Eleições presidenciais: Polígrafo comete erro básico de estatística

Considerem o peso de duas pessoas: António pesa 80 kg e Mário 90 kg. Podemos concluir que o Mário é mais obeso que o António? Claro que não! Há falta de informação relevante para esta análise. Que altura têm, perguntariam. Se António tiver 1,60m e Mário 1,90m, a conclusão sobre a obesidade de cada um é contrária ao que inicialmente a pessoa mais distraída poderia pensar.

Julgo que muito poucos cometeriam este óbvio erro. Mesmo sem conhecimento de estatística, estamos habituados a associar aquelas duas variáveis (peso e altura) para avaliar o grau de obesidade. No entanto, noutras áreas de análise é mais fácil cometer tal erro. Foi o que aconteceu no Polígrafo.

Para avaliar a veracidade de declaração de João Ferreira, candidato comunista à presidência da República, (“[EUA] o país com mais mortes no mundo por Covid-19. Isto deve constituir para nós uma lição”) o Polígrafo classificou como VERDADEIRO na sequência da seguinte análise:

Até às 00h00 deste domingo, 10 de janeiro, tinham morrido 371.862 pessoas por causa do novo coronavírus nos EUA. O Brasil é o segundo país com mais mortes (201.460), seguindo-se a Índia com 150.798 óbitos confirmados durante a pandemia provocada pelo SARS-CoV-2.


Em Portugal, a realidade dos números é muito diferente: até ao final do dia de sábado (9), foram registados 476.187 casos positivos e confirmadas 7.701 mortes.

Se Portugal não tem a mesma dimensão populacional dos EUA, a comparação do Polígrafo (e de João Ferreira) é errónea. Para o candidato comunista compreende-se a intenção de manipular os dados para se adequarem à sua narrativa. O Polígrafo, um órgão de informação dedicado ao fact-check, já é bem mais grave. Até porque os dados estatísticos de mortes por 100 mil habitantes (o usado para comparar países de diferentes dimensões) está disponível no site do John Hopkins, instituição usada pelo Polígrafo como fonte de informação. Neste, claramente verificamos que EUA estão na 13ª posição, Brasil na 25ª e Índia na 88ª. Portugal está na posição 35.

Veredicto: Polígrafo chumbou a Estatística.

Sobre a torção do pepino

No Observador:

Como argumentou C.S. Lewis, o poder de quem define um programa de estudo está não no plantar de teorias concretas nas mentes em formação dos jovens, mas antes na sub-reptícia instalação de pressupostos e axiomas na sua mente. Anos mais tarde, colocados perante uma determinada controvérsia, os jovens bem doutrinados assumirão automaticamente um dos lados do debate sem sequer reconhecerem que se trata de uma controvérsia.

Universidade atribui bónus de 10 pontos a um dos sexos. Adivinhe qual…

Um dos sexos está a ser beneficiado por uma universidade de Sidney para conseguir atingir a paridade entre os seus candidatos. Quem será o beneficiado? Qual será o sexo que está a ser beneficiado e qual é o que está a ser vítima de discriminação? Qual será o sexo fraco que precisa de benefícios e qual será o sexo forte que tem de entrar na universidade apesar de ser prejudicado?

University of Technology Sydney makes 10-point adjustment in hope to address gender imbalance in engineering, computing and construction

O que será um maior risco para uma pessoa que entre num arranha-céus em Sidney em 2119: uma torre construída por uma mulher com 20 pontos de benefício (imagino que não se fiquem por aqui), ou um sismo? Outra questão: quanto tempo mais até ser proibido divulgar o sexo (ou o nome) de quem desenhou um prédio na Austrália, por isso “potenciar discriminação de género”?

