O dirigente da Fenprof frisou, além disso, que o “voto dos professores não é um voto que não valha nada”. Depois de ter dito que o primeiro-ministro julga que ganha votos com esta “guerra” aos professores, Mário Nogueira sublinhou que o voto dos docentes é “um voto de pelo menos, só no público, 125 mil pessoas, que têm família, vizinhos, alunos, pais com quem se relacionam bem”. “Os partidos percebem que fazer justiça e resolver um problema como este não é porque lhes dá votos, mas também pode dar votos”, acrescentou, deixando o recado às bancadas parlamentares.

Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, conhecido por ser o sindicalista que diz ser professor, mas que não dá aulas há mais de 25 anos, que representa os professores. Confuso? Não, é uma comédia sindical. Já foi candidato pelo PCP e é mais um dos que, ano após ano, perpetua este regime em que vivemos.
Desta vez, o sindicalista vem apelar à prostituição partidária. Ele ainda fingiu que não queria usar o argumento do votos – leia-se “Os partidos percebem que fazer justiça e resolver um problema como este não é porque lhes dá votos”, mas logo de seguida a verdade sai e diz “mas também pode dar votos”. Mais coisa, menos coisa é do género… “partidos, quem nos defender conta com o apoio do sindicato e olha que com isso podem vir muitos votos dos professores”. O PS defende uma coisa? Pouco importa. Que mude de opinião já. Porquê? Porque pode dar votos.
Como dizia Groucho Marx, “Estes são os meus princípios, e se vocês não gostarem deles… bem, tenho outros”. É isto que o sindicalista pede aos partidos.
Pensava que os professores mais radicais votavam no bloque de esquerda….
Prostituição partidária? Mas não era suposto os partidos servirem as expectativas e os interesses dos seus eleitores?
Para a direita, Mário Nogueira é um sindicalista mau, Ana Rita Cavaco é uma sindicalista boa.
Será que ele sabe de que cor é o giz?