Retirado do International Tax Competitiveness Index 2021 da Tax Foundation (relatório completo aqui), podemos constatar que Portugal se encontra na posição 34 entre os 37 países analisados. Especificamente, Portugal encontra-se:
- Na posição 35 (entre 37 países) nos impostos sobre as empresas (essencialmente IRC)
- Na posição 31 (entre 37 países) nos impostos sobre os cidadãos (essencialmente IRS)
- Na posição 33 (entre 37 países) nos impostos sobre o consumo (essencialmente IVA)
- Na posição 20 (entre 37 países) nos impostos sobre a propriedade (essencialmente IMI)
De salientar ainda que Portugal tem sido ultrapassado no PIB per capita por 10 países que aderiram à União Europeia em 2004 (fonte), destacando-se a Estónia, a Letónia e a Lituânia – países que até há pouco tempo viveram subjugados por regimes comunistas, e que estão nas posições cimeiras do ranking de competitivade fiscal. Coincidência? Não me parece.


Como diria Einstein, insanidade é continuar a fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes.

DA MESMA COISA
Em 2009 António Costa dirige-se à convenção nacional do PS sobre governos formados por jogos partidários.
Citando:
“Os portugueses tem o direito a que os os governos não sejam formados por jogos partidários, mas que os governos resultem da vontade expressa e inequívoca de cada um dos portugueses”
Em 2015 depois de perder as legislativas iniciou negociações secretas com a esquerda radical para formar governo à revelia dos resultados expressos e inequívocos, enquanto simulava conversa séria com o PSD.
É caso para perguntar quando é que o Dr. Costa mudou de opinião e se disso deu conhecimento publico ou restrito antes da derrota eleitoral assinalada.
Nota:
Trata-se aqui de um resumo do que pode ser visto na totalidade na internet em menos de 2 minutos.
Os “resultados expressos e inequívocos” das eleições foi o que permitiu o acordo que possibilitou o governo PS e que continuou a ser apoiado pela maioria da população portuguesa nos anos seguintes.
Há pessoas que insistem em não compreender os mecanismos básicos da democracia em geral e do parlamentarismo em particular…
Há pessoas que escolhem os mecanismos adaptando-os a interesses pessoais de momento, negando por puro oportunismo o que já tinham defendido a pés juntos sem contemplações.
Passos Coelho, indignado com esta situação, atuou firmemente. Subiu brutalmente os impostos!
E esta? Hein!