Do transformismo

Acho que é altura de perguntar porque é que temos a legislação (desde leis laborais,  restauração, equipamentos turísticos, despachos para escolas, etc.) cheia de referências a quartos de banho ou balneários segregados para os dois sexos.
O que motivou isso nas alturas em que foram adoptadas essas normas? O que ia na cabeça dos legisladores que as produziram?
Depois pode então discutir-se se o que se quer (queria?) proteger quando se escreveu na lei que era obrigatório um escritório ter dois quartos de banho e um ginásio dois balneários, é derrogável por uma manifestação de vontade do usuário (conforme o texto deste despacho) que quer saltar para o outro balneário. E como se acomodam novas realidades que surgiram entretanto e à data não tinham consideração no processo da escrita da lei.
Mas não. Não se admite qualquer debate nem é preciso pensar nada porque tudo é decidido cegamente ao abrigo duma agenda política de transformação social porque sim, porque o presente não é suficientemente de acordo com umas visões quaisquer. Estranho que desde Platão, passando por Robespierre, Marx, Hitler Gentile (por sugestão troquei Hitler “implementador” por Gentile “pensador” pensem em Houston Chamberlain ou Rosenberg se preferirem) e outros tantos sempre correu mal: a imposição duma engenharia social vinda de “grandes” pensadores que indicam O caminho único e inabalável para um sociedade “boa”. Se pelo caminho se lixam as pessoas não é importante. Importante é que já está desenhado o futuro perfeito, o caminho ao serviço dessa utopia é secundário porque ao serviço do Bem. Pelo Bem, o radicalismo e populismo nunca são demais.

A génese teórica da democracia 21 e um hambúrguer sff

A Sofia Afonso Ferreira publicou ontem, no Facebook, um post em que arrasava – por assim dizer -, a crónica de Alberto Gonçalves no Observador e que terminava com uma piada de elevado quilate sobre o autor possuir um restaurante, onde seriam colhidas assinaturas para um tal de partido libertário. Estava subentendido que haveria um insanável conflito de interesses.
A bem de alguma verdade e sabendo que corria o risco de estragar a piada da dirigente do futuro partido político, comentei que a parte da propriedade era mentira, que o meu amigo Hélder Ferreira estava aos comandos do excelente Burguer Point. Na altura, ficou a promessa de que a minha afirmação seria verificada.
Hoje, a meio da manhã, veio a bendita verificação que consistiu no print screen do anúncio de abertura do Burguer Point pelo Alberto Gonçalves, datado de 2018 bem como uma espécie de desafio para eu manter as minhas afirmações.
Mantive-as e esclareci a Sofia Afonso Ferreira que o anúncio datava de 2018 e que entretanto, as propriedades e os negócios, por definição e se as partes assim o entenderem, mudam de mãos. A Sofia Afonso Ferreira, não terá apreciado a minha insolência e insistiu para que fosse defender a minha posição na minha página, bloqueando-me de seguida – facto que me alivia e agradeço.
Deixo dois apelos: um de cariz humanitário e cristão: amigos reais e imaginários da Sofia Afonso Ferreira, ajudem-na. A Sofia Afonso Ferreira precisa muito, a sério;
o outro apelo: pessoas de bom gosto, sempre que visitarem o Porto, passem pelo Burguer Point, onde se come muito bem e se o Hélder estiver por lá, troquem dois dedos de conversa.
BurguerPoint
Excerto da crónica de Alberto Gonçalves sobre a piada que é o Democracia 21.
Disseram-me que, formalmente, o D21 ainda não é um partido. Isso não o impediu de se aliar ao Chega nas “europeias”, embora me impeça de me alargar nos comentários. Deduzo que seja contra a ciganada, os parasitas do RSI, as galdérias que abortam à balda e, quem sabe, os portistas. Avaliação: consta que o D21 é feminista.

