(…) a distinção entre preferências expressas e preferências reveladas. Traduzindo para português corrente, as expressas são as que dizemos ter quando alguém nos pergunta, ou seja, o que queremos pensar que somos ou o que queremos que outros pensem sobre nós, enquanto as reveladas são o que fazemos na prática, que demonstram o que realmente somos.
O Bloco de Esquerda expressa preocupar-se muito com os rendimentos mais baixos. Mas, quando confrontado com uma proposta que sobe o rendimento disponível de milhões de Portugueses, rejeita-a porque a mesma também beneficia uma minoria ínfima de “ricos”. E revela desta forma a sua real preferência e ambição: não é fazer com que deixem de haver pobres, mas sim que deixem de haver ricos.
Grande texto do Bruno Pinho, entitulado Olof Palme vs. Louçã (e seus discípulos).
A real preferência é que sejam todos igualmente pobres.
Todos iguais nas filas de pão…
Todo o político é um salafrário e um corrupto… sem excepções.
Será por isso que cerca de metade da MANADA TUGA ainda gosta tanto de votar neles!
O Louçã rejeita esse proposta com base nos mesmos motivos que muitos outros também a rejeitam. Porque abre um buraco gigantesco nas receitas do estado e a esmagadora maioria dos benefícios fica para uma pequena parte da população: para os mais abastados da nossa sociedade.
Buraco esse que terá de ser colmatado com a subida de outros impostos ou com cortes na despesa nomeadamente no estado social.
Outro efeito dessa medida seria a redução significativa da progressividade do sistema fiscal português o que levaria a um aumento da desigualdade com todas as consequências nefastas que daí adviriam.
Resumindo: rejeita a proposta porque beneficia os ricos à custa dos pobres.
«A real preferência é que sejam todos igualmente pobres.»
Corrija para: A real preferência é que os outros sejam todos igualmente pobres.
Os loucões, as cacarinas, as mentias e as mortéguas quando se constipam vão ao Hospital da Luz, os filhos estudam no Colégio Moderno e fazem férias em lugares impronunciáveis com exactidão para um lusófono.
«Todo o político é um salafrário e um corrupto… sem excepções.»
Há sempre excepções nas regras; e poucas regras sem excepção. Há boas e más pessoas na causa pública e em todos os partidos. Contudo, o Presidente da Assembleia da Ré Pública poderá apreciar a crescente utilidade e inteligência dos deputados quando vira o pescoço da esquerda para a direita.
«Buraco esse que terá de ser colmatado com a subida de outros impostos»
Ou sobem impostos ou… Uma conta de subtrair como a que o PS tão magistralmente faz tem sempre dois argumentos: um minuendo e um subtraendo. O PS apenas sabe tratar do subtraendo — para os outros, e nunca para si próprio e para a catefra de primos.
A Iniciativa Liberal estima que a diminuição imediata de receita de IRS que adviria da introdução desta proposta rondaria os 3 mil milhões de euros.
3 mil milhões de euros são 1,5% do PIB.
Ou seja, a adoção desta proposta da IL causaria um défice (adicional) de 1,5% do PIB nas contas do Estado.
Não é nada pouco. Não é nada despiciendo.
Parece-me que a IL, em vez de abanar as mãos a procurar dizer que 3 mil milhões de euros não é assim tanto, deveria reconhecer que é, de facto, bastante.
Todo e qualquer cãomunista-socialista é um porco atrasado mental. E um porco atrasado mental cãomunista-socialista será sempre um porco atrasado mental cãomunista-socialista. E é escusado perder tempo com porcos atrasados mentais.
E é escusado perder tempo com porcos atrasados mentais.
É vem verdade. Neque mittatis margaritas vestras ante porcos.