E se… as grandes cidades fossem junto à fronteira?

Mais um excelente cartaz da Iniciativa Liberal. Os poucos recursos deste pequeno partido a serem eficientemente utilizados.

No entanto, imaginem o universo alternativo em que as zonas metropolitanas com maior dimensão populacional (Lisboa, Porto, Coimbra, Faro) fossem, não no litoral, mas junto à fronteira espanhola.

Se mais de metade da população portuguesa tivesse fácil acesso ao abastecimento de combustível em Espanha (onde há impostos inferiores), a concorrência fiscal obrigaria qualquer governo português a baixar impostos, por motivo de enorme perda de receita se não o fizesse.

Mas tal não acontece. A maioria dos portugueses vive junto ao litoral e sucessivos governos decidiram manter impostos mais altos que Espanha para financiar as suas crescentes despesas, à custa dos contribuintes. Apenas os poucos que vivem junto à fronteira podem reduzir em parte a carga fiscal.

Outra opção, mais provável que mudar cidades para perto de Espanha, seria os eleitores votarem em partidos que não queiram gastar tanto do nosso dinheiro. Mas, infelizmente, a crença socialista da maioria – que num “universo alternativo” votava com a carteira indo abastecer a Espanha – quando se deslocam às urnas elegem sempre aqueles que mais prometem dar e gastar (sem terem noção que, depois, vão pagar por essa decisão).

Uma nova série da Marvel é intitulada “E se…?”. Conta histórias alternativas de heróis que nos acostumámos a conhecer. Alguns eleitores portugueses já conseguem imaginar um país mais liberal, menos gastador. E se a maioria dos eleitores fosse liberal?

4 pensamentos sobre “E se… as grandes cidades fossem junto à fronteira?

  1. Oscar Maximo

    “O Estado é a grande ficção através da qual todos tentam viver às custas de todos.” – Frédéric Bastiat.

  2. Marques Aarão

    O EST(R)ADO DA NAÇÃO
    -Sociedade Portuguesa hoje
    Analfabetismo funcional; in(cultura)/ignorância; apatia cívica/irresponsabilidade; ilusão/aparato/ostentação; irracionalidade/inversão de valores; indigência mental/anestesia colectiva; ensino postiço e inconsequente; autoridade tolhida e envergonhada; justiça sinuosa e selectiva; responsabilidades diluídas e baralhadas; mediocridades perfiladas e promovidas; capacidades trituradas e proscritas; sofisma institucionalizado.
    -Quês e porquês
    Maleita atávica e condicionamento manipulado pelos poderes instalados; negligência paralisante no dever de participação; vício embriagante na desculpa cómoda do dedo acusador sempre em riste. Culpar D. Sebastião, o padeiro da esquina ou dirigentes de ocasião é nossa mestria e sina nossa. Culpados somos todos nós, acomodados na obsessão estéril de celestiais direitos. Também é com a nossa apatia pelos valores de intervenção e cidadania, que somos conduzidos repetidamente para o conhecido pantanal. Os nossos governantes são o reflexo e extensão da gente que somos, mas valha a verdade em escala cujo grau de refinamento, incapacidade e subversão de interesses colectivos ultrapassa os limites da decência. Que o actual 1º ministro em vez de esbracejar governe e em vez de iludir assente, invertendo essa carga em desequilíbrio e remetendo para as calendas a política de feirola de contrafeitos.
    -Receituário extraviado
    Cabe cultivar que ao cidadão comum não deve competir apenas votar ciclicamente em deputados acorrentados pela disciplina partidária. Na sociedade como nos bancos da escola, acautelar conceitos/aulas de civismo e cidadania, o que é liberdade, democracia, educação e compostura. A televisão pública como veículo que molda, não pode servir só para futebol, novelas e propaganda oficial. Não basta compor a rama, é preciso cavar a terra e aconchegar os tomates. Por hora o circo ameaça continuar, mas que o tempo (grande mestre) se encarregue de nos despertar enquanto é tempo. A nós, suporte colectivo de tragédias e façanhas, competirá sobretudo intervir responsável e interessadamente no que a todos diz respeito, não concedendo carta branca ao desbarato para o traçado do caminho, ao círculo restrito de políticos abengalados.

  3. E se… as grandes cidades fossem junto à fronteira ?
    Resposta: a tributação dos combustíveis tinha que ser alinhada com a de Espanha.
    Para compensar, aumentavam-se outros impostos.

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