Festa no Panteão: a culpa é do Passos, da Cristas e dos eucaliptos com dois anos

Entretanto, o site www.patrimoniocultural.gov.pt recolheu ao Panteão Nacional. Acreditemos que a culpa é do governo anterior.

Adenda “eu não fui”: (…)Quanto à presença de membros do Governo no polémico jantar, o gabinete do primeiro-ministro só esclarece que António Costa não participou. O mesmo gabinete não esclarece se qualquer outro membro do executivo esteve presente.

António Costa, o novo Odorico Paraguaçu

Festa rija no Panteão Nacional. Descubra as diferenças entre a personagem de ficção e um ser desprovido de vergonha o Primeiro-Ministro de Portugal.

Candidato a prefeito da cidade fictícia de Sucupira, elegeu-se com a promessa de construir o cemitério da cidade.[2] Apesar de corrupto e demagogo, era adorado pelos eleitores e exercia fascínio sobre as mulheres.[2][1] Era pai de Telma (Sandra Bréa) e Cecéu (João Paulo Adour).[2]

Dono de uma retórica vazia, gostava de citar filósofos e políticos, como Platão e Rui Barbosa, ou inventava frases que atribuía a personalidades.[2]

O problema de Odorico é que, após a inauguração do cemitério, ninguém mais morreu. Desesperado com a situação, tomou iniciativas macabras para concretizar sua promessa, provocando situações cômicas.

Para o futuro fica a ideia para mais eventos: só em Lisboa existem outros sete locais -Cemitério Alto de São João, Cemitério da Ajuda, Cemitério de Benfica, Cemitério de Carnide, Cemitério do Lumiar, Cemitério dos Olivais e o promissor Cemitério dos Prazeres-, que podem ser usados de uma forma moderna, festiva e progressista.  O poder local recentemente eleito promete e a Geringonça que é incapaz de cuidar dos vivos e de respeitar os mortos governa o país a cantar e a rir, de uma forma nunca antes vista. Não estranhem.

PPPs: pela sua Saúde

Against all odds, as PPPs em Saúde foram uma excelente solução, que trouxe uma poupança líquida para o Estado na prestação de cuidados de saúde. Só na PPP do Hospital de Cascais são 30M€/ano. BE e PCP querem revertê-las por mero capricho ideológico, quando toda a evidência vai em sentido contrário. Aliás, a participação do sector privado tem sido absolutamente fundamental para

a melhoria da eficiência no financiamento e na prestação de cuidados de saúde pela competição e cooperação geradas, pela utilização mais racional dos recursos, pela repartição de responsabilidades e pelo aumento da produtividade, pelo incremento da equidade, no acesso, através do aumento da oferta, da maior cobertura geográfica do país, da redução de barreiras de acesso, da redução das listas de espera e ainda pela melhor articulação entre os setores traduzida na melhoria global dos resultados em saúde.

Quem o diz não sou eu, é o actual Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, na sua tese de doutoramento.

O meu artigo no Observador.

Geringonça assume poderes ditatoriais

Governo manda encerrar a discoteca Urban Beach após mais um caso de violência.

A notificação do despacho do Ministro da Administração Interna foi feita cerca das 4h30 e o estabelecimento encerrado, tendo procedido à evacuação do espaço e à retirada das pessoas que se encontravam no interior.

Citando o Professor José Bento da Silva: A partir de hoje, e caso isto seja verdade, ficamos definitivamente esclarecidos: o poder administrativo sobrepõe-se em Portugal à lei. Vivemos, de facto, e sem margem para dúvidas, em ditadura. É pena que a maioria, porque não leu o que deveria ter lido, esteja convencida de que fechar uma discoteca assim, por decreto de um ministério, é algo de positivo… uma falácia. Regime onde ministros cancelam edições de livros e mandam fechar estabelecimentos comerciais são regimes ditatoriais e que não respeitam o primado da lei. O que se passa na Urban é para a Justiça resolver, não um ministro… básico, mas infelizmente pouco entendido…

Urban Beach

Adição: Este artigo na Maça de Eva só vem piorar a minha visão sobre a situação.

