Celebra-se hoje o Dia Internacional da Mulher. Por tradição, a comunicação social e os políticos aproveitam este dia para alimentar o mito da desigualdade salarial para trabalho igual com títulos deste género:
- Diferença salarial entre homens e mulheres cai 80 cêntimos para 148,9 euros em 2018 (fonte)
- Mulheres ganham menos 14,5%, em média, e as mais qualificadas menos 26,1% (fonte)
Em Portugal, estes estudos são liderados pela entidade com o nome Orwelliano CITE – Comissão para Igualdade no Trabalho e no Emprego, entidade essa paga com os impostos de todos nós. Vejamos o que escreve a CITE sobre a disparidade salarial de género em 2016 (fonte):
De uma forma generalizada, as mulheres ganham menos que os homens para realizarem trabalho igual ou de valor igual. As causas para as disparidades salariais entre homens e mulheres são múltiplas, complexas e muitas vezes interligadas, podendo incluir fatores estruturais, legais, sociais, culturais e económicos, como sejam as escolhas e as qualificações escolares e profissionais, a ocupação profissional, o setor de atividade, as interrupções na carreira, a dimensão da empresa onde se trabalha, bem como o tipo de contrato de trabalho e a duração da jornada.
Curiosamente, logo o parágrafo seguinte, escrito também pela própria CITE desmonta a base da conclusão que é a falácia do “trabalho igual“:
As mulheres encontram-se sub-representadas em determinadas profissões e setores de atividade, bem como nas áreas de gestão e em cargos de decisão onde os níveis salariais são mais altos (mesmo em setores nos quais estão relativamente bem representadas). Frequentemente, quer os setores de atividade, quer os empregos nos quais as mulheres predominam caracterizam-se por serem menos valorizados e mais mal remunerados.
Isto é, as mulheres predominam em empregos e sectores de actividade que são menos valorizados pelo mercado. Dito isto, ninguém se choca com a notícia abaixo (fonte) em que o emprego de um licenciado é mais valorizado pelo mercado do que o emprego de um não licenciado. Da mesma forma, os políticos não promovem leis ou estratégias para combater a desigualdade entre licenciados e não-licenciados ao contrário do que acontece com a “desigualdade salarial de género” (ver aqui ou aqui). Curiosamente, cerca de 60% dos licenciados em Portugal são do sexo feminino (fonte) e isto também – e bem – não choca ninguém .
Também aparentemente ninguém se choca com este tipo de desigualdades de género (fonte e fonte):
Para desmontar o mito de uma vez por todas, se fosse verdade que as mulheres recebessem um salário menor para um trabalho igual, onde estão os empresários e empresárias que só contratam mulheres?
Espero que algum dia se discuta a disparidade salarial entre homens e homens.
Vá às creches e lares de idosos e veja como essas empresas são constituídas na quase totalidade por mulheres.
Onde estão as vozes indignadas?
“onde estão os empresários e empresárias que só contratam mulheres?”
O mercado é perfeito e os empresários são seres racionais. Santo Deus!!! Também gostava de viver num mundo ideológico onde tudo é perfeito!
Mas existem já agora. Empresas de limpeza ou lares contratam quase só mulheres. Pagam misérias por um trabalho triturador e perigoso e mamam os lucros. Se não fosse o salário mínimo a miséria seria ainda pior. E depois há departamentos inteiros de empresas que são quase todos femininos como contabilidade e recursos humanos. O trabalho é qualificado e exigente mas as hipóteses de subir profissionalmente são menores e os salários não são compatíveis com as qualificações.
E depois há aqueles que contratam mulheres e põe-nas a andar quando elas engravidam. Comem a carne e depois põem os outros a roer os ossos.
Tudo isto são maneiras dos empresários aproveitarem o “pay gap” em benefício próprio.
Lá está a misoginia dos liberais e da IL a vir ao de cima. Não falha…
ATAV, as feministas tem emoregadOs domestiocOs? Metem os seus putos em creches com educadorEs de infância? Preferem ser tratadas por enfermeirOs? Escolhem ginecologistas e obstetras homens?
A igualdade para alguns é uma rua de sentido único.