Portugal é o país mais centralizado da Europa

“A centralização tem-se tornado cada vez maior; de modo que o poder municipal, o mais vivaz, o mais activo, o mais popular de todos os poderes, tem perdido a maior parte da sua importância. Entre nós, por exemplo, onde esse poder fez prodígios, hoje não se faz ele sentir quase. Todos os interesses que deviam ser zelados por municípios estão à mercê de um ministro que reside em Lisboa, e que nem os conhece, nem devidamente os aprecia. Daqui resulta o predomínio da capital sobre as províncias, a pouca vida política destas, a sua anulação, e quase nenhuma acção sobre os negócios públicos; enfim, daqui vem a influência funesta de certos homens que, colocados pelo acaso, ou pelos cálculos da sua ambição, no foco onde se concentram todos os poderes, lançaram mão deles, e subjugam por este modo o reino, que pode, mas que já lhes não sabe resistir.

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Ora nós entendemos que essa centralização demasiada é incompatível com a verdadeira liberdade. Dela resulta a formação de partidos que, imitando na sua organização a forma administrativa do país, estabelecem também uma centralização sua própria, adoptam chefes a quem obedecem, muitas vezes sem apreciarem as boas ou más qualidades desses chefes, e em vez de olharem os interesses reais do país e trabalharem para eles voltam os olhos para o centro do partido, e esperam que ele lhes indique o que hão-de fazer, e até o que hão-de pensar.

A existência de centros dos partidos é funesta: mas ela não é a causa, é a consequência da centralização administrativa.”

Ano 2019 ? Não. Século 19, escrito por Alexandre Herculano. Continua actual. Portugal é dos países mais centralistas da OCDE como se pode ver neste ensaio do Carlos Guimarães Pinto. E ainda recentemente um Estudo da Universidade do Minho concluiu Portugal é “o país mais centralizado da Europa” depois de analisar 85 mil contratos do Estado (observando uma elevada concentração de compras do Estado em Lisboa).

Despesas públicas da administração local e regional em % do total

Do bairro da Jamaica para o bairro do mundo

Excelente artigo do actor Gany Ferreira . Destaco uma parte onde explica brevemente como num mercado livre a discriminação tende a diminuir, apesar do resto do texto valer a pena também.

O economista Gary Becker dizia que a discriminação saía cara, que num mercado competitivo, os empregadores que discriminam, acabariam por sair vergados aos custos adicionais da sua atitude. Nada melhor para combater a discriminação do que a concorrência e o mercado livre. Isso aliás já acontece no desporto e nas artes. Não é difícil imaginar o que aconteceria a um clube de futebol que se recusasse contratar negros. Para acabar de vez com a discriminação, precisamos que estas consequências se alarguem a todos os sectores. Precisamos de uma economia mais dinâmica e concorrencial. Precisamos que o poder empresarial deixe de estar concentrado em meia dúzia de empresas agarradas ao estado.

Fiquei a saber que o Gany Ferreira é actor da TVI, admito que desconhecia porque já não vejo muito conteúdo na TV. Googlei e parece que para além disso é locutor, músico, modelo, apresentador e estudou economia. Que tenha sucesso e que continue a defender as ideias liberais.

Qual é A Lei que faz falta em Portugal?

“A Lei” (1850), de Frédéric Bastiat, é um livro super pequeno (50 páginas das pequenas!), facilmente se lê num dia de férias ou em três de trabalho, por exemplo. O que se sente ao ler é essencialmente inconformismo perante um Estado que subverte completamente o propósito da Lei.

É um livro essencialmente “moral”, não é um livro sobre economia. É um livro que nos vai mostrando pouco a pouco como o Estado perverte a Lei e a transforma num instrumento de controlo absoluto, abusando da mesma para engenharias sociais em vez de deixar as pessoas livremente decidirem sobre a sua vida.

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Resumo

Segundo Bastiat a Lei é (ou deveria ser) “a organização colectiva do direito individual de legítima defesa”, isto é, o direito de defender os três direitos naturais individuais e universais: personalidade/individualidade, liberdade e propriedade. Bastiat, um fiel crente, defende que estes direitos nos são concedidos por Deus (para quem não acredita em Deus, na minha opinião, basta ler o livro omitindo a parte do “concedidos por Deus” e sempre que se falar nestes direitos os encarar como aquilo que são: naturais, isto é, inerentes à própria existência humana).

