Como Destruir Uma Economia Numa Lição

Genial! O caminho da prosperidade sempre esteve à frente dos nossos narizes e nós nunca até hoje o conseguimos vislumbrar. Felizmente, por graça divina, o governo de António Costa, seguindo a cartilha do Bloco de Esquerda (esse partido amigo da liberdade, do desenvolvimento e do crescimento económico com grandes exemplos de successo como a União Soviética, Cuba, Venezuela e a Coreia do Norte) descobriu que o caminho para a prosperidade é aumentar os impostos sobre as famílias!

Em particular, o caminho da prosperidade passa por tributar com particular agressivididade e violência as pessoas que mais investem, mais trabalham, mais produzem, mais emprego criam e mais riqueza geram.

E isto, numa altura em que Portugal já é o quarto país da OCDE com a maior taxa marginal máxima – uns inacreditáveis 72%. Para colocar em perspectiva estes 72%, é como se estas pessoas trabalhassem todos os dias desde o dia 1 de Janeiro até meados de Setembro apenas para pagar impostos para o estado… …e isto todos os anos.

Consequências óbvias que qualquer pessoa com um neurónio minimamente funcional consegue inferir: menos trabalho, menos produção, menos emprego, menos riqueza, menos investimento e maior emigração – e isto, afectando sobretudo as pessoas mais talentosas, mais qualificadas, mais engenhosas e mais empreendedoras que são precisamente as que o país mais necessita.

Mas pronto, se a António Costa e a Catarina Martins lhes foi revelado num sonho esta profecia de que o caminho da prosperidade é este, deve ser mesmo porque é. Boa sorte lá com isso!

Sondagem Diária (28 de Setembro de 2019)

Sondagens valem o que valem, e estatisticamente terão uma margem de erro maior para os partidos mais pequenos. De qualquer maneira, deixo aqui a sondagem diária JN/TSF/TVI do dia 28 de Setembro de 2019, a uma semana e um dia das eleições, e que foi retirada daqui.

Assinalo que, aparentemente, um em cada dez portugueses, tem intenção de votar num partido que além de defender políticas semelhantes às que foram seguidas em Cuba e na Venezuela com resultados desastrosos, tem uma coordenadora nacional que é actriz de formação e que pensa assim:

Que Modelo Desejamos Para Portugal: Holanda, Irlanda e Luxemburgo OU Cuba e Venezuela?

Ontem no debate com Assunção Cristas, a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou orgulhosamente que “não queria que Portugal seja uma Holanda, Irlanda ou Luxemburgo.” Comparemos então Portugal com esses países (cortesia da Iniciativa Liberal e do CDS-PP):

Pois bem, a Catarina Martins, actriz de formação, não deseja um modelo semelhante a estes países para Portugal. Certamente a Catarina Martins preferirá países que implementaram as políticas que ela defende, designadamente Cuba e a Venezuela, onde os cidadãos são todos igualmente pobres e miseráveis (com excepção da classe dirigente porque “todos os animais são iguais, mas uns são mais iguais do que os outros”). Aproveito para partilhar algumas fotos desses paraísos socialistas que a Catarina Martins deseja implementar em Portugal.

Leitura complementar: Ideologia de Género

Ideologia de Género

De acordo com a ideologia de género, o género é uma construção social e qualquer pessoa, independentemente do seu sexo biológico, pode declarar-se de um de uma lista crescente de géneros possíveis.

Catarina Martins, quer levar este conceito também à política, declarando que o Bloco de Esquerda, um partido radical de extrema-esquerda é afinal de contas um partido social democrata (fonte). O mesmo partido que defende regimes totalitários que mataram 100 milhões de pessoas em 100 anos e que defende políticas para Portugal que em todos os países onde foram implementadas, resultaram em fome, miséria e pobreza generalizadas.

Ainda ontem no debate com Assunção Cristas, Catarina Martins afirmava que não queria que Portugal se transformasse numa Irlanda, numa Holanda ou num Luxemburgo (esses países capitalistas com um nível de vida muito superior ao de Portugal). Certamente que Catarina Maritns preferia que Portugal se transformasse numa Venezuela, numa Cuba ou numa Coreia do Norte.

Bónus: para se perceber o nível de sofisticação intelectual da líder do Bloco de Esquerda, actriz de formação, vale a pena ver e rever a explicação que Catarina Martins dá para o problema da àgua em Portugal. Pasme-se: “Nós temos um problema, temos barragens a mais. As barragens provocam evaporação e portanto nós estamos sempre a perder àgua. E isso é um problema muito complicado.

E é este partido que recolhe 10% das intenções de voto nas sondagens. Definitivamente, estou no país errado.

Evento para Ocupar o Prédio Robles dia 31/Julho

Vamos Ocupar o Prédio do Robles, é o evento do Facebook publicitado pelo Observador, organizado pela extrema direita em Lisboa, e que já anda a ser publicitado na página de Ricardo Robles no Facebook.