E o argumento dos acidentes de trabalho para justificar as diferenças salariais através da perigosidade é igualmente estapafúrdio. Por duas razões:
1º As profissões com mais acidentes mortais ou mais perigosas não são as melhor remuneradas: os engenheiros e médicos ganham mais que mineiros e o pessoal das obras. Sem contar que um juiz ganha muito mais que um policia.
2º Há profissões maioritariamente ocupadas por mulheres que são extremamente perigosas. Como por exemplo as limpezas e empregadas de andares de hotéis. Estão muito expostas a químicos perigosos que são cancerígenos e que provocam lesões graves e irreversíveis na pele e vias respiratórias. E o que dizer das lesões músculo-esqueléticas crónicas que estas pessoas sofrem? Se um operário cair de um andaime ou amputar um dedo é fácil fazer a prova que foi acidente de trabalho e receber uma indeminização e uma pensão por incapacidade. Mas uma empregada de andares que dê cabo das costas de forma permanente raramente consegue fazer prova que foi derivado ao trabalho. Resultado: como não pode trabalhar tem que pedir uma reforma antecipada com cortes monstruosos e o pouco dinheiro que recebe é para ser gasto em medicação analgésica e anti-inflamatória. Vive menos, na pobreza e cheia de dores.
Pseudo-intelectuais constroem múltiplas plataformas ideológicas onde esperam empoleirar-se no exercício de um desconstrutivismo que lhes permite ignorar a ciência e a experiência.
Uma imensa indústria da comunicação carente de novidades e uma classe política criada nos alfobres partidários e afastada de uma verdadeira experiência de vida, dão acriticamente eco a tudo que mexe.
As Universidades são uma indústria de atribuição de g,raus académicos tendo por medida de valor a obtenção de divulgação publicada, em que cada área ideológica é policiada pelos titulares que nela encontraram sustento.
Neste circuito fechado, largamente sustentado por recursos públicos, reside a cultura do corretês, que mais não é que desonestidade institucionalizada
ATAV
“O mercado é perfeito e os empresários são seres racionais. Santo Deus!!! Também gostava de viver num mundo ideológico onde tudo é perfeito!”
“Pagam misérias por um trabalho triturador e perigoso e mamam os lucros.”
Calma que o seu alter-ego empresarial ainda fica chateado e vamos ter um combate de heterónimos…
“E depois há aqueles que contratam mulheres e põe-nas a andar quando elas engravidam. Comem a carne e depois põem os outros a roer os ossos.”
Tendo em conta a diminuição da natalidade e a elevação da idade de serem mães, as mulheres afinal são contratadas e trabalham durante mais anos que o limite dos contratos a prazo estabelecidos pelo peiésse.
Agora essa de “comem a carne põem os outros a roer os ossos” não espera ouvir vindo da esquerdalha, que expressão tão misógina, então os empresários que contratam as mulheres porque têm ordenados mais baixos, engravidam essas mulheres (“comem a carne”), o que demonstra ser verdade o que o Santos Silva diz (que o empresariado é burro), porque ficam sem uma trabalhadora de baixo custo, arriscando-se a ter de empregar um homem para o mesmo trabalho.
E com isto está descoberta a solução para a baixa natalidade, é só empregar mulheres que elas engravidam.
Agora dizer que as mulheres depois de engravidar são ossos para outros roerem! Não existe nenhuma comissão de protecção das mulheres que dê uma “ensinadela “ ao ATAV (sei lá uma viagem de ida a um Gulag que ele tanto gosta…).
Há cada MURCÃO a opinar!
Há dias morreu um amigo meu com 91 anos e contou-me um dia:
Minha mulher morreu com 62 anos e teve 3 filhos e 2 filhas.
Dizia ela; Tenho de cuidar é dos meus filhos porque as minhas filhas safam-se sempre!
“Agora essa de “comem a carne põem os outros a roer os ossos” não espera ouvir vindo da esquerdalha, que expressão tão misógina, então os empresários que contratam as mulheres porque têm ordenados mais baixos, engravidam essas mulheres (“comem a carne”), o que demonstra ser verdade o que o Santos Silva diz (que o empresariado é burro), porque ficam sem uma trabalhadora de baixo custo, arriscando-se a ter de empregar um homem para o mesmo trabalho.”
Não me responsabilize pela sua incapacidade de compreensão.