Bastiat defende então que a Lei serve para reprimir a injustiça e que o Estado tem essencialmente uma função: garantir a Segurança, isto é, a garantir que os nossos três direitos estão protegidos da injustiça que é a violação dos mesmos.

“Não é verdade que a função da lei seja reger as nossas consciências, as nossas ideias, as nossas vontades, a nossa educação, os nossos sentimentos, o nosso trabalho, o nosso comércio, os nossos talentos ou os nossos prazeres. A função da lei é proteger o livre exercício destes direitos e impedir que qualquer pessoa possa impedir qualquer cidadão de usufruir desses direitos”.

É devido a este desejo de um Estado mínimo e limitado que Bastiat elogia bastante os Estados Unidos da América daquela altura (como sabemos foi esse carácter de limitação do governo e de liberdade a todos os níveis, sobretudo económica, que tornou os EUA no país com melhor qualidade de vida do século XX. Infelizmente, pouco a pouco, os EUA vão perdendo esse carácter).

Repare-se agora nesta passagem:

“O homem não pode viver e desfrutar da vida a não ser pela assimilação e apropriação perpétua, isto é, por meio da incessante aplicação de suas faculdades às coisas, por meio do trabalho. Daí emana a propriedade. Por outro lado, o homem pode também viver e desfrutar da vida, assimilando e apropriando-se do produto das faculdades do seu semelhante. Daí emana a espoliação.

Ora, sendo o trabalho em si mesmo um sacrifício, e sendo o homem naturalmente levado a evitar os sacrifícios, segue-se daí que — e a História bem o prova — sempre que a espoliação se apresentar como mais fácil que o trabalho, ela prevalece. Ela prevalece sem que nem mesmo a religião ou a moral possam, nesse caso, impedi-la. Quando então se freia a espoliação? Quando se torna mais árdua e mais perigosa do que o trabalho.

É bem evidente que a lei deveria ter por finalidade usar o poderoso obstáculo da força colectiva contra a funesta tendência de se preferir a espoliação ao trabalho. Ela deveria posicionar-se em favor da propriedade contra a espoliação. Mas, geralmente, a lei é feita por um homem ou uma classe de homens. E como os seus efeitos só se fazem sentir se houver sanção e o apoio de uma força dominante é inevitável que, em definitivo, esta força seja colocada nas mãos dos que legislam. Este fenómeno inevitável, combinado com a funesta tendência que constatamos existir no coração do homem, explica a perversão mais ou menos universal da lei.

Compreende-se então por que motivo, em vez de ser um freio contra a injustiça, ela se torna um instrumento da injustiça, talvez o mais invencível. Compreende-se porque, segundo o poder do legislador, ela destrói, em proveito próprio, e em diversos graus, no resto da humanidade, a individualidade, através da escravidão; a liberdade, através da opressão; a propriedade, através da espoliação.”

Daqui resultam algumas consequências graves:

  • Deixa de haver uma distinção entre Lei Justa e Injusta
  • As pessoas deixam de questionar e passivamente vão pensando que o que está na Lei é o que é Justo, isto é, algo é justo simplesmente por estar escrito na lei (Bastiat afirma que, ao contrário do que pregavam os intelectuais socialistas da época, a Justiça não é a Lei, mas sim que “a Lei é a Justiça”)
  • Começa-se a dar demasiada importância ao jogo político

De facto, o poder do jogo político é tanto que, citando Bastiat, “enquanto se admitir que a Lei possa ser desviada da sua verdadeira missão, que ela possa violar os direitos de propriedade em vez de os garantir, toda a gente quererá produzir leis, seja para se proteger a si próprio contra a espoliação, seja para organizá-la para seu próprio benefício”. Esta frase resume perfeitamente o motivo de vermos tantos grupos de pressão, tantos grupos de interesse, desde sindicatos a grandes empresas, passando por grupos de vários movimentos sociais a quererem protecção do governo, a quererem ter direito a X e a Y, a querer que o governo passe a lei Z e W que os beneficia e obriga outros a pagar ou a ter certo comportamento, etc..

