Aparentemente, António Costa prepara-se para anunciar com a pompa e circunstância habitual uma solução para os “lesados do BES”.
Esta solução passará pela criação de um fundo que será financiado por um empréstimo bancário, garantido pelo Estado e pelo Fundo de Resolução. Isto é, a conta será paga muito provavelmente pelos contribuintes (esse bolso interminável e sem fundo).
De salientar que quem aplicou o seu dinheiro em papel comercial do Grupo Espírito Santo estava a aplicar o seu dinheiro num produto com maior risco à procura de uma melhor remuneração do seu capital quando comparado por exemplo com um depósito a prazo. Risco significa precisamente perda potencial do capital.
Mais uma vez, são lesados dez milhões de contribuintes para a socialização das perdas de alguns milhares de investidores.
Porreiro, pá.