Terminator goes full woke

“Get Woke, Go Broke”, diz o ditado na América.
Ou seja, quem vá pelo caminho completamente PC (politicamente correcto), sofrerá a repercussão financeira natural de quem afasta os fãs e atrai um público que, na verdade, não gera receitas.

Depois de “Ghostbusters” e do “Ocean’s 8” falharem, eis que é agora a vez da série “Terminator” tentar o sucesso financeiro com um cartaz apenas com mulheres. Insano. E para cereja no topo do bolo, 2 das 3 mulheres (as “brancas”) são apresentadas o mais assexuadas possível. E avózinhas, o que é estranho num filme de ação. Bem, mais um filme para não ver e para contribuir para a crise de Hollywood.

Ben Shapiro sobre Star Wars

No, ‘Star Wars’ Isn’t Failing Because Of Hateful Trolls. It’s Failing Because Kathleen Kennedy Has Done A Garbage Job.

Why all this effort to blame the fans for the series’ troubles? Because we must never – ever, under any circumstances – blame Kathleen Kennedy. Kennedy, you see, is woke. The Lucasfilm story group is entirely female. Their goal, according to The New York Times: “They wanted to tell beautiful stories, fulfill the expectations of loyal fans and create meaningful female characters.” The Times gushes, “Today, the Lucasfilm story group is a diverse outlier in Hollywood: five of its members are people of color, and the team includes four women and seven men. … A new, unpublished analysis of Star Wars films shows striking progress in their representation of gender and race.”

Now, Kennedy could have had these priorities and created good movies. Instead, she didn’t. She created a bunch of goop. The Force Awakens is garbage; The Last Jedi is double-garbage. That’s because Kennedy had two choices upon being granted the helm of the Star Wars universe: (1) fast-forward fifty years, beyond the original characters, and reboot, losing the nostalgia of the original characters but gaining freshness; (2) recast the original characters and pick up where Return of the Jedi left off. Instead, in fully risk averse fashion, she chose door (3): leech off the nostalgia while introducing new characters a few years in the future. This led her to the idiotic decision to murder off all the original beloved characters in increasingly stupid fashion — and then to the doubly idiotic decision to go back and create new movies around those now-dead characters. She pissed off all of us who grew up on Star Wars, and in doing so, destroyed whatever good will existed among us for the newer batch of characters. Solo and Rogue One are good movies — but Han Solo was killed by JJ Abrams in The Force Awakens after being turned into a loser drifting around the galaxy in his iconic Millenium Falcon, the equivalent of a deadbeat dad who abandoned his family in the 1970s to trek the country in his bug van; Rogue One revolved around a set of characters who all die.

And then even the new movies were chained to the most risk averse strategy: instead of teaming Rey up with Kylo Ren (the only moment of The Last Jedi anyone liked) or killing off Finn for effect, Kennedy’s team saved Finn and essentially rebooted the series to Episode IV by splitting Kylo and Rey. All the SJW antics of the new stuff (from Solo’s odd droid-rights narrative to The Last Jedi’s class warfare-animal rights jaunt) are ancillary to the fact that Kennedy has wildly botched the landing on Star Wars.

sjwPessoalmente, o Episódio 7 era fraco mas pelo menos a fandom tinha hipóteses e teorias interessantes para fazer dezenas (centenas, milhares…) de vídeos sobre os pais de Rey, quem é Snoke, porque Luke se refugiou, como se revoltou Finn, onde estava a mulher de Luke, … (Outra visão). Agora, depois do 8? Todas as histórias foram fechadas e todos os personagens ridicularizados. Fechou até nova gerência tomar o espaço. Solo, que perdeu 50 a 80 milhões (algo novo em SW), foi vítima dos SJW. Veremos o que decide a Disney.

Parabéns Marvel

Durante muitos anos, “Star Wars was the biggest game in town”. Convenções, um enorme EU (Expanded Universe) cheio de histórias que enchiam uma galáxia e toda uma cronologia complexa que eu mal conseguia acompanhar: há canais com centenas de vídeos sobre todos os Sith, todos os Jedi, todos os heróis das guerras dos clones e das múltiplas guerras anteriores e posteriores (pós-Endor).

Agora? Com a secretária do Spielberg a dirigir?

