Um povo que constantemente elege socialistas e comunistas não é vítima, é cúmplice

De acordo com esta sondagem, se as eleições fossem hoje o PS seria o partido mais votado. Bloco de esquerda e PCP juntos teriam 24% dos votos.

35 pensamentos sobre “Um povo que constantemente elege socialistas e comunistas não é vítima, é cúmplice

  1. Revoltado

    Era deixá-los governar! Passados 6 meses o país estaria falido e, talvez aí, esta malta finalmente percebesse!

  2. tina

    Isto é aterrador. A síndrome do país pobre, em que as pessoas votam por aquele que mais lhes oferece e quem os vai enterrar ainda mais. Entrou-se nesse ciclo e não há saída.

  3. jojoratazana

    Onde vive este postador.
    35 Anos de governação da União Nacional dos Tachos, é escamoteado por este senhor.
    Mas não é de admirar, se neste país a maioria é oriunda da Associação Nacional dos Asnos.

  4. Rafael Ortega

    É triste pensar que 1 em 4 portugueses votaria em comunas. Sintoma maior do atraso de um povo não pode haver.

  5. Gambino

    É curioso que, apesar de o PCP e o BE não terem estado no governo, são apresentados como os culpados pela nossa atual situação.
    Curiosamente, o PSD, que a par com o PS tem ocupado o governo, parece que não tem responsabilidades no deficit e na anemia crónica da economia portuguesa.
    Pouco há a dizer sobre o PP, que nas poucas vezes que se sentou nas cadeiras do poder se dedicou a trocar o dinheiro dos contribuintes por financiamentos partidários.
    Realmente, a culpa só pode mesmo ser do PCP e do BE!!!!
    Só um idiota chapado é que não vê isso!

  6. Joshua

    Para mim, o pior sinal é haver quem possa votar na união nacional de interesses e nas suas políticas corruptas e de empobrecimento generalizado. Isto, sim, é algo perigoso. Democratas votarem em que os açoita, empobrece e os asfixia autoritariamente.

  7. paam

    “Para mim, o pior sinal é haver quem possa votar na união nacional de interesses e nas suas políticas corruptas e de empobrecimento generalizado. Isto, sim, é algo perigoso. Democratas votarem em que os açoita, empobrece e os asfixia autoritariamente.”

    Joshua

    Porque é que a Troika entrou em Portugal, lembra-se? Portugal não conseguia financiamento nos mercados externos e, sem ele, o país seria obrigado a reduzir um défice de quase 10% à força num ano, ou então sair do Euro, o que ainda ia ser pior. Há muita coisa em que este governo pode ser criticado, mas as alternativas iam ser sempre piores e mais dolorosas. E hoje, parecendo que não, estamos muito melhor do que há um ano e meio atrás:

    Gaspar: auction shows Portugal rebuilding debt market access
    http://www.reuters.com/article/2012/09/19/eurozone-portugal-debt-idUSL5E8KJK7V20120919

    Huge Demand for Portugese Corporate Bond
    http://online.wsj.com/article/SB10000872396390444023704577651284262826926.html

    Se não tivessem existido estas medidas draconianas estariamos como os gregos que já no próximo ano vão atingir uma quebra de 25%, eu repito, 25% do seu PIB, um quarto da riqueza do país. Um país sem acesso a crédito está condenado a uma morte lenta. Se apenas existirem 2 males é lógico que se opte pelos menos mau.

  8. Joshua

    “Se não tivessem existido estas medidas draconianas estariamos como os gregos que já no próximo ano vão atingir uma quebra de 25%, eu repito, 25% do seu PIB”

    O que se passou na Grécia para tal quebra acontecer? Lembra-se? Memoranda …

  9. lucklucky

    “ABAIXO A COLIGAÇÂO CDU-BE! 38 anos a desruir o país!

    Consegue negar?. O PCP e o BE concordam com a maioria das despesas do Regime. Só têm pena é de não ser mais.

