Gualter Baptista, o camaleão ecoterrorista

Comunicado do GAIA (meus destaques):

“GAIA apoia acção do Movimento Verde Eufémia e responde a acusações da imprensa”

O GAIA apoia a acção do Movimento Verde Eufemia, por considerar o uso de desobediência civil e acção directa não violenta uma estratégia válida na luta pelos direitos sociais e ambientais da população. É com agrado que o GAIA vê outros grupos preocupados com os riscos provocados pelo cultivo de OGM.

(…)

[O] GAIA pretende clarificar algumas acusações que recentemente surgiram na comunicação social, ligando o Movimento Verde Eufémia ao evento Ecotopia, que por sua vez foi promovido pelo GAIA. Quanto a isto, o GAIA manifesta que:

  • O Ecotopia é um encontro internacional de activistas que decorre anualmente e que na sua 19ª edição decorreu pela primeira vez em Portugal, coordenado pelo GAIA. O encontro foi um grande sucesso, tendo sido um dos mais participados do último ano, com mais de 500 pessoas a passarem por Aljezur, de vários países da Europa, mas com uma maioria de participantes portugueses. No Ecotopia foram discutidos e debatidas temáticas sociais e ambientais e partilhadas experiências no sentido de construir uma sociedade mais justa e sustentável.
  • É natural que alguns participantes na acção e no Movimento Verde Eufémia tenham participado no Ecotopia. No entanto, não é razoável, como veio referido nalguma comunicação social, constituir uma ligação entre ambas a iniciativa Ecotopia e a acção do Movimento Verde Eufémia.
  • São completamente desprovidas de sentido as tentativas de questionar e acusar de cumplicidade com a acção as entidades públicas que apoiam uma associação que tem vindo a desenvolver iniciativas de cariz ambiental e social, pelo bem público, há mais de 11 anos.
  • Este ano o IPJ não forneceu qualquer apoio ao GAIA, ou a qualquer outra associação juvenil, apesar de ter vindo a fazê-lo em anos anteriores e com resultados que o GAIA considera muito positivos. Isso prende-se com o facto de os prazos de candidaturas se terem atrasado de forma absolutamente inadmissível, o que é revelador da falta de atenção dada às iniciativas e à participação activa dos jovens por parte das entidades competentes.

Se não existe ligação entre o GAIA e o Movimento Verde Eufémia, porque, então, uma semana antes da acção em causa, o assumido líder do referido movimento (Gualter Baptista) se apresentou ao semanário Expresso como membro da organização?

Gualter Baptista, 28 anos, membro do GAIA há nove, garante que embora a equipa não ganhe dinheiro com estas três semanas de trabalho, ninguém fica a perder: “Ganhamos muito com a partilha de conhecimentos e com a construção de redes e movimentos que este encontro proporciona”, explica o jovem, que está a terminar o doutoramento em economia ambiental e já participa no Ecotopia desde 2000.

Aliás, se efectuarem a pesquisa no Google encontram referências à participação activa de Gualter Baptista na gestão do GAIA.

PS: já se deduzia tal ligação da tentativa de apagar algumas provas!

14 pensamentos sobre “Gualter Baptista, o camaleão ecoterrorista

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  3. sérgio

    Esses terroristas estiveram todos reunidos na minha santa terrinha (Aljezur City) a espalhar o mau cheiro, a pintar estradas e paredes e a fazer barulho, com frases tipo:” O peão tem sempre razão”.
    Consta que no dia a seguir ao ataque do milho, 18 elementos desse grupo foram para o hospital, desidratados, com falta de açucar… e com falta de higiene…
    Um autentico bando de escumalha anaraquista…

  4. sérgio

    Esses terroristas estiveram todos reunidos na minha santa terrinha (Aljezur City) a espalhar o mau cheiro, a pintar estradas e paredes e a fazer barulho, com frases tipo:” O peão tem sempre razão”.
    Consta que no dia a seguir ao ataque do milho, 18 elementos desse grupo foram para o hospital, desidratados, com falta de açucar… e com falta de higiene…
    Um autentico bando de escumalha anarquista…

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  6. Etc

    Mas que cambada de idiotas e ceguetas aqueles que dizem que os valentes jovens que estiveram na acção foram sim uns vandalos, terroristas e outras parvoices saidas de deficientes mentais, não percebem patavina do que são os ogms e do quantos problemas de saúde vão provocar nessa cabecinha de doentes.

    a justiça será poética.

  7. Informem-me

    PAREM AS MÁQUINAS “Consta que no dia a seguir ao ataque do milho, 18 elementos desse grupo foram para o hospital, desidratados, com falta de açucar… e com falta de higiene…” É PRECISO DIVULGAR ESTA NOTÍCIA, É EXTREMAMENTE IMPORTANTE!!! CONSTA QUE FUNDAMENTAL PARA ALGUMA COISA!!!

  8. Vera Franco

    Esperem aí..um grupo de pessoas foram fazer uma acção contra a produção de alimentos transgénicos. Se algumas dessas pessoas pertence ao GAIA, ao Quercus, à Associação de Naturopatas de Portugal, se pertence ao Grupo de fãs da Anastasia, não me interessa. O movimento verde Eufémia, ao que percebi não é um sub-grupo do GAIA.

    Essas pessoas destruíram, não queimando, mas ceifando e pisando um hectar dos 51 hectares de milho transgénico do homem, enquanto ofereceram meios de produção de milho não OGM e voluntariaram-se para o plantar. Noutras notícias que li sobre acções semelhantes que se passaram no estrangeiro o mesmo não se passou, sendo o milho completamente queimado, por exemplo. Não compreendo como pode haver neste cenário, a expressão “ecoterrorista” associada aos acontecimentos em Aljezur.

    Só mais um comentário. Uma frase que começa com “consta que..” ou “dizem que” sem nunca revelar a fonte dessa informação (e que essa informação seja credível), não pode ser considerada nem de notícia nem de informação. Pelo menos notícia ou informação importante e credível. Infelizmente os media portugueses estão cada vez mais a sucumbir ao sensacionalismo e à ficção em vez de jornalismo sério, credível, imparcial, e isento.

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