30 pensamentos sobre “Resumo esquemático das alternativas eleitorais”
Aumento de salários e reformas e saída do euro são medidas contraditórias. Haveria uma enorme desvalorização e a inflação seria rapidamente de dois dígitos.
Parabéns pelo seu resumo; mais claro é impossível.
Bom, estou a ver que o ideal seria os blogues publicarem uma tarja com os dizeres “Estamos em campanha eleitoral. O rigor fica para depois”.
Convido o Gil a explicar então quais são os custos das políticas do PS. As escolhas fazem-se conhecendo os custos e os benefícios, procurando que os benefícios compensem os custos. Fingir que tudo é possível sem olhar a meios não é sério.
Dou um exemplo: o PS baixa-me a TSU durante 10 anos. Quanto vai baixar a minha pensão? Se é expectável que a minha pensão venha a ser 50% do meu último ordenado, quanto vai ser a redução causada por esta baixa da TSU? E entretanto a dívida pública, quanto vai subir?
Se se atender ao que aconteceu na Grécia é obvio que em Portugal, um País também com os cofres cheios de dívidas, qualquer das duas primeiras hipóteses aqui apresentadas é uma escolha redundante, académica.
Trata-se apenas de escolher qual o grupo de moscas que ficará encarregada, por Bruxelas BCE e sobretudo o FMI (sempre a mando dos credores), de repartir os impagáveis empréstimos e as respectivas obrigações.
Os cobradores de fraque têm a faca, o queijo, os bolinhose e o vinho do Porto na mão….
A terceira escolha seria folclore político regional. Tal como o Siryza (ou o PS ou o PSD/CDS) todos têm a mesma partitura musical pela frente.
O problema foi o contrair a dívida. Tentar pagar é a óbvia consequência.
Entretanto, nas duas primeiras alternativas aqui apresentadas não estão como candidatos os mesmos que contraíram a dívida?. Masoquismo?.
O PS vai contratar este tipo que aconselha o Tsipras. O tipo é bom. É dos Irmãos-Limão (Lemon-Bros) LOL
Esquema útil porém incompleto, uma vez que no braço “Coelhista” faltam alguns atributos já anunciados e que o tornam parecídíssimo com o “Costismo”… Aliás, o nosso providencial Pedro já se tem anunciado como o redentor eficaz do socialismo. Além disso esquece que o “Coelhismo” produziu todos os efeitos dos comunistas com excepção da saída do Euro. Por ora…
Como peça de comédia nesta fase em que o “O insurgente” se tem dedicado à propaganda não está mal.
Caro Nuno, por favor não faça perguntas difíceis que os esquerdalhos não sabem fazer contas.
Brilhante, CGP.
“Aumento de salários e reformas e saída do euro são medidas contraditórias. Haveria uma enorme desvalorização e a inflação seria rapidamente de dois dígitos.”
Eles sabem, mas querem que não saiba. Inflação é austeridade recompensando os que falharam.
A ideologia por detrás do Ensino Publico é a o triunfo da mediocridade precisamente por essa razão.
Ó Nuno:
Você tenha cuidado com essa fixação no Costa. Quem lhe disse que a única patranha da agit-prop do Carlos Guimarães Pinto é sobre o PS? A treta começa logo no primeiro quadro, homem de Deus!
Gil,
Os frutos da sua ideologia vêem-se na Grécia, na Venezuela, na URSS e na China do Mao Mao. No Zimbabué e no Cambodja. Na Índia das fomes de Ghandi.
O socialismo traz miséria e acaba sempre quando acabam as transferências de dinheiro dos outros, sejam mercados de crédito ou os contribuintes que ainda vão fazendo algo de útil. Ler o que um vermilhóide escreve sobre economia é tão risível como ouvir Estaline e Hitler em debate sobre liberdade.
Os quadros do Carlos estão certos. O Gil está errado. A coisa não pode ser mais simples.
Gil em Agosto 18, 2015 às 11:30 disse:
Bom, estou a ver que o ideal seria os blogues publicarem uma tarja com os dizeres “Estamos em campanha eleitoral. O rigor fica para depois”.
Chegou a Tcheka dos blogues, para suprimir os posts desviantes.
Luís FA,
Acho que não temos a inflação a dois dígitos nem os salários e pensões têm tido no geral desvalorizações reais, pelo menos na segunda parte da legislatura. O primeiro quadro é muito esclarecedor.
Se a pica lhe dói, o culpado não é o médico mas aquele que o pôs doente, o Flagelo Paris Eborensis, um micróbio intelectual que entrou em antibiose profunda com a sociedade.
Concluo pois que ninguém se propõe reduzir o peso do Estado, reduzir a carga fiscal e libertar a sociedade.
