No estranho mundo da extrema esquerda

Nós já sabíamos que, para o Daniel Oliveira, CDS e PNR são a mesma coisa. Também já sabíamos que Hugo Chavez e Bush são duas faces da mesma moeda. Agora ficamos a saber que utilizar um escadote de 3 metros para trocar uma bandeira num espaço público sem causar qualquer dano material ou pessoal é o mesmo que pontapear um agricultor, depois de lhe invadir e destruir a propriedade.

11 pensamentos sobre “No estranho mundo da extrema esquerda

  1. Skedsen

    Esse Daniel Oliveira mais os seus comparsas são do pior que possa haver.Sofrem do pior relativismo que possa existir à face da terra.A democracia e o estado de direito dessa gente não passa de uma fossa mal cheirosa que tudo contamina a quilómetros de distância.Quase como uma mini bomba atómica.

  2. Fiquei a saber que o Daniel Oliveira considera grave a profanação dos símbolos, por acaso até nem foi a bandeira nacional a ser retirada, mas da cidade de Lisboa, ainda que alguns julguem que Lisboa é Portugal. Já agora, o que pensará Daniel Oliveira da atitude de Mário Soares, republicano convicto e antigo P.R., para com a bandeira da República portuguesa? Não terá sido bem mais grave?

  3. “Já agora, o que pensará Daniel Oliveira da atitude de Mário Soares, republicano convicto e antigo P.R., para com a bandeira da República portuguesa? Não terá sido bem mais grave?”

    O Mário Soares empre disso que isso foi montagem (se o António de Almeida está a falar do que eu penso que está a falar)

  4. Filipe Abrantes

    Mas ficamos mesmo sem perceber a posição de arrastões e cia da ext.esquerda. Na altura dos eufémios disseram que acção era legítima. Agora parece que querem ver os 31’s condenados. Posso estar a perceber mal, mas há um problema qualquer neste caso. Além de a gravidade dos actos, como está dito neste post, ser diferente. No dos eufémios é muita, no da bandeira é nenhuma.

  5. Pedro Lascasas

    “sem causar qualquer dano material” ?

    Então mas e a bandeira ? Que eu saiba foi levada e confessado o crime: “Queixam-se da bandeira desaparecida. Património público. Compreendo. Por cá também desapareceu uma bandeira. Azul, branca e com uma coroa. Propriedade privada. Ao abrigo da Convenção de Genebra sugiro uma troca de prisioneiros. Combinamos num parque de estacionamento. De um lado polícias municipais do outro Darth Vaders. Nós entregamos a bandeira municipal e do outro lado devolvem a nossa querida bandeira monárquica. É que vai fazer falta para as próximas acções.” (http://31daarmada.blogs.sapo.pt).

  6. “Mas ficamos mesmo sem perceber a posição de arrastões e cia da ext.esquerda. Na altura dos eufémios disseram que acção era legítima. Agora parece que querem ver os 31’s condenados.”

    Daniel Oliveira:”Para que fique claro: a acção do 31 da Armada não me incomoda nada.”

  7. Filipe Abrantes

    Será? Eu não sei o que vai na cabeça dele. Que me lembre, só no caso dos eufémios o vi (e à ext.esquerda) defender abertamente o não-cumprimento de leis da república. Estou à procura de semelhante defesa para o caso presente (dizer que não incomoda não é igual a dizer “acho bem”).

  8. Filipe Abrantes

    Talvez. Mas pode por exemplo querer dizer: “a mim nao me incomoda, mas se há ofendidos, estão no seu direito de os processarem”. Mas lá está, não sabemos bem o que vai na cabeça dele.

  9. marco

    Caros do outro lado da bancada,

    Na minha opinião, e se virem isto de uma forma puramente pragmática, os dois actos são de lamentar, são ilegais e devem ser tratados como tal.

    A discussão deveria andar à volta das ideias, legitimas ou não, que estão por trás das duas acções. Enquanto os eufémios pretendiam chamar a atenção para uma situação que considero legitima (não confundir legitimidade com legalidade): os problemas no uso de transgénicos – na qual estiveram muito mal – , não consigo ver qualquer legitimidade por trás das ideias do 31 em trocar um símbolo estabelecido pelo estado republicano por um símbolo monárquico. Se arranjarem uma ideia que o legitime, por favor elucidem-me !

    A única que se me ocorre, e que não legitima, é o puro desrespeito pelo estado republicano. Vejam a republica como uma senhora que mora na sua casa com a sua bandeira à porta. Se a trocassem por uma, antagónica, como acham que a senhora se iria comportar ? Engraçado é que não ia achar …

    Portanto, tudo se resume ao respeito que se tem pela república, pelos símbolos nacionais (e eu que achava que a direita até tinha imenso respeito … ) e pela coisa pública (a qual pertence a todos). Se a ideia era a chacota, o desrespeito e a pura ignobilidade, eles conseguiram !

    Nestas coisas do que é muito grave e menos grave, as pessoas tendem a mostrar um pouco do que são ideologicamente. Enquanto um lado protege a propriedade privada a custo do que nos afecta a todos (sociedade,estado,público), o outro lado tende a respeitar a coisa pública e acha qualquer acção de contrário um acto mais grave. Portanto, nada de novo ou de enigmático …

  10. Caro marco,

    se por acaso fosse monárquico, talvez fosse mais simples ver legitimidade nas acções do 31 da Armada. Pessoalmente, vejo a mesma legitimidade em ambas as acções. Uns entendem que o facto de termos um regime republicano é prejudicial ao país, outros acham que os transgénicos são prejudiciais às pessoas. Mesmo não sendo adepto de um regime monárquico, acho que é perfeitamente legítimo haver quem o defenda.

    Apesar de achar que ambos os actos devem ser tratados como ilegais, para mim a grande diferença está mesmo nos danos causados.

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