Sequência de acontecimentos na Faixa de Gaza

19 JunhoÉ assinada uma trégua para a Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas
24 de JunhoMilitantes palestinianos lançam trêm rockets contra o sul de Israel, violando a trégua apenas alguns dias depois de ela ser acordada.
25 de JunhoIsrael lança um ataque em retaliação, matando uma pessoa. A fronteira é fechada.
19 de Dezembro Hamas não renova trégua de 6 meses com Israel.
20-26 Dezembro Hamas lança ataques contra o sul de Israel. Os ataques são de tal maneira indiscriminados que chegam a atingir duas crianças palestinianas.
27 de DezembroPreparando uma ofensiva terrestre, Israel lança um ataque sobre as instalações de segurança do Hamas construídas no meio da cidade. Morrem mais de 200 pessoas, muitas das quais civis.
28 de Dezembro – A contagem dos mortos é seguida pela comunidade internacional. O Hamas, sabendo que os números jogam a seu favor, faz os possíveis para os aumentar, impedindo o tratamento de feridos. A imprensa relembra as palavras de Obama durante a campanha: “If somebody was sending rockets into my house where my two daughters sleep at night, I’m going to do everything in my power to stop that. And I would expect Israelis to do the same thing.”

9 pensamentos sobre “Sequência de acontecimentos na Faixa de Gaza

  1. -Apenas para complementar, Israel enviou a ministra Livni ao Cairo, procurando obter apoio para que existissem pressões sobre o Hamas. Nada resultou, o Hamas quer mesmo atacar Israel, pouco se importando com o bem estar do seu povo, afinal os mortos podem ser reciclados como mártires.

  2. Essa cronologia é igual a outras anteriores. O problema é que se o Hamas é composto por sacrificadores de Povo, o próprio e o alheio, a linha dura militar israelita não faz as coisas por menos: nesta guerra, só os fortes e bem apetrechados podem e vão ganhar, reduto a reduto. O tempo joga a favor de Israel que nunca deixou de se defender, de saber defender-se ao ponto de me parecer questionável como é que as linhas de escudos anti-mísseis israelitas se mostram tão incompetentes para anular qualquer ameaça em bom tempo como os artesanais Al-Kassam. Se os mísseis Al-Kassam aumentarem de tamanho e alojarem armas químicas, biológicas ou pequenos artefactos sujo-nucleares, não se dará o caso de afinal haver um programa anti-mísseis que não passe por retaliações massivas e novamente exterminadoras?!

  3. José Leitão

    Caro Carlos
    Faltam alguns dados fundamentais. Se me permite:

    – desde 67 Israel ocupa, contra a lei inernacional, a Palestina
    – Um povo ocupado, normalmente, luta para ser desocupado.
    – Um estado que ocupa outro considera os que contra ele lutam como terroristas. Nós, portugueses, não necesssitámos de outros exemplos, não é?
    – O Hamas é governo porque ganhou as eleições.
    – O estado de Israel não gosta do Hamas, antes não gostava da Fatah e antes destes nunca gostou de nenhum dirigente palestino e mesmo agora diz que Abas não tem mão no seu povo.
    – Normal nos coplonialistas, só gostam dos que não lutam contra eles.
    – Israel é um Estado que se gaba de ser democrata, tem talvez o segundo exército mais poderoso do Mundo.
    – A Palestina não tem exército nem sequer é um estado.
    – etc., etc., etc.
    A ocupação, a ocupação, a ocupação.
    Israel não é vizinho da Palestina, roubou uma grande parte do seu território e pretende que os roubados não se revoltem. Conhece algum caso em que isso aconteceu.?
    Caro Carlos
    Factos são factos.
    Há 300 homens mortos e muitos mais feridos. Isto não é um jogo.
    Já sei que nunca dirá que somos todos palestinianos.

    José Leitão

  4. OLP

    O sor José Leitão estratégicamente esqueceu de falar que antes de 67 houve uma resolução da ONU que “alguém” não quis aceitar e que em 67 “alguém” atacou em massa o condado portucalense, ops Israel.
    Colonialistas foram todos os que sempre quiseram ocupar aquela terra a começar pelos romanos.
    Uma questão cronológica apenas

  5. lucklucky

    “linhas de escudos anti-mísseis israelitas se mostram tão incompetentes para anular qualquer ameaça em bom tempo como os artesanais Al-Kassam. Se os mísseis Al-Kassam aumentarem de tamanho e alojarem armas químicas, biológicas ou pequenos artefactos sujo-nucleares, não se dará o caso de afinal haver um programa anti-mísseis que não passe por retaliações massivas e novamente exterminadoras?!”

