“Health Economics”: Uma pequena lição para heterófobos e homófobos
Esta “democratização duma doença à base de uma mitologia, tanto quanto a abominável injustiça de deslocar fundos de tantas doenças curáveis, não têm precedente histórico…criamos um monstro constituido por demasiados interesses e reputações.”
Dr. James Chin, ex-epidemiologista da Organização Mundial de Saúde, falando da maneira como são atribuidos os fundos para o combate contra HIV/SIDA
O Senado dos EUA, no dia 16 de Julho, aprovou uma proposta para gastar $48 mil milhões durante os próximos cinco anos para combater HIV/SIDA a nível mundial. O Presidente Bush tinha pedido $30 mil milhões durante cinco anos mas já indicou que concordaria com um número superior.
Já em 2003 Bush tinha lançado o que o Senador Democrático Joseph Biden classificou como o “maior programa de saúde pública na história do mundo”.
Mais pormenores sobre esta legislação podem se encontrar em:
http://www.newsmax.com/us/Senate_Funding_aids/2008/07/16/113552.html
Os proponentes da medida expressaram o seu desejo de ver outros países ricos aumentar as suas despesas a favor da mesma causa.
Considerações pertinentes
Antes, porém, de congratular os apoiantes desta medida, aparentemente louvável, seria aconselhável chamar a atenção dos contribuintes (e não só os dos EUA) para certos factos pertinentes, factos verdadeiramente aterradores. Afinal são os contribuintes que pagam estes fundos.
Michael Fumento, cita o grupo Fair Allocations in Research que analisa as estatísticas sobre gastos federais em comparação com os números mortos por cada doença: gastam-se nos EUA 21 vezes mais com a SIDA quanto com o cancro—e 78 vezes mais do que se gasta em doenças coronárias e 97 vezes mais do que com as doenças cardio-vasculares. A acrescentar às quantias puramente médicas mais $1.2 mil milhões são gastos em apoios às vítimas da HIV/SIDA, enquanto não existe qualquer programa semelhante para as vítimas de outras doenças.
Segundo Robert England, chefe de Health Systems Workshop, escrevendo na revista oficial da Ordem dos Médicos inglesa, British Medical Journal: “Although HIV causes 3.7 percent of {worldwide} mortality, it receives 25 per cent of international health-care aid.”
“In the fight against AIDS, profiteering has trumped prevention,” declared Sam L. Ruteikara, co-chair of Uganda’s National AIDS-Prevention Committee, in a Washington Post essay this week. “AIDS is no longer simply a disease; it has become a multibillion-dollar industry”.
“Consider: A 2008 WHO/UNAIDS/UNICEF report demands AIDS drugs for every victim worldwide, requiring spending hikes from $8.1 billion now to $35 billion by 2010. Yet AIDS remains incurable. Conversely, an African with non-resistant tuberculosis is curable with merely $25 of drugs.”
E outra consideração pertinente
The skewed priorities even hurt AIDS efforts. “UNAIDS’ perpetuation of the myth that everyone is at risk of AIDS has led to billions wasted on prevention programs,” says Dr. James Chin, a former top AIDS epidemiologist at the World Health Organziation,who has long declared the UN figures to be to too high and insists they still are. Chin insists. “Insufficient outreach programs for those in the highest-risk population have clearly led to infections that could have been prevented…
There is no precedent in history for such myth-driven ‘democratization’ of a disease, nor for the abominable unfairness in allocating funds away from so many curable illnesses…We have created a monster with too many vested interests and reputations at stake.”
Todas estas citações e muito mais podem se encontrar em:
http://www.nypost.com/seven/07032008/postopinion/opedcolumnists/a_myth_that_kills_118302.htm?page=0
e em: