Chicago Tribune

Linha editorial:

The Tribune believes in the traditional principles of limited government; maximum individual responsibility; and minimum restriction of personal liberty, opportunity and enterprise. It believes in free markets, free will and freedom of expression.
These principles, while traditionally conservative, are guidelines and not reflexive dogmas. The facts and nuances of each issue, and not a forged set of ideological templates, dictate where the newspaper will stand. The Tribune is not blindly or uncritically partisan. No political party should take its support for granted.

A escolha para a presidência:
On Nov. 4 we’re going to elect a president to lead us through a perilous time and restore in us a common sense of national purpose.

The strongest candidate to do that is Sen. Barack Obama. The Tribune is proud to endorse him today for president of the United States.
Obama chose a more experienced and more thoughtful running mate–he put governing before politicking. Sen. Joe Biden doesn’t bring many votes to Obama, but he would help him from day one to lead the country.
McCain calls Obama a typical liberal politician. Granted, it’s disappointing that Obama’s mix of tax cuts for most people and increases for the wealthy would create an estimated $2.9 trillion in federal debt. He has made more promises on spending than McCain has. We wish one of these candidates had given good, hard specific information on how he would bring the federal budget into line. Neither one has.

We do, though, think Obama would govern as much more of a pragmatic centrist than many people expect.
(…)
His economic policy team is peppered with advisers who support free trade. He has been called a “University of Chicago Democrat“–a reference to the famed free-market Chicago school of economics, which puts faith in markets.

Subscrevo ponto por ponto a mensagem do Chicago Tribune. Como já aqui referi antes, é sempre complicado apoiar o candidato vencedor, ainda para mais quando se espera que ele venha governar o país durante alguns anos difíceis. Não tenho dúvidas, porém, que entre dois bons candidatos, ele é o melhor para governar os EUA nos próximos anos. Considero McCain um candidato bom, e entre os dois aquele que provavelmente estará mais interessado em servir o país pelo simples prazer de o fazer, e não pelo desejo de ficar na história ou apoiar qualquer tipo de lóbi. McCain teria sido um bom presidente em 2000. Infelizmente não foi a escolha do partido republicano. Hoje será um pouco tarde demais.

Se alguma dúvida restasse em relação à escolha do candidato a presidente, a selecção da sua VP, parece-me esclarecê-la. Palin poderá vir a ser uma boa candidata a vice-presidente, e, quiçá, a presidente dos EUA, mas provou nesta campanha não ter o mínimo de calibre para o cargo. Muito menos terá calibre para ocupar a posição da vice presidente com maior probabilidade de se tornar presidente nas últimas décadas.

Uma última nota: esta foi a primeira vez que o Chicago Tribune manifestou o seu apoio a um candidato democrata.

4 pensamentos sobre “Chicago Tribune

  1. lucklucky

    Biden é um desastre mil vezes pior que Palin, Obama é um dos mais esquerdistas pelo voto no congresso… Para quem quer permanecer na zona de conforto de que as coisas são sempre iguais lembro que elas mudam e pior Obama tem as velas cheias de apoios acríticos nos Media. “McCain teria sido um bom Presidente em 2000…” Com a tempera que tem de ferver em pouca água está-se mesmo a ver…

  2. JP Ribeiro

    Surpreende-me que você faça uma observação correctíssima sobre o perigo dos socialistas ditos de direita, e depois afirme neste post que Mc Cain e Obama são ambos bons candidatos, e que entre os dois escolheria Obama. Mc Cain e Obama são ambos péssimos candidatos, mas entre estes dois péssimos candidatos há um cujo curto passado revela não só escolhas pouco criteriosas nas suas relações, como uma falta de carácter surpreendente (abstenção, abstenção, abstenção em todas as votações cruciais), e carácter é a característica mais importante para um lugar de liderança, superiormente importante no caso dos EUA. Carácter não deve ser confundido com mediatismo claro.
    E depois Obama não vai governar sozinho, porque contará com um Congresso complacente dominado por dois figurões do piorio, Reid e Pelosi. Esperam-nos tempos muito difíceis.

  3. ulaikamor

    A queda da União Soviético ditou a vitória do modelo económico do mercado livre sobre o socialista e praticamente todos os socialistas foram forçados a adoptar o modelo do mercado livre.

    O que aconteceu a seguir foi algo que não se esperava: os socialistas aceitaram a superioridade do modelo capitalista, mas continuaram a abraçar os objectivos socialistas.

    Ou seja, agora o que temos é os socialistas a usarem o modelo do “mercado livre” para atingir objectivos socialistas. Pergunto então, irá isto funcionar?

    O senador do Illinois candidato à Casa Branca pode ter uma equipa inteira de especialistas em economia da escola de Chicago, mas:

    1. É ele que toma a decisão final

    2. Não há qualquer dúvida que os objectivos principais da sua plataforma política são os de redistribuição de riqueza

    P.S. Não quer isto dizer que McCain não sofre de problemas semelhantes.

  4. Pingback: The Economist « O Insurgente

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