Soube hoje da condenção de João Rendeiro por falência dolosa do BPP. Não percebo como tal sucedeu numa instituição que contava entre accionistas e corpos sociais com tão distintos, impolutos e sapientes senadores da IIIª Republica. Como foi possível tal falta de presciência a personalidades, que ainda para mais diariamente opiniam e sentenciam acerca dos desmandos do país, que até juravam que o banqueiro era um “homem de bem”.
Se olharem para os corpos sociais das grandes empresas irão encontrar os mesmos senadores. Presumivelmente a vigiar e garantir a integridade destas.
LEITURA COMPLEMENTAR: A Prisa, o Estado e Pina Moura
Os “distintos e sapientes senadores” referidos no artigo lincado parecem-me ser todos, com a exceção de João Cravinho, pessoas ligadas ao PSD.
Curiosa a inclusão de um paladino da luta anti-corrupção no BPP. Provavelmente, dada a sua experiência, já estaria a preparar a nacionalização.
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