“(…) Em Portugal, de acordo com informação do INE, existem apenas cerca de 1000 grandes empresas. Estas sociedades de grande dimensão representam 0,3% do número total de sociedades. Mas ao mesmo tempo, representam também quase 30% da empregabilidade do País e, mais ainda, cerca de 40% do volume de negócios e do valor acrescentado bruto no universo das sociedades não financeiras. Por outras palavras: o País depende fortemente deste reduzidíssimo grupo de empresas.”, no meu artigo de hoje no Diário Económico.
Estava a ler umas coisas por ai, e o argumento reza assim:
A grande diferença entre a recuperação económica nos EUA e no UK não tem a ver com austeridade ou falta dela, Quantitive easing ou falta dele.
Simplesmente, nos EUA os processos de falência são expeditos e demoram dias, enquanto que na Europa continental são quase impossiveis, e demoram anos.
Isto cria dois efeitos perniciososo:
– Os devedores tornam-se escravos da divida, incapazes de se livrar desta para voltar a produzir; E isto é particularmente penoso para empresários que tenham arriscado, pelo que o incentivo é não arriscar.
– Os credores emprestam sem se preocupar com as condições dos devedores, porque institucionalmente estão protegidos contra o risco.
Ora, actualmente os EUA crescem porque os seus consumidores e empresários viram-se livres da suas pesadas dividas, e podem pensar em voltar a consumir ou a investir, isto é, a ter projectos de futuro. Por outro lado, as instituições financeiras levaram perdas, e deverão ter aprendido com estas.
Na Europa, continuamos na cruzada moral dos “tipos que vivem acima das suas possibilidades”, pelo que não saimos da cepa torta.
k.,
Na Europa pensa-se no TERCEIRO resgate à Grécia. E a banda continua.
Sobre o seu cmentário, exceptuando o último parágrafo concordo e aclamo. Como uma pequena mancha não diminui o valor do pano inteiro, classifiquei-o para cima.