O The World Bank publicou esta semana o Doing Business 2020 que analisa 190 países à luz da regulação e procedimentos subjacentes à vida das empresas, desde a sua criação até a sua extinção; que inclui a criação de empresas, obtenção de licenças, registo de propriedade, obtenção de crédito, protecção de investidores, pagamento de impostos, importação e exportação, a obrigação do cumprimento de contratos e a resolução de insolvências.
Portugal no ranking deste ano encontra-se na posição 39, tendo perdido cinco lugares em relação ao mesmo ranking do ano passado.
O João Cortez é o homem dos rankings. Como os critérios nem são discutidos – por ex. queremos “proteger os investidores” à custa do quê ou de quem? – acaba por ser pouco mais que uma competição de pilinhas. É sempre divertido.
Neste ranking, já viu que a Suíça está quase ao lado de Portugal? E que a Holanda – a Holanda! – está abaixo de Portugal? E que o Luxemburgo está muito abaixo? Quem diria, hã?
Alguém devia avisar os inúmeros mamões lá sediados: os infelizes ainda não repararam quão terrível é lá ‘doing business’…
Tenho muita pena que a Geórgia tenha descido do 6º lugar para agora se contentar com o 7º.
Já Portugal embora não se mostre brilhante, ocupando um modesto 39º lugar, logo abaixo do pináculo do desenvolvimento económico e civilizacional que é o Ruanda, destaca-se de países de economia emergente como a Holanda e a Bélgica.
Mas não desesperemos. Talvez daqui a um ano Portugal suba 3 pontos e fique com o lugar que todos sentimos que merece: O da Suiça.
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