No debate parlamentar sobre o orçamento de Estado de 2015, o Primeiro-Ministro Passos Coelho acaba de elogiar o “exercício de memória” da deputada Cecília Meireles, e citou Manuela Ferreira Leite e os “avisos” que fez acerca de como as políticas económicas do governo de Sócrates conduziriam a “um endividamento insustentável do país” e a uma “situação insustentável para as finanças públicas”. Passos disse não só “recordar” esses avisos como “também” os deputados socialistas e os membros do “governo de então” que diziam ser aquela uma “visão catastrofista” que “nunca aconteceria”. Pena que Passos Coelho não se recorde de como, na altura, ele próprio andava a dizer o mesmo.
Sem mandato para defender Pedro Passos Coelho, de quem discordo não raras vezes, permito-me sugerir que o Sr. Bruno Alves, em nome da transferência, exemplifique a sua afirmação. Atirar pedras e esconder a mão não é apanágio de quem se quer livre. Mas, como diz o povo, “no melhor pano (o colectivo Insurgente) cai a nódoa”.
Pois é ..é muito chato lembrar as promessas e os comentários que Passos Coelho fazia quando ainda estava na oposição! Aliás é um problema que ataca todos ..os candidatos a primeiro ministro ….Só que este Passos Coelho é mais sério do que os outros…porque se ri menos…
Já se percebeu que o Bruno Alves é o mandatário da campanha de António Costa!
Olhe, eu ainda não tinha percebido. Até andei aí a escrever textos acerca de como o homem iria fracassar (http://oinsurgente.org/2014/06/08/antonio-costa-rui-rio-o-pantano-e-o-sindroma-de-hollande/). e se formos aos arquivos, então, ainda se encontram mais. Criticar uma pessoa não implica defender o seu adversário.
Nesse texto li críticas a Seguro e Passos e apenas umas pequenas dúvidas em relação a Costa!
então, desculpe lá, mas é má vontade. As “dúvidas” são um bocadinho mais que isso, tendo em conta que, para não se confirmarem, o homem teria que deixar de ser o que sempre foi http://oinsurgente.org/2014/06/07/antonio-costa-o-zelig-da-politica-portuguesa/