Outras “satyagrahas”

Perante mais esta notícia, em fim-de-semana de cimeira da NATO, torna-se evidente que há gente com as prioridades muito mal alinhadas. É pena, pois, que os puritanos guardiães do templo da defesa dos direitos humanos e da paz andem ocupados a ladrar gritos de revolta contra a NATO pelas ruas de Lisboa. Seriam bem mais úteis se, travestidos de gente séria, soltando os mesmos gritos de protesto, se mostrassem mais preocupados com o que realmente merece preocupação.

5 pensamentos sobre “Outras “satyagrahas”

  1. AA

    Não adianta fazer esse tipo de divisionismos. Posso perfeitamente ser católico, ver a atitude do papa como algo positivo, e defender que Portugal não tenha tropas a servir a NATO, que é o mesmo que servir interesses particulares da cúpula do poder americano. Quanto mais aceitar escudos na europa, pagos do bolso dos contribuintes. E um verdadeiro liberal deveria descortinar isso, mas na verdade a maioria dos autores deste blog são mais neo-cons do que outra coisa.

  2. lucklucky

    “um verdadeiro liberal”
    Sim um “verdadeiro liberal” daqueles ignorantes sobre História que agora estaria morto ou a pedir ás “cúpulas do poder americano” para se refugiar lá porque a Europa estaria sobre Hitler ou os Comunistas…

  3. GovernoDeCorruptos

    Sim, sim, mas de certeza que os muçulmanos moderados, como o imã de Lisboa, se sentem muito ultrajados com esta condenação e com esta execução e estão a fazer imensos esforços (nem dormem de noite) para a evitarem e evitarem assim a “perversão que uma minoria de muçulmanos fazem do (al)corão e que injustamente (claro) se estende a todos os fiéis duma religião de paz (por culpa dos infiéis que a querem estender, claro)”.
    Estão, não estão?! claro que estão. Coitadinhos. Estão mesmo empenhados e a fazer imensos esforços. Nem sei se a chuva de hoje não será o suor no seu rosto, de tanto esforço que estão a fazer e as lágrimas pelo ultraje que sentem e tentam a todo o custo evitar (saber que a maioria dos muçulmanos, mesmo os “moderados”, interpreta e aplica os versículos do corão que dizem que mais vale matar um infiel do que perturbar um muçulmano e para os infiéis serem mortos até o islão substituir a sua religião – Cap II, v. 191 e 193 – que os muçulmanos aplicam isso como dando ao seu grupo um suposto privilégio moral e, portanto, menorizando o direito à vida e à individualidade dos restantes, que os isenta de se responsabilizarem por aquilo que em nome da sua religião é feito por outros muçulmanos, e de terem de expressar uma ínfima parte da indignação que expressam sempre que acham que algo do seu islão é posto em causa, saber isto, é só mesmo coisa de infiel que não cumpre a obrigação que tem de reconhecer a superioridade do islão e portanto, como qualquer outro verme, de nada exigir à verdadeira religião que ainda vai fazendo, até um dia em que a verdadeira palavra de deus vença e a luz chega à Terra, o favor de o ir deixando existir, calado, mas existir; que falta de gratidão!).

  4. Fernando

    Um “verdadeiro liberal” devia entender que a NATO utiliza a razão de Estado para favorecer interesses instalados.

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