“O OE2019 corre o sério risco de morrer na praia. Estando tão perto da meta almejada há tanto tempo, o equilíbrio orçamental, chegar-se ao final do exercício e as contas derraparem.”
Destaque do meu artigo de opinião de hoje no ECO – Economia Online. Uma primeira análise à proposta de OE2019.
Para memória futura:
O PM que substituir o Costa Concórdia vai sentir-se descobridor de buracos negros.
O Ricardo Arroja possivelmente tem razão, mas há de convir que maus presságios similares a este foram feitos em todos os anos anteriores deste governo, e nunca se confirmaram.
Luís Lavoura,
Em vez de cortar custos, cortam serviços. E aumentam impostos.
Diga-me um ano em 44 em que a carga fiscal tenha diminuído. Houve-os, caso queira saber. Todos em ano de eleições. E depois…
Pior é a emenda que o canto e o canto que a estrofe e a estrofe que o soneto que necessitava de ser emendado.
A função pública vai ter aumentos médios de 3,1% dizem-nos os jornais.
Outros afirmam que não são aumentos: são descongelamentos de carreiras.
O que for.
Se os funcionários públicos soubessem o que os espera, pediriam para não ter este aumento. Como aqui:
https://sol.sapo.pt/artigo/630488/sindicato-pede-a-air-france-para-nao-aumentar-salarios
A função pública vai, sem culpa nenhuma, pagar caro estes aumentos.
Recordo:
Aqui
oinsurgente.org/2016/10/15/inflacionando-o-orcamento-umas-vezes-o-pib-outras-o-cpi
escrevi, sobre o vídeo em que Teixeira dos Santos corrige Sócrates, um comentário que vos peço que leiam.
Os socialistas continuam a caminhar sempre, mas sempre, tão à beira do abismo quanto podem. Sempre à espera de que venha um vento que os empurre – mais a nós, infelizmente – para o dito abismo. Ao cairem, gritarão: “Filho da p*t* do vento, já viram?”