Não precisaram de 24 horas para exigir que o Nobel da Paz fosse retirado a Ellen Johson Sirleaf depois de ela ter defendido a manutenção da criminalização da homossexualidade na Libéria. Passaram quase três anos da manutenção de Guantánamo aberto, de tortura em prisões secretas e de ataques a civis algures entre o Paquistão e o Afeganistão, mas o mesmo não se ouviu sobre Barack Obama. Pouco importa o mais que Johnson Sirleaf terá feito pela Libéria, por África ou pelo mundo. Ela não gosta de “picolhos e fufas” (palavras da Ana Matos Pires), a gente tira-lhe o prémio e prontos! É triste.
Absolutamente notável. À boleia deste post, e de uma observação minha de ontem, escrevi um apontamento lá pelo meu quintal.
Pingback: O choque hipócrita da esquerda progressista: Ellen Johson Sirleaf e Obama « O Insurgente
Está no seu direito. Ou já não pode falar a Sra por ser prémio nobel?