Father’s Day cards banned in Scottish schools

Daily Telegraph

Thousands of primary pupils were prevented from making Father’s Day cards at school for fear of embarrassing classmates who live with single mothers and lesbians.

The politically correct policy was quietly adopted at schools “in the interests of sensitivity” over the growing number of lone-parent and same-sex households.

18 pensamentos sobre “Father’s Day cards banned in Scottish schools

  1. Cam

    O nº de crianças a viver com casais lesbicos é insignificante. Não serão certamente nem 0,5% das crianças. Mas no UK, aos 7 anos, metade das crianças não vive com os pais. Divorcio elevado, mães solteiras com relacionamentos instaveis resultam nisso.

    Em Portugal tambem temos o Algarve aonde as crianças inseridas em casamentos oficiais, que envolvam ambos os seus progenitores devem ser uma minoria.

  2. Gravíssimo, mas não por essas razões. É-o, sim, porque parte do princípio que as crianças nunca estão com os respectivos pais.

    É o feminismo, senhores. Tudo muito a favor da igualdade mas depois ouvem-se pérolas como esta que eu ouvi de uma PSICÓLOGA: “Os filhos são da mãe”. E o pai, é gado bovino reprodutor ?

  3. Há uma coisa que não é muito clara nessa conversa – antes de algumas escolas terem “banido” os cartões de Dia do Pai, a feitura desses cartões era algo que as crianças faziam por sua própria iniciativa, ou era mesmo um actividade organizada pela escola?

  4. Luis Lavoura

    Nao vejo nada de estranho na noticia. E normal que, sendo uma realidade que em muitas sociedades modernas muitas criancas teem pouco ou nenhum contacto com o pai – nao propriamengte devido ao lesbianismo, mas sim devido as altas taxas de divorcio – se procure evitar na escola traumatizar ainda mais essas criancas, confrontando-as diretamente com o facto de os seus colegas conviverem com o pai. O Miguel nao acha?

  5. Luis Lavoura

    Miguel Madeira, e normal nas escolas portuguesas, tanto na pre-primaria como na primaria, os professores organizarem a construcao pelas criancas de lembrancas para elas oferecerem aos seus pais no Dia do Pai.

    Pelo menos, e assim que se passa nas escolas dos meus filhos.

    E tambem, nalgumas escolas pre-primarias, normal fazer-se um Dia dos Avos. Coisa que eu acho traumatizante para algumas criancas que, como os meus filhos, nunca conheceram parte dos avos, que morreram antes de eles nascerem.

  6. Luis Lavoura,

    Propõe também o dia do traumatizado? É que de facto o sistema escolar, a mudança de hora e toda a vivência societária são traumatizantes, não acha…

    Já agr e o dia da Mãe para os orfãos; e o dia do orfão(traumatizante para os não-orfãos) etc…

    Lógica rocambolesca…

  7. Luis Lavoura

    Diogo Liberal, eu nao proponho nada. A situacao de cada escola ou infantario e uma situacao diferente. Havera escolas ou infantarios em que a quase totalidade dos alunos provem de familias “perfeitas” (com pai, mae e avos todos a viverem na mesma cidade e em perfeita harmonia mutua), e outras escolas e infantarios em que ocorre a situacao inversa. Cada escola ou infantario e que deve decidir, consoante a situacao, o que sera mais benefico para a maioria ou para a generalidade dos seus alunos. Ou seja, eu sou liberal. Cada escola ou infantario deve ser livre de seguir o seu caminho. O que quer dizer que nao sou conservador. Nao penso que todas as escolas e infantarios devam celebrar o Dia do Pai, o Dia da Mae, o Dia dos Avos, e o Dia do Cao e do Gato.

  8. “Lógica rocambolesca…”

    Mas já pensou que essa lógica rocambolesca é mais a sua (se precebo bem a sua posiçção) do que a do Luis Lavoura?

