilidades, sendo por isso causadores da crise, que não saem da sua zona de conforto. E afinal, PPC é um cínico que não segue a moral que aponta para os outros.

    Acresce que a conversa de não saber que era preciso pagar SS é, essa sim, um conto de crianças.

    E não tinha dinheiro para pagar os impostos? Então estava a viver acima das suas possibilidades.

    Pagou o que devia? Passados 2 anos depois de saber que estava em dívida e apenas porque ia ser capa de jornal.

    É este o ponto. Eu sei que vocês também o sabem mas, mesmo assim, cá fica a nota.

  4. j. manuel cordeiro

    Aproveito para deixar outra coisita. Procurar justificar um erro com os erros dos outros serve exactamente para quê? É para dar seguimento à vox populi do são todos iguais? Ou do rouba mas faz? Muito fraquinho.

    Apesar de tudo, um é primeiro-ministro e o outro pretende vir a ser. Estão a colocá-los no mesmo nível, é isso?

  5. Carlos Guimarães Pinto

    Manuel Cordeiro,
    Você é um exemplo acabado de histeria deslocada e desproporcionada, claramente alimentada por um preconceito anterior.

  6. JP

    Para quem não reparou, nos últimos dias desapareceu completamente a “presunção de inocência” a que os filósofos têm direito. É conforme a personagem. Quanto à tabela, deveria ter as seguintes linhas:

    -Número de intervenções sobre o tema na AR
    -Número de dias na abertura de telejornais
    -Número de destaques na primeira página de jornais
    -Número de dias até o primeiro jornalista dar sinal de vida
    -Número de dias até Costa ser incomodado a primeira vez
    -Número de intervenções no Eixo do Mal
    -Número de intervenções pelo Sousa Tavares
    -Atraso da saída da primeira sondagem a favor do PS depois de sair na CS a primeira vez
    -Período de incubação
    -Período de desenvolvimento
    -Primeiro jornal a publicar a primeira notícia
    -Último jornal a publicar a primeira notícia

  7. j. manuel cordeiro

    Carlos Guimarães Pinto, aproveitando o repto, você é o exemplo acabado de quem ataca o mensageiro em vez da mensagem, ao ponto de se prestar à defesa do indefensável. Pronto, estamos quites lol

    Mas repare nas suas palavras. Existe então uma “histeria deslocada e desproporcionada, claramente alimentada por um preconceito anterior”. O que você e mais uns quantos que escrevem por aí estão a fazer ao Costa é o quê?

    Aparentemente, não o incomoda que PPC tenha mentido descaradamente na campanha eleitoral e que tenha feito do discurso moralista a base da sua política. Lá terá as suas razões. Mas o facto é que todo essa estratégia tem pés de barro.

    Por bem menos se demitiram ministros por essa Europa fora. Não é PPC defensor do rigor nórdico? Pois que tome para si mesmo esse rigor, o tal que exige aos outros. Que deixe de ser um fardo para os portugueses, palavras do próprio ao referir-se a quem não pagara os seus impostos.

  8. tina

    “que está em causa é que PPC andou com o seu discurso cheio de moralismos, que era da raça dos que pagava impostos, que os outros eram piegas, que gastaram acima das suas possibilidades,”

    E eram bem piegas. Os precários, como eu, PPC e muitos outros, nunca sabem o que lhes espera amanhã e muitas vezes não têm dinheiro para pagar a Segurança Social. Se eu não tivesse sido notificada não teria pago, esperava que prescrevesse. Afinal é a minha reforma e só a mim me diz respeito. E qual é a justiça de um trabalhador precário estar a esfolar-se para pagar as contribuições sabendo que vão para a reforma de um coronel gordo que tem uma reforma principesca para a qual muito pouco pagou em proporção?

    Também já estive em execução fiscal por me ter esquecido do IVA. Enquanto os funcionários públicos vivem numa redoma tão protetora que não percebem como a vida pode ser atribulada ao ponto de uma pessoa não ter tempo, ou não ter dinheiro. A reação das pessoas às execuções fiscais veio mesmo mostrar como estas viviam vidas boas e sem preocupações, ao ponto de se escandalizarem por uma coisa de nada.