Não há partidos conservadores nem libertários em Portugal.
No cardápio, entre cianeto e favas cozidas ainda assim escolho as favas cozidas. Sempre é melhor do que deixar os que escolhem cianeto de potássio por ser azulinho e não ter cheiro obrigarem-me a comer dessa poção.
“Não há partidos conservadores nem libertários em Portugal”.
Ah! Afinal você chega lá. Devagarinho, mas chega. Se deixar de procurar fantasmas atrás da porta, chega mais depressa.
Gil:
Assumir que não se pode gastar o que não se tem (como a coligação timidamente faz), não é incompatível com pretender gastar rigorosamente tudo o que se tem (como a coligação deseja fazer). Nada do que está no quadro é incompatível com isto.
Nenhum partido em Portugal deseja um estado pequeno. Mas alguns partidos são capazes de reconhecer que para suportar o dito “estado social” precisam de pagadores de impostos. Outros preferem assobiar para o lado e fingir que a solidariedade cai do céu.
Uma análise simplista mas, grosso modo, sucinta! Coloque aí no PSD ainda como proposta, a continuação da elevada carga fiscal sobre quem trabalha (IRS pode chegar a 50%) para que continuemos a pagar os juros da sacra dívida (8mm€ por ano) aos abutres dos mercados financeiros (metem-me nojo rendimentos de capital pois ganha-se dinheiro sem queimar uma caloria ou um neurónio) e a ter impostos sobre o lucro cada vez mais baixos (IRC já ronda 20%).
Regressámos assim à Idade Média, os nomes é que são diferentes; onde o povo que trabalha sustenta uma classe parasita que só manda bitaites (na altura, o clero): http://www.veraveritas.eu/2013/11/neo-clero.html
NOTA: Um gajo trabalha que nem um cão, paga 50% de IRS. Um tipo compra e vende ações no mesmo dia, e paga 28% em tributação de dividendos. Fosse a esquerda pró-Euro e tinha logo o meu voto.
JPF,
Então o que é que acha dos empresários? Dos verdadeiros, dos que não fornecem o Estado?
Os parretidos vermilhóides e rosa cheque detestam-nos publicamente. Enchem-se de prenósticos perante eles em privado, porém. Percebe-se: é o dinheiro dos ricos que os sustenta e os votos dos pobres que os mantêm no lugar.
Mas a verdade é esta: nenhum socialismo se sustentou, nem nenhum comunismo trouxe senão miséria e grilhetas para a maioria da população. Aos de esquerda questiono a honestidade, a inteligência ou a bondade. Em disjunção, dou isso de barato.
Ó João Pimentel, que não seja por isso. Ao contrário do que os fabricantes de fantasmas por aqui dizem, só o PCP e o MRPP defendem a saída do euro (e o João Ferreira do Amaral).
Francisco Miguel Colaço “entre cianeto e envenenamento com chumbo” não escolho nenhum. Bem gostava de ver ali favas, que não vejo…
Já chegou uma vida inteira a acreditar que há que votar no “mal menor”, no mais útil. Por mim chega desta receita mais que testada para lado nenhum.
Enquanto não houver partidos conservadores nem libertários em Portugal, passo.
“Ó João Pimentel, que não seja por isso. Ao contrário do que os fabricantes de fantasmas por aqui dizem, só o PCP e o MRPP defendem a saída do euro (e o João Ferreira do Amaral).” BE, PS e os outros não sabem fazer contas de somar e subtrair! Não voto em mentecaptos matemáticos.
Um mal menor é menos mau que um mal maior. E como escrevi, o meu problema é ficar com um mal maior por não querer ir votar no mal menor.
Isto é, se passa a votação talvez tenha muito por que se passar depois.
Vá votar, meu caro. Os princípios que servem para manter os anti-princípios no poder são para eles um meio. Mais vale engolir dois quilos de favas cozidas que um grama de costaneto de putássias.
“(…) não sabem fazer contas de somar e subtrair”!
Olhe que sabem, João Pimentel. Apenas as parcelas são diferentes das suas ou das minhas. É um mau princípio pensarmo-nos mais “espertos” do que os outros.
Parcelas que dão sempre errado nas equações, cuja receita reside sempre no imprevisível e os encargos no futuro.
“Um tipo compra e vende ações no mesmo dia, e paga 28% em tributação de dividendos. Fosse a esquerda pró-Euro e tinha logo o meu voto.”
Ena … diga lá quais são. O interessante é que nos paraísos comunistas uma elite ganha tudo sem ter uma única acção. E vai tudo para Miami! Deve ser assim que o malvado capital é conseguido!
