Existem 2 visões opostas sobre o 1º de Maio:
1. A visão de uma esquerda de mentalidade retrógrada, presa ao passado, com propostas inadaptadas ao actual mercado de trabalho e que grita os mesmos slogans do século XIX, usando o povo simplesmente como legitimador do seu poder. Grita pelo “trabalhador” que pretende mais direitos e menos deveres que, se fosse brioso, teria conseguido essas mesmas benesses por si. Enquanto vive à grande.
2. O povo que, pressionado por um Estado esmagador, sem o apoio de uma Economia que também soçobrou perante o peso crescente do Estado na mesma, e sem poupanças pois vem de uma fase em que acreditava ser rico e não precisar de poupanças, tem dificuldade em pagar as contas e agradece promoções, descontos e outras oportunidades de aumentar o seu escasso poder de compra.
Como será o 1º de Maio de 2013? Nas ruas ou nas lojas? Do trabalhador ou do consumidor? Você decide!
Obrigado ao leitor Nuno Granja pela imagem. Leituras complementares: O último independente, Micro-sondagem, Grotesco,
Hoje, como ontem, Portugal continua a ser o paraíso dos inimigos da liberdade, Quando é que a Esquerda passou a Odiar o Povo?.
PS: Obviamente que eu não concordo que isto seja levado a votos, preferindo a solução presente neste post do Miguel Noronha:
Espero, sinceramente, que no próximo 1º de Maio os sindicatos e os partidos se possam manifestar livre e pacificamente. Da mesma forma, espero que quem assim o desejar possa ir trabalhar, fazer compras ou exercer a sua liberdade para fazer o que lhe apetecer sem ser ameaçado ou impedido pelo governo ou pela CGTP.