    Por exemplo os pontos de acordo entre o PCP e CDS são inúmeros: Pensões, Escola Publica, SNS, Função Publica, São as maiores despesas do estado e a diferença entre os dois partidos é de pequenos graus em relação a esses items.

    No que discordam é por exemplo em mais despesa do TGV. O CDS votou a favor da suspensão – e note-se palavra suspensão e não cancelamento – e o PC e BE mais PS contra a suspensão do TGV.

  10. António Machado

    Se não fossem os indivíduos o liberalismo insurgente seria perfeito: todos a brincar às escolhas individuais, toma daqui, põe livremente acolá, à noite iamos aos pulinhos para casa e viamos os teletubies.

  11. paam

    “O que se passou na Grécia para tal quebra acontecer? Lembra-se? Memoranda …”

    Ou foi o seu não cumprimento? Quanto mais os gregos adiaram a implementação pior foi para eles. Quanto mais depressa cumprirmos as metas da troika mais depressa nos vimos livre dela. Da Troika, não das medidas. Essas, infelizmente, ainda vão permanecer em vigor durante bastante tempo. Estamos literalmente entalados entre a espada e a parede.

  12. Joshua

    “O economista e investigador grego Yanis Varoufakis(conselheiro do ex-primeiro-ministro George Papandreou entre 2003 e 2006) disse à agência Lusa que as políticas de austeridade baseadas no memorando da ‘troika’ para a Grécia falharam porque assentaram num diagnóstico errado do problema.” Maio de 2012

    Tal como cá, aconteceram estimativas super-optimistas, contracções económicas brutais, e uma escassa receita fiscal. Em suma: o programa de “ajustamento” falhou, porque estava destinado a falhar. Alguém de bom-senso acredita que se consiga “ajustar” economicamente, com aquela brutalidade e com aquelas políticas extremamente recessivas, um país no meio de uma monumental crise sistémica e local e ainda traçar objectivos inalcançáveis. Olhe que não, o plano é outro, do qual se viu de soslaio um pedacinho com a inqualificável proposta da baixa da TSU à custa dos rendimentos de trabalho. Repare, nada disto é novo, é analisar o comportamento do FMI e do Banco Mundial em África e na América Latina.

  13. paam

    António Machado,

    O Liberalismo para muita gente é horrível. Promove a liberdade individual, que todos desejam, mas obriga a que os individuos sejam responsáveis pelas suas decisões, o que ninguém quer. Hoje ninguém é responsável pelo que aconteceu ao País. Ninguém votou em Sócrates nem o reelegeram. E já querem colocar o PS novamente no poder. Mas a responsabilidade nunca é nossa. É o Estado, os políticos, os partidos, a Troika, os mercados, a Alemanha, etc. É a opção mais fácil, mas não a melhor.

  14. paam

    Joshua,

    Se eles não as implementaram como é que se vai saber se falharam ou não. O que falhou foi a implementação das mesmas.

    O programa de ajustamento, em Portugal, não falhou. As importações diminuiram, a exportações continuam a aumentar e temos um supéravit na balança comercial o que já não acontecia à mais de 70 anos. Além disso, o défice baixou enormemente. O país nunca conheceu um ajustamento tão grande do défice em tão pouco tempo. E a despesa do Estado baixou, pouco mas baixou, o que quer dizer que agora a despesa está copntrolada o que não acontecia há muito tempo em que a despesa crescia de forma completamente descontrolada. Isto traduz-se numa maior confiança no país o que garante um acesso ao crédito de que as empresas tanto necessitam. Os juros têm baixado em todos os prazos.

    É óbvio que um ajuste desta magnitude tem consequências gravissímas.

    Os planos do FMI normalmente funcionam. Mas nós é que nos colocamos nesta situação. O que não faltaram foram avisos mas ninguém quis ver até ser tarde demais.