    Sim, piegas é uma palavra bem aplicada.

  9. j. manuel cordeiro

    Não sei o que é que a Tina faz mas talvez haja uma pequena diferença entre si e PPC. Este define o rumo das coisas e fê-lo com base numa moral que não tem.

    Se gosta que lhe chamem piegas é lá consigo. Eu cá não admito isso a um badamerdas quanto mais a um PM.

    E está equivocada, tal como PPC. Não está a descontar para a sua reforma mas sim para a dos actuais reformados. Tal como a miudagem de hoje irá pagar a sua reforma. Uma coisa chamada solidariedade inter-geracional, talvez já tenha ouvido falar.

  10. Carlos

    Cordeiro, essa coisa de estarmos agora a descontar para quem já está reformado não pega. Quem paga as contribuições para a segurança social não devia estar a pagar as reformas do pensionistas actuais, mas sim, a criar um fundo de pensões que servisse para pagar a sua pensão, na proporção dos descontos efectuados. Se lá chegasse; se não, a pensão, pelo menos em parte, deveria ser paga aos seus herdeiros, sobretudo se necessitados.

  11. tina

    “Uma coisa chamada solidariedade inter-geracional, talvez ”

    ai é? Então porque é que os reformados recebem reformas chorudas, calculadas com um fator multiplicativo acima da média europeia e depois queixam-se quando têm de devolver uma fração? Onde é que está a solidariedade por parte deles? Porque é que nós temos de ser esmifrados para lhes poderem as reformas? Se não sabe, um TI é o trabalhador que mais segurança social paga e nós ainda por cima não temos nenhum apoio, podemos ficar sem trabalho de um dia para o outro.

    Posso lhe garantir que eu e a maioria dos TIs teria feito o que PPC fez, deixar prescrever a dívida se pudessem.

  12. tina

    E depois ontem, tinha uma amiga minha que é funcionária publica, a condenar-me por eu ter tido uma execução fiscal por ter-me esquecido do IVA. Nunca mais vou falar com ela.

  13. Carlos Guimarães Pinto

    Manuel Cordeiro,

    Relativizar não é desculpar. Se eu disser que você não deve ser despedido por ter levado material de escritório para casa, não estou a desculpá-lo, estou a relativizar a sua acção.

    O resto é conversa de quem, não tendo alternativa política para oferecer, tenta tirar o máximo partido duma migalha de lama.

  14. j. manuel cordeiro

    Carlos Guimarães Pinto, a sua comparação poderia ser interessante se as situações fossem comparáveis.

    Lama. Lama é isto: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/passos_em_portugal_sao_relativamente_poucos_os_cidadaos_que_pagam_impostos.html
    Lama é dizer isto, sabendo-se em incumprimento e depois dos vários brutais aumentos de impostos.

    Repito, nesses países que os nossos políticos gostam de usar como exemplo, esta lama já tinha dado demissão. Pois, é chato.

  15. tina

    Agora sou eu que lhe faço um desenho. Existe uma diferença entre impostos e segurança social. Segurança social não é um imposto é uma taxa, uma dedução para a reforma. É bem diferente não pagar impostos ou não pagar SS.

    É por isso que eu não me importo nada de dizer que estive a dever SS, mas já não me sentiria bem em dizer que não pagava impostos. Eu até declaro rendimentos recebidos do estrangeiro que as finanças muito provavelmente nem detetariam!

  16. Marquês Barão

    Extraordinário mesmo é o facto de alguém ter estado atento até esta hora, já noite cerrada, e não ter visto nas televisões e jornais qualquer referência a isto do Dr. Costa……………. http://www.jornalq.com/portugal/1977-ultima-hora-as-verdades-que-faltavam-sobre-antonio-costa.html…………….Amanhã logo pela fresquinha, é caso para ler e ouvir mais uma critica feroz a Passos. O açambarcador dono dos media que ocupa em exclusividade os espaços noticiosos.

