recordando a discoteca “O Batô”…

…onde eu gostava de ir sempre que me apetecia ouvir sons de rock…e onde o porteiro, um indivíduo enorme de raça negra chamado Luís, que punha toda a gente na ordem apenas com um olhar, um dia me apanhou de surpresa com a seguinte tirada: “ó Arroja, gostei do teu artigo desta semana [na Vida Económica]”! Pelos vistos o Luís lia-me, o que não o impediu logo de seguida de acrescentar “(…) mas para a próxima, se quiserem entrar, em vez de virem só homens, tragam também mulheres.” O tipo era danado, mas era bom tipo, e mais: mantinha a discoteca na ordem. Em baixo, alguns sons d’ O Batô.

12 pensamentos sobre “recordando a discoteca “O Batô”…

  1. Miguel Alves

    Grande Batô.
    Também passava kaiser chiefs com frequência.

    Quando às Mulheres, não é inconstitucional tratar-las como um objecto de atracção à espécie Masculina? Mas ao mesmo tempo esse Luís era a favor das “quotas” femininas… lol

  2. Vivendi

    A melhor casa de rock no Porto 😉

    Os grupos grandes de homens geralmente acabavam em porrada. Já vi cada filme na noite do Porto… que cuidado!

  3. Vivendi

    Mas a night do Porto é completamente arrebatadora e sempre uma caixinha de surpresas.

    A oferta noturna é variada e cada um com seu estilo e marca própria.

    Do melhor que se encontra no mundo.

  4. Vivendi

    O cais447 até às 7 da manhã com DJ Carlos Manaça….

    Óh Óh… Uma vez até vi pegar lá fogo nas cortinas por trás do DJ.

  5. Ricardo Arroja

    Pois, Vivendi, o Cais era selvagem. E lembras-te de um dos seguranças lá do sítio, um brutamontes que parecia o Jaws do 007…uma vez vi lá um pobre coitado a ser sovado por esse individuo de forma brutal. Enfim…

  6. Vivendi

    Os seguranças do Porto foram sempre da pesada… O mais brutamontes deles… acho que me recordo.

    E felizmente nunca senti um contato direto de 3º grau apesar de ter enfrentado várias situações sui generis…

    Uma vez acabei numa situação de um amigo de um amigo que tinha 7 seguranças em cima dele e ele (cinturão negro do judo do Porto) sem medo de enfrentar os 7. E eu a tentar acalmar os ânimos.

    Conheci alguns seguranças também.

  7. Ricardo Arroja

    “Os seguranças do Porto foram sempre da pesada”

    É verdade. Aliás, a primeira vez que saí em Lisboa fui à Kapital, onde, por comparação, achei os seguranças muito menos agressivos.

    A propósito de Lisboa, havia lá um sítio que supostamente seria o “Batô” lá do sítio, uma coisa chamada “Rock Line” mas que nunca me convenceu verdadeiramente…

  8. Rui Cepêda

    Caro Ricardo
    “Para memória futura” permitia-me acrescentar que antes do Batô, existiu no mesmo lugar aquela que foi a primeira boîte a abrir no Porto, aliás em Leça. Chamava-se A Coutada. Na altura não se usava o termo discoteca. As boîtes de hoje eram então conhecidas por cabarets.
    Bons tempos…

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