    Afinal, se alguém está justamente a argumentar contra a ideia de celebrar “dias” que só se aplicam a uma parecela dos alunos é o Luis Lavoura?

  9. Já agora, imagine-se uma escola em que as turmas tinham 45% de alunos “muçulmanos”, 30% de “judeus”, 20% de “cristãos” e 5% de “ateus” (leia-se “muçulmanos”, etc. como “educados na religião muçulmana pelos encarregados de educação”).

    Se fossem directores desta escola, qual seria a vossa politica face a celebrações do Eid el-Fitr, do Hanukah e do Natal?

  10. Pingback: Adufe 4.0 | Preparação de cartões de dia do Pai banida de escolas escocesas

  11. Luis Lavoura,

    Confesso que não entendo a lógica atinente ao seu comentário inicial no qual usa palavras como “confronto” e “traumatizar” sobre coisas que fazem parte da vida, e por aí continua usando termos em como família “perfeita” que são salvo melhor entendimento absurdos ou pelo menos redutores ou que denotam um qualquer preconceito conceptual.

    O ponto do artigo subjacente ao post é que por motivos de politicamente correcto, ou seja por conta dos divórcios e afins é preferível esquecer e varrer o papel do dia do Pai do calendário das festividades, por conta de politicamente correcto de fachada unicamente.
    Tudo isto em nome de motivos que não se justificam. A ratio do argumento é que como alguns não têm Pai por motivos que aqui não interessa aprofundar, remove-se a data. É absurdo e mais uma vez sintomatico da cultura do politicamente correcto e da sujeição da vida societária às minorias ou situações de extremo que merecem uma divulgação desproporcionada nos media face ao seu peso social real e importância prática.

    O resto é estar aqui a discutir o acessório, é óbvio que ninguem quer impor o dia o pai numa instituição de orfãos ou outros exemplos absurdos…

  12. Se fossem directores desta escola, qual seria a vossa politica face a celebrações do Eid el-Fitr, do Hanukah e do Natal?

    As situações não são comparáveis, pois estas são celebrações culturais, religiosas ou étnicas, enquanto o “dia do pai” ou “dia da mãe” pode aplicar-se independentemente das anteriores. De qualquer modo, e respondendo ao caso concreto, numa sociedade razoavelmente saudável, celebrariam todas, até como forma de integração social. Se não celebrassem todas, celebrariam pelo menos as mais significativas.

    Na Malásia, por exemplo, o Ramadão é cumprido pela maioria (50-60%) muçulmana, mas também é “celebrado” pelos restantes cidadãos (indianos e chineses) como forma de integração cultural. De igual modo, o Diwali indiano é também parte das festividades nacionais, o mesmo ocorrendo com algumas celebrações chinesas.

  13. ” da sujeição da vida societária às minorias ou situações de extremo”

    Portanto, já é a favor de não comemeorar o dia do pai numa escola em que a maioria dos alunos não conviva quotidianamente com os pais?

  14. A. R

    “Se fossem directores desta escola, qual seria a vossa politica face a celebrações do Eid el-Fitr, do Hanukah e do Natal?”
    Estou-me borrifando… não se deve confundir o rabinho com as calças. Todas as crianças têm um pai a não ser que sejam obtidos por geração espontânea. Lá que alguns queiram ocultar este facto vá que não vá, agora que queiram impedir que os pais existem já não é aceitável.

  15. Pingback: Nós pensamos que não é possível, mas depois descobrimos que até é e há quem veja muita lógica « Farmácia Central

  16. Miguel Madeira,

    O que gizei foi um argumento. Aproveitar uma de suas premissas para tecer uma conclusão, non sequitur.

    “O ponto do artigo subjacente ao post é que por motivos de politicamente correcto, ou seja por conta dos divórcios e afins é preferível esquecer e varrer o papel do dia do Pai do calendário das festividades, por conta de politicamente correcto de fachada unicamente.”

    É este o ponto.

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