  17. Expatriado

    As perguntas feitas no portugalprofundo.blogspot.pt sao

    “Questões a responder

    António Costa deve responder às seguintes questões (em atualização…):

    António Costa pagou renda pelo apartamento de cobertura do n.º 105 da Avenida da Liberdade?

    Se pagou renda à I.I.I. (da HVF de Otília Violas) – que se mantém como dona do imóvel no registo predial, quanto pagou?

    Onde está o contrato de arrendamento depositado, se assim foi?

    E qual era a área do 5.º A onde vivia com os seus dois filhos: cerca de 190 metros quadrados? Ou metade (5.º A…)

    E no caso de arrendamento a preço de mercado conseguiu suportar uma renda de vários milhares de euros (8 mil euros – e mesmo que fosse metade…) com o rendimento líquido baszeado nos valores declarados?

    Teria o edifício do n.º 105 da Avenida da Liberdade, cujo registo (atualização?) na Conservatória (n.º 546) é de 27 de agosto de 2009, antes da reabilitação que recebeu em 2009/2011, já então, mesmo, águas furtadas?

    Ou só o prédio que tinha águas furtadas era o contíguo, nas traseiras, virado para a Praça da Alegria e que também pertence à I.I.I.e que está inscrito na mesma matriz e sob o mesmo registo, mas que conforme as fotografias se percebe ser diverso?

    E se tinha águas furtadas (embora não sejam visíveis nas fotografias do Google, em julho de 2009) que área tinha esse piso e que altura?

    Como tomou posse em 1 de agosto de 200,7 e se mantém como presidente da CMLisboa, desde então, foi já no seu mandato (em 2009?) que a remodelação do prédio, com aumento aparente de um piso (o 5.º), onde veio a morar em 2013 e 2014?

    Que operações imobiliárias tinha, em 2013 e tem agora, em curso a I.I.I. – Investimentos Industriais e Imobiliários, de Otília Violas Ferreira?

    De que provém os elevados rendimentos de trabalho independente declarados por António Costa, auferidos enquanto presidente da CMLisboa?

    Os factos referidos neste poste, não representam qualquer ilegalidade ou irregularidade. Mas carecem de explicação para não ficarem quaisquer dúvidas.

    Se houver qualquer inexatidão no que escrevi, digam-me que corrigirei sem demora.

    Pós-Texto: este poste está em atualização.

    Fonte: Doportugalprofundo.blogspot.pt “

  18. J. Manuel Cordeiro,

    Não é semântica. É matéria de direito. Caríssimo, a uma taxa corresponde um benefício directo (e é o que o diferencia dos impostos). Diz-me o benefício directo de pagar taxa de segurança social?

    A pergunta é uma armadilha, de prontamente o aviso. Pense bem antes de responder, supondo eu, bonomicamente, que o Cordeiro é capaz de o fazer enquanto eu afio a faca para o imolar.

  19. j. manuel cordeiro

    “supondo eu, bonomicamente, que o Cordeiro é capaz de o fazer ”

    Vale a pena responder-lhe quando entra pelo ataque ao mensageiro? Enfim.

    Não estou virado para discutir a questão do benefício porque não pretendo desviar a conversa para outro tema.

    Existem regras e PPC não as cumpriu. Se ele, ou você, não concorda com elas, pode mudá-las. Até lá, lamentamos, as leis são para todos.

  20. Expatriado

    Cordeiro. Que diz a esta noticia?