Aumento de salários e reformas e saída do euro são medidas contraditórias. Haveria uma enorme desvalorização e a inflação seria rapidamente de dois dígitos.
Parabéns pelo seu resumo; mais claro é impossível.
Bom, estou a ver que o ideal seria os blogues publicarem uma tarja com os dizeres “Estamos em campanha eleitoral. O rigor fica para depois”.
Convido o Gil a explicar então quais são os custos das políticas do PS. As escolhas fazem-se conhecendo os custos e os benefícios, procurando que os benefícios compensem os custos. Fingir que tudo é possível sem olhar a meios não é sério.
Dou um exemplo: o PS baixa-me a TSU durante 10 anos. Quanto vai baixar a minha pensão? Se é expectável que a minha pensão venha a ser 50% do meu último ordenado, quanto vai ser a redução causada por esta baixa da TSU? E entretanto a dívida pública, quanto vai subir?
Se se atender ao que aconteceu na Grécia é obvio que em Portugal, um País também com os cofres cheios de dívidas, qualquer das duas primeiras hipóteses aqui apresentadas é uma escolha redundante, académica.
Trata-se apenas de escolher qual o grupo de moscas que ficará encarregada, por Bruxelas BCE e sobretudo o FMI (sempre a mando dos credores), de repartir os impagáveis empréstimos e as respectivas obrigações.
Os cobradores de fraque têm a faca, o queijo, os bolinhose e o vinho do Porto na mão….
A terceira escolha seria folclore político regional. Tal como o Siryza (ou o PS ou o PSD/CDS) todos têm a mesma partitura musical pela frente.
O problema foi o contrair a dívida. Tentar pagar é a óbvia consequência.
Entretanto, nas duas primeiras alternativas aqui apresentadas não estão como candidatos os mesmos que contraíram a dívida?. Masoquismo?.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4734102
O PS vai contratar este tipo que aconselha o Tsipras. O tipo é bom. É dos Irmãos-Limão (Lemon-Bros) LOL
Esquema útil porém incompleto, uma vez que no braço “Coelhista” faltam alguns atributos já anunciados e que o tornam parecídíssimo com o “Costismo”… Aliás, o nosso providencial Pedro já se tem anunciado como o redentor eficaz do socialismo. Além disso esquece que o “Coelhismo” produziu todos os efeitos dos comunistas com excepção da saída do Euro. Por ora…
Como peça de comédia nesta fase em que o “O insurgente” se tem dedicado à propaganda não está mal.
Caro Nuno, por favor não faça perguntas difíceis que os esquerdalhos não sabem fazer contas.
Brilhante, CGP.
“Aumento de salários e reformas e saída do euro são medidas contraditórias. Haveria uma enorme desvalorização e a inflação seria rapidamente de dois dígitos.”
Eles sabem, mas querem que não saiba. Inflação é austeridade recompensando os que falharam.
A ideologia por detrás do Ensino Publico é a o triunfo da mediocridade precisamente por essa razão.
Ó Nuno:
Você tenha cuidado com essa fixação no Costa. Quem lhe disse que a única patranha da agit-prop do Carlos Guimarães Pinto é sobre o PS? A treta começa logo no primeiro quadro, homem de Deus!
Gil,
Os frutos da sua ideologia vêem-se na Grécia, na Venezuela, na URSS e na China do Mao Mao. No Zimbabué e no Cambodja. Na Índia das fomes de Ghandi.
O socialismo traz miséria e acaba sempre quando acabam as transferências de dinheiro dos outros, sejam mercados de crédito ou os contribuintes que ainda vão fazendo algo de útil. Ler o que um vermilhóide escreve sobre economia é tão risível como ouvir Estaline e Hitler em debate sobre liberdade.
Os quadros do Carlos estão certos. O Gil está errado. A coisa não pode ser mais simples.
Gil em Agosto 18, 2015 às 11:30 disse:
Bom, estou a ver que o ideal seria os blogues publicarem uma tarja com os dizeres “Estamos em campanha eleitoral. O rigor fica para depois”.
Chegou a Tcheka dos blogues, para suprimir os posts desviantes.
Luís FA,
Acho que não temos a inflação a dois dígitos nem os salários e pensões têm tido no geral desvalorizações reais, pelo menos na segunda parte da legislatura. O primeiro quadro é muito esclarecedor.
Se a pica lhe dói, o culpado não é o médico mas aquele que o pôs doente, o Flagelo Paris Eborensis, um micróbio intelectual que entrou em antibiose profunda com a sociedade.
Concluo pois que ninguém se propõe reduzir o peso do Estado, reduzir a carga fiscal e libertar a sociedade.
Pingback: Resumo dos programas eleitorais | O Insurgente
M Pinheiro,
Não há partidos conservadores nem libertários em Portugal.
