Apesar da atitude de José Sócrates indiciar que “quem governa não quer saber das leis que aprova e defende” e que “a lei só se aplica aos súbditos” estou disposto a relevar este incidente e concordar que não passa de fait divers. Isto se o PM pagar a respectiva multa (segundo julgo 750 euros) e provar que as leis são, realmente, para todos.
ADENDA: José Sócrates: “Estava convencido que não estava a violar nenhuma lei nem nenhum regulamento. Infelizmente há essa polémica em Portugal e eu quero lamentar essa polémica. Se por algum motivo violei algum regulamento, alguma lei, lamento e peço desculpa, não voltará a acontecer“.
Agora só falta pagar a multa.
O Insurgente 
Ah, que giro, Sócrates a evocar desconhecimento da lei! Lembro-me que, não há muito tempo, o Sr. ASAE dizia que o desconhecimento da lei isso não era desculpa. Por isso, ficamos mesmo à espera que o primeiro-ministro pague a multa.
Isto não é um governo, é uma anedota…
Claro, são fait divers. Mas para aqueles que tiveram que mudar as instalações e para os que sentiram o peso da lei, são factos reais.
Concordo Miguel. Vamos encerrar o assunto e esperar que o PM pague a coima. Se o pedir desculpas resultar, eu pagarei os meus impostos após a data limite e esperarei que o meu pedido de desculpas venha eliminar a coima.
Se resultar para ele…
Não é todos os dias que se consegue encontrar alguem que falte tanto à verdade e revele tanta contrição por faltar à verdade, mesmo sabendo que a ela falta.
parabens PM
“Chavez faz elogios à humildade de Socrates”. Terá sido do cigarrito ou o nosso primeiro guarda toda a sua humildade para se vergar aos ditadores e deixa a arrogância como tique para os castigados portugueses???
Quanto às desculpas são de perfeito imbecil ou de quem faz dos outros imbecis.
Talvez nunca um cigarrito revelasse tanto sobre um carácter…
Até a pedir desculpa o homem é arrogante. “se violei algum regulamento…” coitado, ainda não sabe se terá violado legislação que ele próprio aprovou. Melhor seria SE ficasse pela Venezuela para sempre!
Pelo que subentendo, viver em democracia, mas num estado de não direito, cada um é livre de interpretar as coisas à sua maneira e ditar as suas próprias regras. O conhecimento que tenho adquirido ao longo dos anos, leva-me a crer que realmente há muitas pessoas que infringem a lei sem, realmente, saberem que o estão a fazer. Começo a pensar que haja quem tivesse assassinado pensando não estar a cometer qualquer crime. As pessoas deixaram de conseguir estabelecer as fronteiras entre o bem e o mal. Ainda ontem alunos de uma escola de Lisboa, confrontados com um castigo de suspensão, por terem ofendido uma professora, diziam que em democracia podem dizer tudo o que pensam. Ora isso não inclui ofender seja quem for, senão a democracia está de um só lado.