    “……..O Expresso afirma que em outubro de 2012 confrontou o atual primeiro-ministro com um “documento para pagamento de contribuições e juros de mora”, onde a Segurança Social instava o cidadão Passos Coelho a pagar um total de 7.534,82 euros relativo a 58 meses em dívida (de novembro de 1999 a agosto de 2004). O ISS no entanto, garante que o documento “não existe” e que o valor é “totalmente falso”….
    .
    “Não existe registo na base de dados do Sistema de Informação da Segurança Social do documento referido pelo Semanário Expresso, nem os dados constantes coincidem com o número de identificação do documento”, escreve o Instituto da Segurança Social em comunicado, acrescentando que o número do documento apresentado pelo semanário corresponde a um documento de pagamento emitido “por outra entidade”
    .
    O número sequencial da nota de liquidação que o Expresso terá mostrado a Passos Coelho em 2012 diz respeito, segundo o Instituto da Segurança Social, a uma entidade empresarial com sede no distrito do Porto, cujo nome e dados “não têm qualquer relação com o caso em apreço”…..
    .
    ……O que a Segurança Social diz agora é que o documento referido é forjado, já que até ao ano de 2006 (data de início da criação da aplicação nacional de conta corrente dos trabalhadores independentes) não havia, no centro distrital da segurança social de Lisboa, nenhuma conta corrente de qualquer trabalhador independente que permitisse simulações com base num histórico de dívidas já prescritas, datadas de 1999.

    O ISS salienta ainda que o valor total de 7534,82 euros, que o Expresso diz constar do tal documento de 2012 relativo ao não-pagamento de contribuições durante 58 meses, “não corresponde ao valor constante do Sistema de Informação da Segurança Social, sendo totalmente falso”.”

    Em http://observador.pt/2015/03/07/seguranca-social-nao-tem-registo-de-divida-de-7-534-euros-de-passos-coelho/

  21. tina

    As regras da Seg Social dizem que as pessoas estão sujeitas ao pagamento de juros de mora por atraso no pagamento de contribuições. Portanto, a própria SS prevê essa situação.

    Se vir o caso do IVA, por exemplo, é totalmente diferente. Basta passar um dia, entra-se logo em execução fiscal e paga-se uma multa de 100 euros!

  22. tina

    Expatriado,

    Eu acho que António Costa tem obrigação de responder a essas perguntas, especialmente de onde vêm os 90 000 euros de trabalho independente todos os anos. Se PPC teve de responder por uma dívida já prescrita, ele ainda mais obrigação tem de responder a esta pergunta. Espero que o Insurgente insista nisso. É importante alertar para a possibilidade de um novo Sócrates como PM. Se as pessoas não gostarem das suas explicações, não votam nele, fica o problema resolvido.

  23. j. manuel cordeiro

    “Cordeiro. Que diz a esta noticia?”

    Digo para ir falar com o Expresso. Pergunte-lhe se publicar “documentos” sem primeiro os validar é compatível com um jornal que se diz de “referência”. Aproveite também para lhe perguntar quem disponibilizou este “documento” tão útil à tese da cabala.

  24. j. manuel cordeiro

    Tina, as suas teses que diferenciam incumprimentos são engraçadas. Está a dizer-me que PPC este sujeito a alguma execução fiscal?

    Não vejo diferença nenhuma em não pagar IRS/IVA/etc. ou SS. Excepto que a “diferença” dá jeito às suas teses. Como já referi, existem leis e são iguais para todos. Ou não?

    Quanto à manobra “todos alguma vez se esqueceram de pagar impostos”, não conheço o seu mundo mas não vejo que seja compatível com a realidade em que a cobrança efectiva de impostos tem continuamente aumentado. Enfim, manobras para desculpabilizar o líder.

  25. j. manuel cordeiro

    Então a arma “Costa também tem que dar explicações” é a nova forma de defesa do líder. Parabéns. Só falta demonstrar em que aspecto é que isso melhorará a imagem de PPC.

  26. tina

    “Não vejo diferença nenhuma em não pagar IRS/IVA/etc. ou SS. Excepto que a “diferença” dá jeito às suas teses. Como já referi, existem leis e são iguais para todos. Ou não?”

    Você não vê diferença porque paga pouco SS, porque a vida para si é fácil, não tem de pensar nas coisas. Os trabalhadores independentes não só vêm como sentem!…

  27. Ana Horta

    Nenhum erro serve de desculpa a outro erro e muito menos vai desculpar faltas gravosas de um 1º Ministro que tanto exige aos portugueses. Ou a “Dura led sed lex” passou a “Dura led sed elastex”?