No cardápio, entre cianeto e favas cozidas ainda assim escolho as favas cozidas. Sempre é melhor do que deixar os que escolhem cianeto de potássio por ser azulinho e não ter cheiro obrigarem-me a comer dessa poção.
“Não há partidos conservadores nem libertários em Portugal”.
Ah! Afinal você chega lá. Devagarinho, mas chega. Se deixar de procurar fantasmas atrás da porta, chega mais depressa.
Gil:
Assumir que não se pode gastar o que não se tem (como a coligação timidamente faz), não é incompatível com pretender gastar rigorosamente tudo o que se tem (como a coligação deseja fazer). Nada do que está no quadro é incompatível com isto.
Nenhum partido em Portugal deseja um estado pequeno. Mas alguns partidos são capazes de reconhecer que para suportar o dito “estado social” precisam de pagadores de impostos. Outros preferem assobiar para o lado e fingir que a solidariedade cai do céu.
Uma análise simplista mas, grosso modo, sucinta! Coloque aí no PSD ainda como proposta, a continuação da elevada carga fiscal sobre quem trabalha (IRS pode chegar a 50%) para que continuemos a pagar os juros da sacra dívida (8mm€ por ano) aos abutres dos mercados financeiros (metem-me nojo rendimentos de capital pois ganha-se dinheiro sem queimar uma caloria ou um neurónio) e a ter impostos sobre o lucro cada vez mais baixos (IRC já ronda 20%).
Regressámos assim à Idade Média, os nomes é que são diferentes; onde o povo que trabalha sustenta uma classe parasita que só manda bitaites (na altura, o clero): http://www.veraveritas.eu/2013/11/neo-clero.html
NOTA: Um gajo trabalha que nem um cão, paga 50% de IRS. Um tipo compra e vende ações no mesmo dia, e paga 28% em tributação de dividendos. Fosse a esquerda pró-Euro e tinha logo o meu voto.
JPF,
Então o que é que acha dos empresários? Dos verdadeiros, dos que não fornecem o Estado?
Os parretidos vermilhóides e rosa cheque detestam-nos publicamente. Enchem-se de prenósticos perante eles em privado, porém. Percebe-se: é o dinheiro dos ricos que os sustenta e os votos dos pobres que os mantêm no lugar.
Mas a verdade é esta: nenhum socialismo se sustentou, nem nenhum comunismo trouxe senão miséria e grilhetas para a maioria da população. Aos de esquerda questiono a honestidade, a inteligência ou a bondade. Em disjunção, dou isso de barato.
Ó João Pimentel, que não seja por isso. Ao contrário do que os fabricantes de fantasmas por aqui dizem, só o PCP e o MRPP defendem a saída do euro (e o João Ferreira do Amaral).
Francisco Miguel Colaço “entre cianeto e envenenamento com chumbo” não escolho nenhum. Bem gostava de ver ali favas, que não vejo…
Já chegou uma vida inteira a acreditar que há que votar no “mal menor”, no mais útil. Por mim chega desta receita mais que testada para lado nenhum.
Enquanto não houver partidos conservadores nem libertários em Portugal, passo.
“Ó João Pimentel, que não seja por isso. Ao contrário do que os fabricantes de fantasmas por aqui dizem, só o PCP e o MRPP defendem a saída do euro (e o João Ferreira do Amaral).” BE, PS e os outros não sabem fazer contas de somar e subtrair! Não voto em mentecaptos matemáticos.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c5/Taxa_Real_de_IRS_2012-2013.svg
Je,
Um mal menor é menos mau que um mal maior. E como escrevi, o meu problema é ficar com um mal maior por não querer ir votar no mal menor.
Isto é, se passa a votação talvez tenha muito por que se passar depois.
Vá votar, meu caro. Os princípios que servem para manter os anti-princípios no poder são para eles um meio. Mais vale engolir dois quilos de favas cozidas que um grama de costaneto de putássias.
“(…) não sabem fazer contas de somar e subtrair”!
Olhe que sabem, João Pimentel. Apenas as parcelas são diferentes das suas ou das minhas. É um mau princípio pensarmo-nos mais “espertos” do que os outros.
Parcelas que dão sempre errado nas equações, cuja receita reside sempre no imprevisível e os encargos no futuro.
Assim está correcto
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“Um tipo compra e vende ações no mesmo dia, e paga 28% em tributação de dividendos. Fosse a esquerda pró-Euro e tinha logo o meu voto.”
Ena … diga lá quais são. O interessante é que nos paraísos comunistas uma elite ganha tudo sem ter uma única acção. E vai tudo para Miami! Deve ser assim que o malvado capital é conseguido!