Leilão forjado a preço fora do mercado, empréstimo da CGD sem cumprir taxa de esforço, o resto do dinheiro que não se sabe de onde vem, licenças camarárias em tempo recorde para fazer mais um andar, achados arqueológicos ignorados, queixas dos vizinhos prontamente silenciadas pela Câmara, inquilino despejado sem dó nem piedade… e remodelação em 11 apartamentos para alojamento local, apesar de todas as iniciativas do Bloco e do próprio Robles contra este negócio! (Onde é que ia viver a irmã Lígia afinal??). Viva a transparência! Viva a coerência!

e ainda:

Se temos esta vergonha de políticos medíocres, vigaristas e aldrabões, é porque há quem vote neles. A culpa é dos eleitores que parece que gostam de ser roubados.
Nós não! Lutamos pela justiça e pela ética nos cargos públicos. Não toleramos esta constante pilhagem ao erário público por parte dos “pulhíticos” do sistema, aldrabões e hipócritas, que se servem dos cargos em vez de servirem.
No dia 31 às 12:30 horas, vamos “oKupar” o prédio do político de Extrema-Esquerda-caviar.
Venha connosco mostrar a justa indignação daqueles que não são cúmplices desta imoralidade.

Estou muito curioso sobre o que vai agora dizer Catarina Martins.
Vamos descobrir agora que também é contra as ocupações?

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Bloco Vs Realidade – Porque Arde Portugal?

Bloco: Erros nos incêndios foram causados por “preceitos neoliberais”.

A coordenadora do Bloco não deixa, porém, de apontar o dedo aos anteriores Executivos. Para a líder bloquista, a política da floresta e da Proteção Civil têm seguido “todos os preceitos neoliberais”. Até com a autoridade nacional que nós tínhamos para as florestas se acabou nos tempos da ‘troika’. O Bloco até aprovou recomendações empenhadas sobre ser preciso sapadores florestais e vigilância e nunca nada foi posto em prática porque ‘ai o défice, ai a austeridade’”, criticou Catarina Martins.

(Então a austeridade não acabou? Porque reduziu o orçamento para a defesa das florestas em 9% este governo? Quem é neoliberal? O PS?)

Realidade: ¿Por qué los incendios en Portugal son tan letales?

Sí se sabe que hay una parte del bosque que nunca se incendia, el de la industria. Las papeleras gestionan el 6,5% de los terrenos privados, algo más de 200.000 hectáreas. Sus eucaliptos no arden, y cuando lo hacen es por contagio del vecino. El sector invierte cuatro millones de euros anuales en labores de prevención y silvicultura. Su brigada de intervención rápida se mantiene en alerta todo el año. Casi todos los fuegos que apagan (el 85%) están en propiedades vecinas.

Sim: a floresta na mão das grandes papeleiras não é consumida por grandes incêndios.

E são da espécie maldita: Indústria Papeleira diz que problema dos incêndios não se deve ao eucalipto.

“Se formos ver as estatísticas, em média arde menos de 1% anualmente do património gerido por estas empresas. Isto é um valor que só por si já diz tudo”, destacou, recordando que cerca de 200 mil hectares de floresta, a maioria de eucalipto, são geridos pelas empresas associadas da CELPA.

A diferença é ter uma gestão privada. Não o facto de ter uma ou outra espécie de árvores.

Extra: “O maior atentado à floresta portuguesa”. Indústria papeleira arrasa reforma florestal.

Catarina MartinsConclusão: Catarina Martins… pense antes de dizer baboseiras dessas.
Olhe que lhe fica mal, pois apesar do controlo que tem da imprensa em Portugal há sempre modo de a informação circular.
Sobre a Comunicação Social: Não há 1 jornalista que questione a senhora no final da intervenção sobre os dislates da senhora, por exemplo sobre este tema? Estão assim tão atados?

Vamos ser felizes?

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Para nosso deleite, a extrema-esquerda, que hoje vai do último parlamentar do PCP até três quartos da bancada do PS, aposta na comédia como modo de vida. Para nossa desgraça, um morto-político por enterrar depende deles, e estes agora transformam piadas em leis. E assim, porque «as crianças reprovavam no 3º ano com receio de chegar ao 4º e fazer a prova» — jura-nos Joana Mortágua, fidalga de bombista — acabe-se com a tormenta.

Afinal, «sofrer não faz bem». É Catarina Martins quem o diz, e não há que duvidar. De sofrimento percebem os socialistas. Não desejamos coisas más aos nossos filhos, pois não? Pobre coitado, estudar quando podia estar a jogar Playstation? Fazer os trabalhos de casa quando podia estar a jogar à bola? Comer a sopa quando podia estar a comer o hambúrguer? Ter um 18 quando pode ter um 10, arredondado de 9.5? Pensar quando pode ser deputada pelo Bloco?

Já se está a rir? Ainda bem. Catarina Martins gosta dos «cirurgiões que saibam dar gargalhadas». Dos que apreciem o Blackadder e os Monty Python. Não sabemos se todos preenchem os critérios, mas pela qualidade da argumentação pelo menos um sabia fazer lobotomias. Se a somar a tudo isto também não souber o que se comemora no 1º de Dezembro, então parabéns, qualifica-se para Primeiro-Ministro de um governo de esquerda feliz.

 

Em tom mais sério, ler a crónica do Alexandre Homem Cristo no Observador.