  28. tina

    Ana, não houve nenhum erro em primeiro lugar. Erro seria aldrabar contas e depois ser descoberto, erro seria uma fuga aos impostos, declarar menos. Aqui foi tudo às claras, dentro das regras previstas pela SS.

  29. Pingback: Os casos fiscais de Pedro Passos Coelho e António Costa | O Insurgente

  30. j. manuel cordeiro

    Naturalmente que não vim aqui para convencer ninguém. Mas foi divertido este momento de caixa de comentários insurgente, num blog que passou a obediente, depois dos tempos de, essa sim, insurgência socratina.

    Fico-me com esta nota (um sinal dos tempos que vivemos), da autoria do João Mendes do Aventar.

    Corria o ano de 2005 e Rudolfo Rebelo, à data jornalista do DN e hoje assessor económico de Pedro Passos Coelho, denunciava em primeira mão o incumprimento fiscal de Paulo Macedo, à data Director-Geral dos Impostos, hoje Ministro da Saúde. Perante a acusação, Macedo escudou-se por trás de uma das desculpas esfarrapadas que o primeiro-ministro usou no início desta polémica, alegando não ter sido notificado.

    É irónico que o director-geral de Impostos entre em incumprimento fiscal e alegue a ausência de notificação para justificar a situação. Igualmente irónico é o facto de Passos Coelho ter hoje um assessor que denunciou uma situação muito semelhante àquela que agora coloca o primeiro-ministro em xeque. Mais irónico ainda é saber que, não contente com as justificações de Paulo Macedo, Rudolfo Rebelo citava, em artigo publicado no DN à data, um especialista em direito fiscal que afirmava que “os contribuintes, pelo facto de não receberem o aviso não têm desobrigação fiscal de pagar” e, indo ainda mais longe, referia também que “um diretor de impostos tem especiais responsabilidades e tem de permanecer acima de toda e qualquer suspeita”. O mesmo se aplica, claro, a um primeiro-ministro. Imagino o tormento de Rudolfo Rebelo quando confrontado com o calote passista.

    É caso para perguntar: onde estava este senhor enquanto o primeiro-ministro se ia enterrando, declaração esfarrapada após declaração esfarrapada? Tanta trapalhada que poderia ter sido evitada pelo assessor Rudolfo.

  31. Nuno

    Em perfeita coerência com a visão do Manuel Cordeiro, estou à espera de ver o Costa vir trabalhar diariamente de comboio pela linha de Sintra, agora que deixou a av. da Liberdade e a trocou por S. João das Lampas, sempre na linha da absoluta coerência com a sua mensagem contra o uso do transporte individual na cidade de Lisboa.

  32. tina

    ahahaha, é tão difícil encontrar algo sério contra PPC, têm de ir buscar coisas do tempo da maria caxuxa. É estranho que se preocupem tanto com PPC por não ter pago uma taxa, mas deixem António Costa à vontade por ter defraudado o Estado no imposto sobre imóveis. Esse sim, é que armou um bom plano de evasão fiscal. Não acha?

  33. j. manuel cordeiro

    j. manuel cordeiro em Março 9, 2015 às 18:32 disse:
    O seu comentário aguarda moderação.

    Olha um comentário que foi para a moderação depois de estar publicado.

  34. Manuel Costa Guimarães

    J. manuel cordeiro,

    “Tal como a miudagem de hoje irá pagar a sua reforma. Uma coisa chamada solidariedade inter-geracional, talvez já tenha ouvido falar.”

    Isso não é solidariedade, é fraude. É exactamente a mesma razão pela qual a Dona Branca e o Madoff foram presos. A diferença é que o Estado e quem mama dele chamam-lhe “solidariedade”. Só mesmo maluquinhos como você para achar isso bem e normal. Eu não tenho nada que andar a pagar a sua reforma; tenho sim que pagar a minha e se quiser.

  35. Pingback: Critérios jornalísticos ou manipulação da informação? | As Opiniões da Lu

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