DcE4CFlXcAAziFm.jpg

Continue a ler “Parabéns Marvel”

É Rey uma Mary Sue?

Obviamente que sim.

Para mim Kathleen Kennedy é uma anedota como produtora (não vale a pena, eu li) e está a fazer dos mais recentes Star Wars os filmes mais SJW de sempre naquele universo. Não sinto que preciso de justificar o carácter SJW dos filmes SW na era Disney, mas para os mais distraídos: todos os maus são brancos: Kylo Ren, Snoke, Hux, Kaplan, …; todos os bons são de minorias ou mulheres: Rey (mulher), Poe (latino, da Guatemala), Finn (afro), Leia (mulher), Maz Kanata (mulher, afro) Rose Tico (mulher, chino) e a liderança da resistência é Leia e Holdo (ambas mulheres, óbvio).
Os únicos heróis brancos que restavam morreram no VII (Han Solo) e no VIII (Luke). O único branco apresentado no VII morre de seguida (Lor San Tekka).
O mesmo se passando claro no Rogue One: Jyn Erro (mulher), Cassian Andor (latino – Mexico), Chirrut Imwe (chino), Baze Malbus (chino), Saw Gerrera (afro), Bodhi Rook (indiano). Os maus, adivinharam, são brancos: Tarkin, Orson Krennic, …
A linguagem é do mais PC que há. Uma pessoa que não diz um palavrão como eu enjoa.
As imagens obviamente mostram sempre os heróis em esforço ou a sorrir e os brancos, perdão, os maus com ar mau e distantes, aparentemente prontos para entrar numa escola e começar a disparar sobre todos.
O VII é obviamente uma repetição do IV e o Rogue One é um 3.9 que arruina partes do IV (por exemplo, torna o início do IV ridículo quando a Leia afirma que não tem os planos e o Vader SABE que ela os tem.

Mas o mais ridículo de tudo para mim é o quão Mary Sue a Rey é. Porquê? Bem, vejamos:

  1. O começo de Luke é como um jovem, irascível, desfocado, preocupado mais com o seu amigo Biggs do que com o mundo de fora (vejam as cenas cortadas do IV), e até preguiçoso. Rey, obviamente é uma jovem cheia de qualidade, limitada pelo seu ambiente mas com força de vontade (Cinderela?) e obviamente super altruísta (salvando o BB8 e não o vendendo por uma boa maquia)
  2. A primeira luta de Luke acaba com ele empurrado no chão, salvo da morte certa por Obi-Wan, salvo na Cantina por um velhote – ridículo. A primeira luta de Rey acaba com ela a livrar-se de dois rufias sozinha.
  3. O primeiro force pull de Luke: difícil, concentra-se para se salvar do Wampa em Hoth, a 1 metro de distância.o primeiro de Rey? Saca de 1 sabre na luta com Kylo Ren a metros e metros de distância.
  4. O primeiro uso de um lightsaber de Luke, o filho do escolhido, é indigno de um padawan – incapaz de se defender de um droid de treino acaba gozado por Han Solo. O primeiro uso de um lightsaber por Rey? Acaba com ela a derrotar mais exímio dos lutadores de sabre do lado negro, que tinha treinado durante anos com Luke e tinha recebido treino complementar de Snoke, marcando-o na cara.
  5. Mind control. Luke, só no VI e fraco. Rey, sem treino, sem saber como até, obtém domínio total. Desvaloriza o conceito. Nojo.
  6. Levantar objectos. Luke tem uma prestação miserável em Dagoba. Rey no VIII é só facilidades.
  7. Quem sabe pilotar melhor o Millennium Falcon no episódio VII? Se responderam Han Solo, responderam mal: Rey pilota melhor. Ah, e não só pilota melhor como conhece melhor a nave para identificar o que se passa de mal com esta.
  8. Snoke tinha guardas para quê, quando há uma Rey por aí?
  9. Nadar? No problemo para a menina criada num deserto.
  10. Perigo? Adversidades? Ferimentos? Falhas? lol

Podem ler contra argumentos de 2015 na Vox e na Verge e de 2017 na Forbes. Têm o resto da internet para ver inúmeras versões do que está acima. Esta é só um ex. Este não 🙂

lucas-force-awakens-rey-mary-sue