Bombeiros exigem comando próprio

Bombeiros ameaçam fazer “guerra” ao Governo por comando próprio, via TSF (!)

Os Bombeiros queixam-se que o Governo os tem excluído do processo de reforma da proteção civil e não aceitam continuar a ser comandados pela Autoridade Nacional da Proteção Civil. Uma das principais reivindicações prende-se com a criação de um comando próprio e um orçamento com verbas do Estado.

Faz sentido. Um comando por que percebe do tema pode ajudar bastante, como disse ao Expresso de ontem José Manuel Moura. Comissários políticos podem causar catástrofes.

A resposta de António Costa?

No final do discurso, o presidente da Liga dos Bombeiros Jaime Marta Soares declarou-se surpreendido com a ausência de respostas por parte do primeiro-ministro às reivindicações que antes lhe havia apresentado. “Ouviu com muita atenção, foi muito simpático, mas foi uma mão cheia de nada e outra vazia, não respondendo às questões concretas que lhe apresentámos”.

Chocado. Quem esperaria isto de António Costa?

Sua Excelência Marcelo Rebelo de Sousa,  o jumento do dia

 Informa o ministério da administração interna no resumo de imprensa destinado a todas as polícias e outras entidades estatais que o Presidente da República é o jumento do dia.

Nesse dia, o resumo de imprensa tem logo à cabeça o artigo “Umas no cravo e outras na ferradura”, com uma fotografia de um burro com uma gravata e onde se escreve que “Marcelo Rebelo de Sousa pode passear à vontade, desde que alguém leve o jipe com os processos para homologar, o que na maior parte dos casos não é mais do que assinar de cruz”.

Referindo-se ao facto de o Presidente da República se ter deslocado aos locais dos incêndios, é dito no artigo que “Marcelo, manhoso como de costume, preferiu que a mensagem do primeiro-ministro frio e distante dos problemas prevalecesse sobre a verdade”.

Hoje, o Acção Socialista Público chama para a primeira página um spin/notícia (riscar o que não interessar) que dá voz a uma fonte anónima que adianta a propósito da comunicação de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a resposta a dar aos incêndios que o governo foi invadido por uma onda de surpresa e de choque.

Passada a emoção governamental, estes momentos da geringonça/trolls ao serviço do estado socialista serão dos mais cómicos da legislatura. Aguardemos pelos novos episódios.

“Fui vítima de Salazar, mas as ditaduras comunistas eram muito piores”

Edmundo Pedro. “Fui vítima de Salazar, mas as ditaduras comunistas eram muito piores”, no jornal i

Toda a entrevista é de uma pureza que recomendo. Toda. Por isso até custa destacar apenas umas frases. Mas destaco as duas de extremos:

Eu bati o recorde da frigideira [cela especial no Tarrafal] porque tentei fugir. O castigo era 70 dias. Eu e o meu pai estivemos 70 dias. Não se pode imaginar o que era aquilo. A temperatura lá dentro chegava a atingir quase 50 graus. À noite havia uma condensação e a humidade escorria pelas paredes e nós lambíamos aquilo. Tiraram-nos a água. Não se faz ideia do que era aquele sofrimento.

e

Fui vítima do Salazar, mas as ditaduras comunistas eram muito piores. Não há comparação. A repressão do Salazar nem de longe se aproximou à repressão que existia nos países comunistas.

Fascismo e Comunismo: o mesmo respeito pelo indivíduo. Triste.

BE e PCP dirigidos diretamente via Largo do Rato

joao-gomes-almeida

Um crónica interessante de João Gomes de Almeida:
O BE, o PCP e o Oportunismo.

Alguém que, como eu, acompanha de perto a vida política nacional pensava já ter visto tudo. Mas realmente nunca pensei ver o PCP e o BE serem dirigidos diretamente via Largo do Rato, tudo em prol de um ódio à coligação de direita que nos salvou da bancarrota. Como diria Churchill, “o orgulhoso prefere perder-se a perguntar o caminho”. Será que ainda há algum caminho para a extrema-esquerda nacional?

E sim, de facto há uma certa satisfação em ver BE e PC de joelhos frente ao partido fundado pela CIA. Pode ser que assim os seus eleitores diminuam o seu pretencionismo.