Carlos Sá Carneiro sobre Jorge Patrão e a sua “defesa” de Sócrates:
E finalmente apareceu o Colega que faltava: Jorge Patrão, irmão de Luís Patrão, vem dizer que quando chegou à escola “Sócrates estava lá a comemorar”. E diz mais: “Nós morávamos no centro histórico da Covilhã e a escola ficava a muito poucas centenas de metros das nossas casas. Por isso, fosse em que dia fosse, houvesse aulas ou não, estivéssemos de férias ou não, fazíamos de um dos pátios da esc…ola o nosso lugar de encontro habitual”. Depoimento detalhado q.b. Mas Sócrates, no seu relato do “momento”, igualmente detalhado q.b., veio dizer que, quando saiu de casa, Portugal estava a perder 3-0 (ou seja, saiu entre o minuto 23 e o minuto 27). Foi ouvindo os gritos dos golos de Portugal no caminho para a escola e, quando lá chegou, Portugal já estava a ganhar (sendo que, o quarto golo de Portugal, foi marcado ao minuto 60). Ao que se soma 15 minutos de intervalo. Mesmo com 9 anos, demorar mais de 45 minutos para percorrer “muito poucas centenas de metros” é obra. A menos que se tenha perdido no caminho para a escola…. O diabo está sempre nos detalhes.
Muito bom. Melhor, nem que eu pagasse. Bem pode Paulo Pinto (Jugular) desvalorizar (em 6 longos parágrafos) ou Miguel Abrantes (Corporativo) atacar a pessoa do João Figueira, o que é facto é que esta foi a frase mais ouvida de um Sócrates em queda de audiências há já algum tempo.