Já que a nova lei da cópia privada pretende aumentar as receitas dos autores/artistas por via do aumento do preço aos consumidores acompanhar o progress tecnológico, apenas gostaria de chamar a atenção do Jorge Barreto Xavier – do governo mais liberal de sempre em Portugal – para não se esquecer de taxar o armazenamento na cloud. Espero que ainda vá a tempo!
João Cortez, não dê ideias!
Mal por mal prefiro o controle dos cãezinhos domésticos ou a proibição de fumar dentro dos automóveis ou até a obrigação dos vendedores de rua a passar recibo de cada vez que vendem 0,50 € de hortaliça. Isso sim, revelaria a governamental preocupação por algo com significado.
O armazenamento nos bolsos e na carteira são novamente taxados … depois admiram-se que as importações de certos bens subam e que o dinheiro de impostos vá para outros lados. É que já vivemos globalmente.
Aí a PT que tem a cloud própria e tem que comprar disco. Um mal nunca vem só.
As árvores avaliam-se pelos seus frutos.
Os Governos (os PMs) e os deputados pelos seus actos legislativos.
Estes, os em exercício, são árvores cheias mas de fruta amarga, incomestível.
Existem só para auto-engrandecimento. Quem os plantou, enganou-se. E muito.
Enxertam-se, cortam-se?. Fica o amargo de boca.
Não coneço o sr Xavier mas sei alguma coisa da vida.
O sr. xavier foi a ministro e não gostou de ser tratado por cima da burra por funcionários, “gestores culturais”, jornalistas e migalheiros de todo o tipo.
Lá em casa a coisa também não andava brilhante, pois só a parentela parecia saber da importância da personagem, e nem a segurança da PSP à porta de casa parecia suscitar a curiosidade e admiração dos vizinhos.
Reuniu os seus fiéis e resolveram aplicar o golpe do costume que tão bem tem servido ministros e secretários de estado – um novo imposto.
Um imposto “solidário e cultural” para calar más linguas e dar boa imprensa.
Melhora assim o moral dos funcionários que sabem que com o dinheiro virão requerimentos, projectos, licenças, portarias, empenhos, subsídios … enfim um maná de oportunidades.
Bastou falar-se em milhões para se notar um renovado respeito pelo ministro na classe “cultural e festivaleira” que berrava e chorava em altos berros contra o neoliberalismo e a troika.
Recomeçam a chover os pedidos de marcação de reuniões e parece que já toda agente quer falar com o sr. Ministro.
O Sr. primeiro já mandou dizer que a reforma do sector da cultura está bem encaminhada.