Social Credit System chega à América

Uh-oh: Silicon Valley is building a Chinese-style social credit system

In China, scoring citizens’ behavior is official government policy. U.S. companies are increasingly doing something similar, outside the law.

SesameCredit.jpgEste artigo depois descreve em detalhe como seguradoras podem fazer os prémios cobrados depender de fotos nas redes sociais, o software de um bar pode recusar entrada a um cliente que tenha dado problemas num outro bar a milhares de quilómetros de distância, os condutores Uber agora classificam passageiros, e claro podem ser excluídos de redes de comunicação como WhatsApp, Facebook, …

O que fica a faltar é um acordo entre os grandes (Google, Apple, Fb, Amazon, Microsoft,…) para fazer um sistema como o Chinês para nos excluir a todos (sim, ler este blog vai dar uma pequena penalização por cada dia de acesso) de fazer actividades como: compras on-line, compras em lojas com cartão Visa ou MasterCard, aceder a Netflix ou tv cabo, usar um smartphone, …

Fiquem agora com uma pequena descrição do sistema chinês, e por inerência do que nos espera no futuro se no ocidente não houver oposição suficiente ao sistema.

In China, Your Credit Score Is Now Affected By Your Political Opinions – And Your Friends’ Political Opinions

China just introduced a universal credit score, where everybody is measured as a number between 350 and 950. But this credit score isn’t just affected by how well you manage credit – it also reflects how well your political opinions are in line with Chinese official opinions, and whether your friends’ are, too.

 

 

Solução keynesiana para a crise chinesa

Dentro da lógica keynesiana, uma solução para a crise chinesa seria estimular a procura agregada (armadilha para os keynesianos: não são todas as crises fruto de uma contração da procura agregada?) através do investimento público. Em quê? Bom, em mais umas quantas cidades edificadas inorganicamente. Já têm Paris, falta-lhes Londres ou São Francisco. Seria o equivalente moderno ao atirar garrafas com notas num buraco e convidar as pessoas a destapá-los. Made in China.

02china9

ordos_03

ordos_07

The sick men of BRIC

Notícias ao Minuto

Questionado pela Bloomberg sobre se ainda agruparia o Brasil, a Rússia, a Índia e a China como os mais fortes mercados emergentes, como fez em 2001 num célebre ensaio com o título ‘Building Better BRIC, Jim O’Neill respondeu: “Eu poderia estar tentado a chamá-los apenas IC ou, se os próximos três anos forem o mesmo que os últimos para o Brasil e a Rússia, antecipo isso para 2019”

.

O Dragão Chinês

ChineseDragonEm 2012 – por coincidência o ano chinês do Dragão – a China tornou-se na maior potencial no comércio de bens do mundo ultrapassando os Estados Unidos que detinham essa posição desde o fim da Segunda Guerra Mundial.  O valor total de importações e exportações de bens Chineses atingiu os 3,87 triliões de dólares que supera os 3,82 triliões de dólares registados pelos Estados Unidos.

Em termos de balança comercial de bens a China regista em 2012 um saldo positivo de de 231,1 biliões de dólares enquanto que os Estados Unidos regista  um saldo negativo de 700 biliões de dólares.

China Vs América

O que gostaria de propor com este artigo era testar uma hipótese: a Liberdade Económica (WikiÍndice) é um dos mais importantes factores que determina a Produção Económica e, portanto, o Crescimento Económico.

Caso em Estudo: China Vs EUA

1. Vamos começar por apresentar o PIB Chinês:

Reparem no ponto onde começam as reformas económicas e onde a Economia dispara… (informações históricasgráfico mais recente;  Wikipedia).

Facto 1: A China disparou desde que adoptou uma Economia de Mercado. Ou mais explicitamente: ter crianças a trabalhar e não respeitar normas ambientais, sociais e de trabalho infantil – como regimes socialistas fazem habitualmente na prática – não ajudou a China a crescer. Mas quando liberalizaram a posse das quintas, o resultado foi este. Curioso…

2. Vejamos agora o crescimento Americano (com outras economias para comparação)

Um ritmo muito menor de crescimento que o Chinês (como aqui incluí menos anos, é útil ter a China neste gráfico para comparação realista), mas ainda assim um PIB muito superior com apenas uma fracção da população (300M em vez dos 1300M Chineses). Estranho?

