Bem dizia Frédéric Bastiat há mais de cem anos atrás, que entre trabalhar e viver do seu próprio trabalho; ou viver do trabalho alheio, o homem preferia viver do trabalho alheio. E desde que o homem descobriu que o podia fazer de forma “legal” influenciando as leis, o homem tem se tornado mais sofisticado na apropriação (aka saque) do trabalho do outro, sempre em nome de grandes valores e do bem estar da sociedade geral.
Não obstante terem conseguido a introdução da lei da cópia privada, de terem obrigado as empresas de streaming a incluir no seu catálogo 30% de conteúdo local, como a a chucha-lice não tem fim, eis que conseguiram agora obrigar as empresas de streaming a pagar uma taxa de 1% dos respectivos proveitos, taxa essa que reverterá para os parasitas do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) e que servirá para “a financiar a escrita, produção, distribuição e exibição de obras de cinema e televisão em Portugal” – portanto, artistas de grande gabarito cujas obras ninguém pretende sustentar de livre vontade.
Certamente continuarão a tentar enganar o papalvo, dizendo que quem paga a taxa são as empresas e não os clientes – como se as empresas tivessem outra fonte de rendimento.
De realçar que as empresas de streaming são principalmente estrangeiras, e cuja adesão é inteiramente voluntária.
Entre trabalhar e viver do seu próprio trabalho; ou viver do trabalho alheio, o homem preferia viver do trabalho alheio.
Bem verdade, João Cortez. É ver os capitalistas, os CEOs, os mamões que vivem de rendas, de especulação, de ‘engenharias financeiras’ e outras tetas. Os outros que trabalhem: a eles basta-lhes ‘gerir’ ou nem isso – basta ter dinheiro, que gera mais dinheiro.
E desde que o homem descobriu que o podia fazer de forma “legal” influenciando as leis, o homem tem se tornado mais sofisticado na apropriação (aka saque) do trabalho do outro, sempre em nome de grandes valores e do bem estar da sociedade geral.
Outra vez coberto de razão, João: é ver como a Banca e outros mamões, com os sacrossantos ‘mercados’ no topo, controlam governos e fazem leis à medida. Países inteiros são sacrificados para encher estes mega-chulos.
Das EDPs às Golpes, da Big Tech à Big Pharma, e todo o cartel financeiro, dos bancos às fatais agências de rating, os FMIs e Bancos Mundiais, mais todos os fundos abutres e respectivos paraísos fiscais.
E enquanto a esquerda tem a fama, em parte merecida, de influenciar a academia e a maioria dos media mainstream, essa influência limita-se à histeria woke do racismo e homofobia e etc. Já a ortodoxia económica e financeira está mais encostada à direita que o ponteiro da velocidade do falecido Angélico quando ia na A1.
Daí sairmos das faculdades de economia e gestão com o cérebro bem lavadinho com o TINA que depois repetimos, como o João aqui faz, e daí qualquer alusão a uma alternativa ao capitalismo selvagem, por suave que seja, suscitar logo uivos de “Estaline!” e “Coreia do Norte!”.
Por isso sim, tem razão: uns poucos vivem do trabalho de muitos. Sempre assim foi. Mas não olhe só para os comunas. Olhe para o espelho.
Entre trabalhar e viver do seu próprio trabalho; ou viver do trabalho alheio, o homem preferia viver do trabalho alheio.
Bem verdade, João Cortez. É ver os capitalistas, os CEOs, os mamões que vivem de rendas, de especulação, de ‘engenharias financeiras’ e outras tetas. Os outros que trabalhem: a eles basta-lhes ‘gerir’ ou nem isso – basta ter dinheiro, que gera mais dinheiro.
E desde que o homem descobriu que o podia fazer de forma “legal” influenciando as leis, o homem tem se tornado mais sofisticado na apropriação (aka saque) do trabalho do outro, sempre em nome de grandes valores e do bem estar da sociedade geral.
Outra vez coberto de razão, João: é ver como a Banca, os sacrossantos ‘mercados’ e outros mamões controlam governos e fazem leis à medida. Países inteiros são sacrificados para encher estes mega-chulos.
Das EDPs às Golpes, da Big Tech à Big Pharma, todo o cartel financeiro, dos bancos às fatais agências de rating, os FMIs e Bancos Mundiais, mais todos os fundos abutres e respectivos paraísos fiscais.
E enquanto a esquerda tem a fama, em parte merecida, de influenciar a academia e a maioria dos media mainstream, essa influência limita-se à histeria woke do racismo e homofobia e etc. Já a ortodoxia económica e financeira está mais encostada à direita que o ponteiro da velocidade do falecido Angélico quando ia na A1.
Daí sairmos das faculdades de economia e gestão com o cérebro bem lavadinho com o TINA que depois repetimos, como o João aqui faz, e daí qualquer alusão a uma alternativa ao capitalismo selvagem, por suave que seja, suscitar logo uivos de “Estaline!” e “Coreia do Norte!”.
Por isso sim, é verdade: uns poucos vivem do trabalho de muitos. Mas sempre assim foi. E não olhe só para os comunas. Olhe para o espelho.