O provendor do Público acerca do “caso das escutas”
Mas, tal como no caso do PÚBLICO, também a notícia do DN foi afectada por vários erros. (…) Entre esses erros figura a forma acintosa e inexacta dada à manchete: “Assessor do Presidente encomendou caso das escutas”. Parte considerável das notícias que todos os dias o público recebe devem-se à iniciativa de fontes de informação junto dos media, mas isso não significa que essas notícias sejam “encomendas”, já que passam pela prévia mediação dos jornalistas, que avaliam o seu interesse. Assim sucedeu com a notícia original do PÚBLICO. Considerá-la encomendada por Belém é o mesmo que dizer que muitas das notícias publicadas pelo DN não passam de encomendas dos seus informadores
Aguarda-se (sentado) a reacção do provedor do Diário de Notícias.
Nunca foram publicadas…
Notícias encomendadas
cobertas de beatitude,
são formas prendadas
de abjecta mansuetude.
A propaganda política
coberta de poltronice,
é de razão monolítica
fedendo a sacanice.
Este caso envenenado
pela central nebulosa
deixa um rasto tisnado
de essência ardilosa.
A fonte denunciada
no directo televisivo,
continua silenciada
por um ar corrosivo.
A “prévia mediação dos jornalistas” – dos nossos jornalistas bloquistas – vale 1 € por dia ?