Excerto deQuociente de ingerênica, por José Diogo Quintela.
“Em princípio, quem pensa assim é do BE ou do PCP, partidos que, a pretexto da ingerência externa, querem que tudo fique na mesma. Para já, é caricato queixarem-se de ingerência num país onde se ingere tão pouco. Depois, é estranho serem os dois partidos a protestarem contra a ingerência, quando grande parte da sua ideologia implica ingerência do Estado na vida de cada português, desde a escola para onde temos de mandar os filhos, até aos hospitais onde podemos ser tratados, passando pelas informações que o fisco recolhe sobre o que fazemos com o nosso dinheiro.
A explicação é simples. O problema do BE e do PCP não é com a ingerência em si. O problema é, especificamente, com a ingerência dos EUA. Quando a ingerência é russa, chinesa ou cubana, é-lhes indiferente. A americana é que faz espécie. É impressão minha ou, quando um país é o único a ser criticado por uma acção que vários praticam, estamos perante xenofobia? Enfim, não sou especialista em opressão & vitimização, deixo ao cuidado de um dos grémios de activistas que se ocupam destes temas, para que faça o escarcéu online e a queixa da praxe ao organismo público competente.
O argumento usado pela extrema-esquerda é o do direito do povo venezuelano à autogovernação. Em princípio, estou de acordo. Sucede que o povo venezuelano já exerceu o autogoverno. Foi em 2015, numas eleições parlamentares que Maduro perdeu. No seguimento da derrota, Maduro inventou uma Assembleia Constituinte ilegítima, sequestrando a soberania ao povo. Neste momento, a ingerência é praticada por Maduro.”

O PCP e o BE acreditam no supremacismo social…. logo
Saltando diabólicamente da lua para acentuar de vez:
O ajuntamento que assaltou o poder não foi a votos nessa qualidade, antes muito pelo contrário foram perfilados como inimigos figadais.