Crowdfunding needs EU rules, says markets watchdog
É inadimissível que o financiamento de micro-projectos seja feito de forma voluntária sem controlo da burocracia comunitária. Imagino que lhe cause uriticária.
Crowdfunding needs EU rules, says markets watchdog
É inadimissível que o financiamento de micro-projectos seja feito de forma voluntária sem controlo da burocracia comunitária. Imagino que lhe cause uriticária.
Contrariamente ao que sugere a notícia, não é proprimente a primeira vez que a UE interfere em eleições nos países-membros. Recordo a 2ª volta presidências francesas entre Chirac e Le Pen (pai) ou o “cordão sanitário” imposto à Austria quando a FPO foi convidada a participar no governo. Ou mesmo a pressão e os fundos gastos na promoção da defunta “constituição europeia” nos países que organizaram referendos.
Independentemente do que penso dos candidatos em particular a UE é uma estrutura intra-governamental e supranacional. Não pode nem deve interferir nas eleições domésticas.
No Expresso
A Comissão Europeia está cada vez mais desconfortável com os sinais de que o Governo português possa estar a fazer marcha-atrás em relação a algumas das medidas mais impopulares adotadas durante a implementação do programa de ajustamento.(…)
As preocupações de Bruxelas vão, no entanto, muito mais longe do que o impacto direto e negativo que a medida pode ter nos ganhos de competitividade da economia nacional obtidos com o programa de ajustamento. Ao aumentar agora o salário mínimo, a Comissão entende que Portugal envia um sinal errado em relação ao compromisso do Governo de manter as reformas estruturais com que se comprometeu durante os três anos em que a troika esteve presente em Portugal.
Comenta a propósito o Luciano Amaral: Só um alemão para introduzir dimensão literária no prosaísmo da economia. Não é bem coisa que se veja Carlos Moedas a fazer.Mas Weidmann esteve mesmo muito bem, já que afinal Goethe também foi ministro das Finanças. É como diria Maria Teresa Horta: a literatura está por todo o lado.
Um imprescindível artigo de Camilo Lourenço no Jornal de Negócios
Sempre defendi a permanência de Portugal no Euro. Mesmo que à custa de sacrifícios para ultrapassar os erros de política económica dos últimos 15 anos Continue a ler “Leitura recomendadíssima”
“Mitos de Verão: a incompetência não começou agora” de Nuno Garoupa (Jornal de Negócios)
“Diz-se que, nas últimas décadas, Portugal tem sido governado por jotinhas. Profissionais da política sem qualquer outro percurso profissional. Gente com licenciaturas ao domingo, por correspondência, ou por mérito obtido em ranchos folclóricos.(…) Sem dúvida que os Drs. ou Engs. das licenciaturas modernas lusófonas que nos governam prestaram e prestam um péssimo serviço ao país, mas as profundas deficiências estruturais da economia e da democracia portuguesa não foram criadas por eles. Elas foram herdadas dos senhores professores doutores, dos Drs. ou Engs. das licenciaturas sérias da “Ivy League” portuguesa. Uma geração que desperdiçou os fundos estruturais para construir um estado onde enriqueceram, engordaram, expandiram o sector empresarial do Estado para acumular salários milionários, legalizaram o roubo com o nome de PPP (que agora aparecem a renegociar em nome do lado beneficiado), passaram ao sector privado para rentabilizar o tráfego de influências. Mais velhos, acumulam pensões pelo “grande” serviço público prestado e debitam moralidade nos noticiários das nove ou das dez (enquanto choram as pensões de miséria dos mais carenciados). Os jotinhas serão porventura maus. Mas os senhores doutores foram certamente muito mais daninhos.“
Julgo que a “solidariedde não monetária” nunca foi problemática na UE. Aliás as tensões entre os países-membros só se tornaram notórias quando os falidos países do Sul se lembraram de exigir um aumento incodicíonal da “mesada” aos países do Norte. Na UE as declarações de amor eterno nunca foram problema e sempre foram tãp abundantes como inconsequêntes.
A confirmar-se, é mais uma prova da nova forma de fazer política da nova França de François Hollande.
Mais um adepto do “paga e cala-te”. E é claro que o euro nunca poderá um assunto interno dos países-membros. (Nem sequer do maior contribuinte líquido.) O tema só pode ser discutido pelas elites. Foi graças a “iluminados” como o Sr. Juncker que acham que acreditam que a “construção europeia” é decida por vanguardas esclarecida e longe do sufrágio popular que chegamos ao presente caos. Os alemães podem e devem conhecer, discutir e decidir internamente quanto custa o resgate da Grécia e quanto custa não o fazerem.