Facto 2: A partir do momento em que a Administração Americana começou a nacionalizar a Economia, entrou-se numa estagnação duradoura que, ao contrário da Depressão de 1920-1921 se prolongou no tempo.

(informações oficiais BLSNúmeros deprimentes SSDiscussão SS-BLSComponentes da DívidaProd/Import de PetróleoOptimistasWikipedia)

3. EUA e China no mesmo gráfico (na “The Economist”, segundo o blog China Mike)

Facto 3: A China tem uma moeda em valorização e mesmo assim está a crescer ao ponto de se acreditar que vá ultrapassar os EUA como maior Economia mundial em menos de 10 anos.

4. De acordo com o Ranking da Heritage, Os EUA têm uma Liberdade Económica de 78 – 9º posto, com uma variação de -0,2% face ao ano anterior -, enquanto que a China tem uma liberdade económica de 52 – mas mais 1.0% que no ano anterior.

Facto 4: A China é muito menos Livre que os EUA, mas a Liberdade Económica Chinesa está a aumentar a bom ritmo enquanto que os EUA estão a regular e a nacionalizar sectores importantes da Economia a um ritmo forte que torna a economia Americana cada vez mais e mais parecida com a descrita em Atlas Shrugged.

 

Afirmações minhas, baseado nas evidências apresentadas anteriormente:

I – Ponto actual: Os EUA são mais produtivos – e logo mais ricos – porque são Economicamente mais Livres do que a China.

II – Variação: A sociedade que se está a “Socializar” – ou seja, a diminuir a Liberdade Económica – está a ter dificuldades económicas, enquanto a que sociedade que se está a Liberalizar está a crescer a bom ritmo.

III – Encontro: A China pode até atingir os EUA em termos de PIB, pois tem mais população. Mas como não me parece que atinja o mesmo nível de Liberdade Económica, creio que nunca atingirá o nível de PIB per capita dos Americanos. Ao crescimento actual seguirá um crescimento menor e a ritmos decrescentes, conforme descrito pela função de Verhulst.

Como diria Adam Smith:

“Little else is requisite to carry a state to the highest degree of opulence from the lowest barbarism but peace, easy taxes, and a tolerable administration of justice: all the rest being brought about by the natural course of things.”

Para haver défices, alguém tem de ter superavites

E esse alguém está um bocado farto.

No World Economic Forum esta semana Wen Jiabao – 1ºM Chinês – disse que está na hora de o ocidente colocar a casa em ordem e não de depender nas poupanças chinesas.

Podem ler o artigo todo AQUI.

Abaixo fica uma transcrição de parte do mesmo:

Chinese Premier Wen Jiabao, facing calls to widen support for indebted European countries, signaled that developed nations should cut deficits and open markets rather than rely on China to bail out the world economy.

“Countries must first put their own houses in order,” Wen said today at the World Economic Forum in the Chinese city of Dalian. “Developed countries must take responsible fiscal and monetary policies. What is most important now is to prevent the further spread of the sovereign debt crisis in Europe.”

China can best contribute to the global economic recovery by ensuring steady growth at home, Wen said, calling on the European Union and U.S. to allow more Chinese investment in return. Stocks dropped in Asia as the comments damped optimism that China would help stabilize the euro region, after Italy this month followed Spain, Portugal and Greece in seeking investment from the world’s fastest-growing major economy.

“What he is basically saying is China wants to help, they want to invest, but we can’t help you take the proper measures to control the debt crisis, you’ve got to do that on your own,” said William Rhodes, a senior adviser to Citigroup Inc. who was at Wen’s speech.

The MSCI Asia Pacific Index gave up its early gain of as much as 0.3 percent to trade 1.8 percent lower at 5:19 p.m. in Hong Kong. Crude oil in New York was 1.2 percent down at $89.17 a barrel. Losses were capped after Chinese business magazine Caijing reported that China is still willing to buy bonds of crisis-hit nations, citing Zhang Xiaoqiang, a vice chairman of the National Development and Reform Commission.