    Além de moralmente abjecto você não sabe do que fala. Então a ónus dos “Kassam”* é de Israel… Se um criminoso atinge alguém a culpa é da vítima porque não tem colete á prova de bala, mais uma prova que querendo é sempre possível descer mais baixo. Segundo é simplesmente ignorante. O único sistema em terra anti-míssil operacional Israelita é o Arrow. Não tem nada que ver com intercepção de rockets com trajéctória baixa. As experiências continuam com sistemas laser e pequenos mísseis mas até agora não foi tecnológicamente possível ter um sistema operacional, mas se alguém conseguir ser o primeiro há grandes probabiliades de ser Israel e se os Israelitas foram bem sucedidos como foram com a sua capacidade de limitar as baixas próprias já estou á espera daqueles que recompensam sempre a barbarie contra a civilização começarem a dizer a Israel que não deve responder porque afinal já têm um escudo que os protege… Surpresa? não, veja-se que tudo o que Israel fez para limitar as próprias baixas: Sistema de socorro eficaz, sistema de aviso e detecção de rockets é usado contra si pela Esquerda & aliados. Se Israel fosse menos civilizado e estivesse ao nível Palestiniano no tratamento dos próprios civis e com isso tivesse 50 mortos, aí os senhores já estariam calados. Recompensam a barbarie.

    *devia estar mais informado desde há algum tempo que os Palestinianos tem Grads com 20km de alcance para atingir Ashkelon. Grads são rockets de origem Soviética e usados por muitos exércitos pelo mundo fora.)

    José Leitão

    Primeiro as resoluções da ONU implicam obrigações concorrentes dos dois lados, se tem dúvidas leia-as. O Presidente Sadat foi feito pária e assassinado precisamente por ter feito a paz com Israel e com isso ter recebido o Sinai. Ora até 1986 um artigo na Carta da Fatah dizia : Destruição de Israel. Actualmente artigo é dito á vez “suspenso”, “retirado”, mas declarações de Arafat e no presente os actuais media Palestinianos não deixam muita dúvida sobre os verdadeiros designíos. Quanto ao Hamas não há duvidas eles dizem que querem a destruição de Israel.

  6. “Os números jogam a favor do Hamas” ??? Então e estes? Ainda devem jogar mais a favor!

    entre Junho de 2004 e o final de 2007 (isto é, em três anos e meio), os “temíveis” foguetes do Hamas provocaram um total de onze civis israelitas e cinco palestinianos. Desde que a população palestiniana dos territórios ocupados se levantou contra as Forças Israelitas de Ocupação em Setembro do ano 2000, morreram 430 civis israelitas nos diversos atentados e acções armadas levadas a cabo por todas as facções da resistência palestiniana no seu conjunto. No mesmo período, as Forças Israelitas de Ocupação assassinaram mais de cinco mil civis palestinianos, entre eles quase 900 crianças (menores de 18 anos, não combatentes).

  7. lucklucky

    “No mesmo período, as Forças Israelitas de Ocupação assassinaram mais de cinco mil civis palestinianos, entre eles quase 900 crianças (menores de 18 anos, não combatentes).”

    Ficámos a saber que não existem combatentes Palestinianos…

  8. O José Leitão “esqueceu-se” tb que até 1967 Gaza e a Cisjordânia estiveram ocupadas pelo Egipto e Jordânia. Ora de 1948 a 1967 vão cerca de 20 anos.
    Porque não constituiram o Estado Palestiniano?
    O José Leitão, tão cheio de certezas, via dar-nos a resposta.
    Aguardemos.

    P.S. Ah, e a ocupação dos territorios por Israel, em 1967, derivou de uma guerra lançada contra Israel por aqueles dois países a mais alguns.
    A bem dizer, Israel poderia legalmente anexá-los.
    Não o fez.
    De facto quis entregá-los novamente ao Egipto e Jordânia no ambito de um cessar-fogo. Ambos recusaram…eles bem sabem que doidos vivem por ali.

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