Bastiat viveu as consequências da louca Revolução Francesa que foi continuamente trocando um despotismo por outro despotismo e, por isso, cedo percebeu os perigos socialistas e comunistas (Bastiat critica também fortemente uma terceira corrente: o proteccionsimo económico) e prontamente os criticou por querem usar a Lei como instrumento de Espoliação Legal.

“Parece que os socialistas, apesar das complacências que têm para consigo mesmos, não podem deixar de perceber a monstruosa espoliação legal que resulta de tais sistemas e de tais esforços. Mas o que fazem os socialistas? Eles habitualmente disfarçam esta espoliação diante dos olhos de todos e dos seus próprios, usando para ela nomes sedutores, tais como fraternidade, solidariedade, organização e associação, e nos lançam no rosto que somos individualistas. Mas garantimos aos socialistas que repudiamos somente a organização forçada, jamais a natural. Repudiamos as formas de associação que nos pretendem impor, jamais a livre associação. Repudiamos a fraternidade forçada, jamais a fraternidade verdadeira. Repudiamos a solidariedade artificial, que não consegue outra coisa senão impedir as pessoas de assumirem suas responsabilidades individualmente. Não repudiamos a solidariedade natural(…)”

Bastiat critica fortemente os autores socialistas (Rousseau e companhia) e observa nas suas ideias vários princípios de carácter totalitário.  Estes autores socialistas consideram-se uma espécie de Deus que tudo sabe e que usa a Humanidade para os seus experimentos, isto é, a Humanidade é matéria sem vida e as ideias destes autores vão iluminar os políticos socialistas que irão comandar a vida da sociedade. Basicamente, diz Bastiat, estes autores são uma espécie de professores/instrutores de agricultura, os políticos são os agricultores e a sociedade é a terra. Para além deste desprezo pela Humanidade, note-se a hipocrisia: estes autores acreditam que as pessoas não sabem o que é melhor para elas, isto é, que não são capazes de governar a sua vida, mas que os políticos já são capazes de governar quer a sua quer a delas! Eles são uma espécie nova, como diz Bastiat são o Super Homem; não padecem dos mesmos problemas que nós, eles são perfeitamente capazes de controlar a vida deles e, mais ainda, de controlar a dos outros! (profunda ironia)

Bastiat antecipa assim o surgimento dos regimes ditatoriais (comunistas, fascistas e o nazista) do século XX, inspirados nas ideias desses autores como o Estado controlar totalmente o Indivíduo, acabar com os que são contrários às nossas ideias, acabar com os corpos intermédios da sociedade, a Justiça como sendo aquilo que diz na Lei (entenda-se legislação) em vez do oposto, entre outras. Como Bastiat diz no fim do livro, ele e os defensores da liberdade têm a seu favor a teoria com a moralidade, dado que apenas defendem que uns não interfiram na vida dos outros através do Estado (respeitem os direitos negativos), e a prática com a experiência, dado que já naquela altura, tal como agora, os países mais prósperos eram aqueles onde o Estado interferia menos na iniciativa privada. Portugal, tal como hoje, não era um país lá muito livre economicamente, algo a que Bastiat pôde até assistir enquanto esteve em Lisboa.

Para concluir:

“Quando a lei e a força mantêm um homem dentro da justiça, não lhe impõem nada mais que uma simples negação. Não lhe impõem senão a abstenção de prejudicar outrem. Não violam a sua personalidade, a sua liberdade, nem a sua propriedade. Elas somente salvaguardam a personalidade, a liberdade e a propriedade dos demais. Mantêm-se na defensiva puramente e defendem a igualdade de direitos para todos.”

É esta a únicA LEI que nos faz falta por cá. A de Bastiat.

 

Racismo, segundo a cartilha do bloco de esquerda