Hoje é um dia negro para a Internet tal como a conhecemos. A EUSSR fez hoje aprovar a lei que aprova os polémicos artigos 11 e artigos 13 essencialmente que estabelecem filtros de upload e uma taxa sobre links (ler mais aqui) cedendo a lobbies que representam grupos especializados de interesse e sendo algo que limita a liberdade de expressão e algo também que acelera o caminho para a irrelevância mundial do espaço europeu.
Uma vez que se aproximam as eleições europeias, quero que os leitores deste blogue conheçam os eurodeputados portugueses que votaram a favor desta lei, e cujo voto nos respectivos partidos desaconselho vivamente nas próximas eleições europeias (fonte e fonte):
- António Marinho e Pinto (PDR)
- Carlos Coelho (PSD)
- Carlos Zorrinho (PS)
- Cláudia Aguiar (PSD)
- Fernando Ruas (PSD)
- José Inácio Faria (PT)
- José Manuel Fernandes (PSD)
- Liliana Rodrigues (PS)
- Manuel dos Santos (PS)
- Maria João Rodrigues (PS)
- Nuno Melo (CDS/PP)
- Paulo Rangel (PSD)
- Pedro Silva Pereira (PS)
- Ricardo Serrão Santos (PS)
- Sofia Ribeiro (PSD)
Para quem se interrogar sobre em que partido o humilde autor deste post irá votar nas próximas eleições europeias, será sem dúvida na Iniciativa Liberal.
Eu sou a favor de que haja direitos de autor em todo o lado, ou então de que não os haja em lado nenhum. Sou contra haver direitos de autor nuns sítios, mas na internet não.
Portanto, não votarei na IL. O que lamento, porque sou militante dela.
Há já muitos anos explicaram-me que mal apareça uma nova associação de reformados, utentes ou qualquer outra coisa do género que possa incomodar, à segunda assembleia geral já está infectada de colas, especialiastas em seguros, militantes partidários comandados e outras faunas autóctones da classe Sabes Mais do que o Papa. Quanto ao assunto, pelas declarações do especialista de ontem na TV deu para perceber (até pelos risos) que se estão à espera de receber qualquer coisa através de uma sociedade de autores, bem podem esperar sentados. Espantoso é que não se tenham em vez disto dedicado ao trabalho de análise e devassa dos cidadãos ou à maneira como a banca se constitui como participante em negócios com taxas pornográficas sobre o valor facturado cobradas por transações electrónicas cujo custo é o mesmo para o pagamento de 1€ ou de 1000. Ou de transferências por prestações de serviços ao exterior das quais são descontadas taxas percentuais a título de custos e câmbios à cabeça que é melhor nem dizer, caso contrário pode parecer mentira. Vai ser bom é para Londres.
Eu voltava no partido pirata!
Onde votaram os eurodeputados do PCP e BE? Não os vejo na lista. É lapso?
Dos primeiros subscritores do IL há um elemento -vitorcunha-que faz aqui uma perninha e já é graduado em censor no blasfêmias.
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