  15. Pingback: Um povo que constantemente elege socialistas e comunistas não é vítima, é cúmplice (2) « O Insurgente

  16. Joshua

    @paam, a descida do volume de importações não é um sinal que estamos perante uma mudança estrutural, pelo contrário, aparenta ser apenas conjuntural. As importações descem, porque o consumo caiu vertiginosamente. Além disso, também há implicações no sector produtivo: não se importam máquinas, porque não há “pujança económica”, por exemplo. Quanto à Grécia, as medidas foram implementadas. O plano falhou na Grécia pelas razões atrás apontadas. Esta desculpa de que “não foram implementas as medidas” não cola. Claro que a maioria das medidas que estavam acordadas no memorando foram implementadas (então porque raio foram recebendo as trances e até renegociaram a coisa). Caso isso não acontecesse, há muito que teriam entrado em incumprimento. O plano foi implementado e falhou. Foi feito para falhar.

    “Os planos do FMI normalmente funcionam.”

    Penso que é exactamente o contrário. Existe um rol imenso de países “intervencionados” nas últimas décadas e o resultado foi unânime: maior endividamento e destruição da economia e do Estado. Os exemplos recentes deveriam demonstrar que aquilo que afirmou está completamente errado.

  17. lucklucky

    Não é preciso o Mises fernandojmferreira se aumentam O Estado , e aumenta-se o Estado e o seu poder com mais impostos e mais leis. são-no. No caso português ainda é mais fácil têm social ou ista, comuna esquerda no nome.

    “O plano falhou na Grécia pelas razões atrás apontadas. ”

    Patetices, não há plano algum possível que desse resultado que quer, no caso até é bem melhor chamar de milagre o que você queria só possível se os gregos tivessem descoberto petróleo .

    Uma boa parte da riqueza de Grécia tal como Portugal é dinheiro pedido emprestado e porque os Gregos, como nós abusaram do crédito acabou.

    Acaba o crédito e a riqueza do pais vem por aí abaixo 20, 30% e um pais de repente aumentar a produção 20% para cobrir a riqueza temporária do crédito que desapareceu é uma tarefa impossível. Se fosse possível não teria havido a dependência do crédito para as contas do dia a dia em primeiro lugar.
    E quanto mais troika continuar mais atrasam a resolução do problema e enfrentam a verdade: 0 Défice.
    A recessão é que permite escolher o essencial, e fazer pagar quem mais se aproveitou do crédito. Não é isso que está acontecer. Estão penalisar cada vez mais quem cria riqueza.

  18. Joshua

    @lucklucky apenas dois apontamentos:

    1) Quanto à Grécia, o plano falhou basta ver os resultados. Tem dúvidas?

    2) Para quem o lê até parece que o crédito é uma oferenda dos deuses. Há um verdadeiro negócio por trás disso, sabia? Há riscos, como qualquer negócio, sabia? Percebe agora a patetice ao afirmar que “houve aproveitamento do crédito”.

  19. paam

    Joshua,

    Uma grande parte das medidas de austeridade não têm sido adoptadas na Grécia. Os Gregos já receberam dois regates e um perdão de dívida mas ainda não cumpriram as medidas acordadas no primeiro resgate. E já se fala num terceiro resgate. Por isso, o que se vê, não é resultado das medidas da Troika mas sim o resultado da inércia do governo em implementar as reformas necessárias. Eles têm adiado e continuam a adiar o que têm de fazer, seja dentro do Euro com a Troika, ou fora do Euro com a dura realidade, esse ajustamento vai acontecer. Não há milagres.

    Economia-Europa: Grécia pedirá mais tempo para implementar medidas de ajuste financeiro
    http://www.ovale.com.br/ultimas/economia-europa-grecia-pedira-mais-tempo-para-implementar-medidas-de-ajuste-financeiro-1.302075

    Grécia pede mais tempo para implementar cortes orçamentários
    http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2012/08/22/internas_economia,313196/grecia-pede-mais-tempo-para-implementar-cortes-orcamentarios.shtml

  20. paam

    Já tentei responder ao Joshua 2 vezes mas os post’s não surgem. Não estarão por aí retidos pelo wordpress?

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