Jerusalem deve ser capital de Israel?

Ou ainda este, sobre Chuck Schumer. Entretanto o que vejo hoje no Público?

Trump vai nesta quarta-feira reconhecer Jerusalém como a capital de Israel

Decisão contraria décadas de diplomacia norte-americana para o Médio Oriente. Espera-se onda de protestos e teme-se violência.

Realmente, nunca nenhum Presidente Americano disse o que Trump disse… Enfim.

Se querem criticar Trump, o que é perfeitamente normal em democracia e Trump como todos os políticos até dá muitas oportunidades, pelo menos façam-no de forma honesta.

Tudo está bem quando acaba bem!

A chuva fez o que o governo não fez e apagou os fogos (e ainda bem!).
A ministra Constança já foi libertada e pôde regressar à vida universitária.
António Costa já pediu desculpas pela frieza calculista desta semana.
O Público, a RTP e outros Legacy media já demonizaram a manif em Lisboa.
(“centenas” em vez de milhares, foco num provocador, foto de um canto,…)
Em Coimbra nem sequer foi aceite a proposta de manif pela Câmara local.
Ainda assim, acontecem e juntam milhares por todo o país (inc Coimbra).
Rui Rio e Santana Lopes já provaram que são bons… meninos do coro.
Marcelo já perdoou tudo a todos, sigam os Pactos de Regime.

Self Control

Depois de mais uma semana neste Oásis cor-de-rosa em que, após época de incêndios mais mortífera, armamento não desaparecido que apareceuambulâncias de emergência paradas (quantos morreram?), e mentiras nas listas de espera que fariam oscilar qualquer governo de direita, produzir apenas um hmpf só há uma atitude possível.

Os double standards do Público

Tanto a extrema-esquerda como a extrema-direita são péssimas opções para a Europa. Este é o meu entendimento, perfilhado também — julgo — por muitas outras pessoas. Não é, contudo, o entendimento do Público. Para o jornal Público a vitória da extrema-esquerda na Grécia é motivo de regozijo e celebração, mas uma eventual vitória da extrema-direita na Áustria seria motivo de consternação, agravo e preocupação. Se dúvidas havia quanto ao posicionamento ideológico do jornal Público, estão agora esclarecidas.

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Descubra as diferenças

Consta que a redacção do Público ficou muito descontente com o facto do PCP se ter inspirado no website do jornal para fazer a remodelação do seu próprio website. Recordemos ao Público que, sendo o website um meio de produção — em terminologia marxista — a sua propriedade é colectiva, pelo que o PCP se advoga do inteiro direito de, enquanto membro da coligação que apoia o Governo de Esquerda, açambarcar-se de trabalho alheio, que mais não é do que as mais-valias do proletariado usurpadas pelo patronato. Ou algo assim. Mais ainda, a imitação é tão somenos a convergência natural dos movimentos. Se já era difícil perceber se estávamos no Público ou num website de esquerda, agora torna-se mesmo impossível. Aliás, um artigo como «Solidariedade com a Venezuela Bolivariana» poderia bem ter vindo do Público, tão grandes que foram as menções laudatórias à vitória desse grande estadista que foi Hugo Chavez.

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Infografia do Público

O que é uma infografia? Uma representação visual para ajudar à compreensão?
Nope. Um instrumento para outros fins. Reparem nesta (Público.pt) (referido aqui)

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Onde estão os deputados insulares do PSD? Na direita não, na esquerda.
Onde estão os deputados da emigração? No centro não, na esquerda.
O que representa a linha a cinzento no meio? Assim, nada.

Curiosidades…

Jornalismo de “qualidade”

O recente relatório da OCDE parece ter causado grande confusão, pelo menos, na classe jornalistica. Não sei se por dificuldade de interpretação, enviesamentos ideológicos ou preguiça para ler o que realmente lá estava escrito. Os destaques escolhidos pelo Público e pelo DN não podiam ser mais dispares:

Mas o que realmente diz a OCDE sobre o tema:

“The ability of the government to implement policies depends crucially on the skill of its civil servants.The urgent need to consolidate the fiscal position means that staff and wages are being substantially cut in tandem with increases in workload. Moreover, wages of high-skilled civil servants in the areas of law or economics were already significantly lower than in the private sector before the crisis whereas lower skilled workers are generally paid a premium relative to the private sector (Campos and Pereira, 2009).

The government‟s current room for manoeuvre is currently extremely constrained but in the medium term the wage schedule should be steepened and more flexible individual contracts for specialists introduced. Steepening the wage schedule would bring government sector pay more in line with that in the private sector thereby helping the government to continue to attract and maintain highly qualified staff.”

Extinga-se

Paulo Pinto Mascarenhas

Divertem-me os comentários escandalizados sobre a decisão da pomposa Entidade Reguladora para a Comunicação Social a propósito das alegadas pressões do ministro Miguel Relvas sobre uma jornalista do Público. Houve até uns senhores que descobriram – mas só agora – que a ERC não serve para nada. Ora, meus caros, a ERC nunca serviu para nada com a anterior direcção de Azeredo Lopes como nunca irá servir seja para o que for com a nova gerência de Carlos Magno. Com ou sem pressões.