‘O plano económico do PS é rezar’ (mas a Shiva, que eles são modernos)

Ana Sá Lopes (que sobre António Costa já recuperou o senso há algum tempo) no i:

‘Claro que Costa defende outra atitude perante a Europa com que Passos não concorda – mas que Seguro, por acaso, também defende. Aliás, defendem os dois o mesmo. Cito a moção de Costa: “É no quadro da negociação destas novas políticas europeias que o PS se deve comprometer a trabalhar para encontrar um novo equilíbrio entre os compromissos assumidos em matéria orçamental, a necessidade de reduzir os custos da dívida pública e a urgência de políticas para mais crescimento e emprego.” Isto era bom que acontecesse, mas até agora não aconteceu. Um senhor chamado François Hollande, presidente da República Francesa, um país com muito mais poder que Portugal no quadro europeu, não conseguiu nada.’

7 pensamentos sobre “‘O plano económico do PS é rezar’ (mas a Shiva, que eles são modernos)

  1. Mário Pinto

    …ou seja, os antónios do PS são o Dupond & Dupont da nossa desgraçada política. Que Deus – caso exista – nos proteja. Ámen.

  2. JP

    O Costa Concórdia foi um navio cujo comandante se comprometeu a trabalhar para encontrar um rumo no equilíbrio da viagem, apurando as necessidades de divertimento dos passageiros na perspectiva da satisfação das suas necessidades, na óptica do utilizador turístico internacional e europeu com vista ao desenvolvimento integrado e salvaguarda do negócio da empresa e da civilização europeia e mediterrânica no qual se integrava. E afundou, porque estava tão distraído com a sua própria festa e com o aceno à população da ilha, que nem viu as rochas que estavam mesmo debaixo do nariz do colosso que dirigia. A primeira coisa que fez foi por-se ao fresco. A recolha dos destroços custou centenas de milhões e demorou muito tempo. Hoje, está a dar aulas.

  3. António

    Se rezassem a Shiva seriam Pos contemporaneos…

    Esta gente não reza, não têm humildade nenhuma. São feirantes. Do PS ao CDS passando pelo PSD é tudo uma cambada de ciganos. E o pior é que a extrema esquerda (esses sim, “modernos”) são ainda mais perigosos. É o bicho é bicho…ou…é o horror…

  4. Rezar é bom, e faz bem. Há pelo menos quem o diga. Curioso é ver que tanto costistas como seguristas se inspiraram em Castela para o seu programa político.

    Aquando da saída de Lisboa – sim, para quem não sabe foi de Lisboa que ela saiu – da invencível armada, em 1588, o Duque de Medina-Sidónia, nomeado por Filipe II de Espanha para comandar essa «expedição punitiva» aos hereges britânicos, o último terá perguntado ao monarca qual a estratégia a adoptar. Filipe II ter-lhe-á dito para não se preocupar, porque Deus mostrar-lhe-ia o caminho.

    Como nenhum deles tem nenhuma ideia clara acerca da forma como podemos começar a sair deste pântano que nos encontramos. Cortar despesa? não, isso é feio. E chato. Aumentar impostos? é que a carne foi já comida, e os ossos massajados. Endividar? também não, que o défice é reduzir e, além disso, também ninguém nos empresta. O que resta?

    Resta mesmo rezar. Podem começar com 2 000 terços, 7543 avé-marias e 92 345 pais-nossos. E, pelo andar da carruagem, nós também.

    http://pensamentoliberalelibertario.blogspot.pt/

  5. João

    António disse,

    ” Esta gente não reza, não têm humildade nenhuma. São feirantes. Do PS ao CDS passando pelo PSD é tudo uma cambada de ciganos.”

    Uma pérola em dois sentidos.

    De facto quem não reza não tem humildade! ( como se pode deduzir da afirmação do António)
    Em oposição quem reza têm-na. Os religiosos e a tendência astuta com que insinuam que o universo foi criado com eles em mente, ou pior, que há um plano divino em que todos nós cabemos e estamos destinados, quer saibamos ou não. Este tipo de modéstia é demasiado arrogante para mim.

    ” cambada de ciganos”

    Muito cristão da sua parte que para classificar pejorativamente alguém usa minoria étnica como personificação do que há de errado e mal com os políticos. Porque nós sabemos que os ciganos são todos iguais, é como os pretos, e os brasileiros e outros que tais que o António poderia ter usado na sua frase em substituição aos ciganos. Triste…..mas modesto, que ninguém diga que o António não é humilde.

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