Comer a carne significa ter um funcionário sem responsabilidades familiares que possa dedicar mais tempo à empresa. Quando a funcionária engravida, vai ter que faltar e terá menos disponibilidade no futuro portanto o patrão manda-a embora e contrata outra. Roer os ossos é contratar alguém com filhos que tem que os ir buscar à escola ou que pode ter que faltar ao trabalho para cuidar deles quando estão doentes. Pessoas com famílias também não costumam ter disponibilidade para fazer serões na empresa. É por causa disso que perguntar às mulheres (ou aos homens já agora) se têm namorado ou se estão a pensar engravidar numa entrevista de emprego é ilegal.
A sério? Você pensou logo num patrão que abusa do seu poder para extrair favores sexuais das suas funcionárias? A sua mente chegou ao ponto onde uma barbaridade dessas é comum e legitima?
Ou já me dá razão quando digo que o despedimento liberalizado não deve ser permitido? Se fosse fácil mandar pessoas embora de forma arbitrária essas coisas seriam muito mais habituais.
“Calma que o seu alter-ego empresarial ainda fica chateado e vamos ter um combate de heterónimos…”
Não reparou que os estilos de escrita são diferentes? O vernáculo utilizado também. E as posições defendidas também são bastante distintas… Enfim o que se há de fazer? Para quem está num extremo, todas as outras posições são indistintas…
Maria
Boa ideia! Vamos definir politicas públicas com base em num caso pessoal de um conhecido seu.
Nunca lhe passou pela cabeça que as raparigas podiam ser mais responsáveis que os rapazes ou que a mãe tivesse preferidos?
As mulheres que aceitam empregos que lhes pagam menos do que aos homens, aceitam receber menos. Não dizem não ao receber menos.
Um servente da construção civil gostaria de ganhar o mesmo que uma mulher-a-dias. Não concorre a essas tarefas porque não as sabe fazer.
Uma mulher desempregada gostaria de ganhar o mesmo que um servente da construção civil, mas nem sequer concorre a essa tarefa, pois não se imagina a trabalhar à chuva ou a trepar a um quarto andar de andaimes.
A questão de trabalho igual é uma falácia. Nenhum patrão impõe ordenados menores a mulheres quando é absolutamente indiferente o trabalho ser feito por um homem ou uma mulher.
JGMENOS
“Pseudo-intelectuais constroem múltiplas plataformas ideológicas onde esperam empoleirar-se no exercício de um desconstrutivismo que lhes permite ignorar a ciência e a experiência.”
Como por exemplo o pessoal d’O insurgente que nega as alterações climáticas e apoia o trickle-down economics?
“Uma imensa indústria da comunicação carente de novidades e uma classe política criada nos alfobres partidários e afastada de uma verdadeira experiência de vida, dão acriticamente eco a tudo que mexe.”
Isto será obviamente uma referência ao Observador, O Sol e O Diabo. E é igualmente clara a referencia aqueles miudos todos da IL que não têm experiencia de vida alguma limitando-se a debitar ideologia. Mas posso estar enganado e ser uma referência ao Chicão que consegue conjugar uma mentalidade e abertura de espirito de um homem de 90 anos com nenhuma experiência de vida fora do partido.
“As Universidades são uma indústria de atribuição de g,raus académicos tendo por medida de valor a obtenção de divulgação publicada, em que cada área ideológica é policiada pelos titulares que nela encontraram sustento.”
Realmente é um abuso a Universidade Católica andar a mamar subsidios publicos e isenções fiscais para andar promover um pensamento anti-estado pela mão do fundador d’O insurgente André Azevedo Alves. Que abuso. Come e depois manda vir.
“Neste circuito fechado, largamente sustentado por recursos públicos, reside a cultura do corretês, que mais não é que desonestidade institucionalizada.”
Que injustiça! Realmente não há direito! Uma pessoa quer mandar vir com minorias religiosas ou descriminar pessoas com base na cor da pele e tem que levar com sociologos ou historiadores a dizer que isso é desumanizar as pessoas e é discurso de ódio. E ainda por cima recebem salário de instituições públicas pelo trabalho que fazem.
ATAV
O segundo comentário deve ser uma cópia da redação do seu filho de 6 anos. Assim não vale, a rataria não paga.
Mas o comentário lembrou-me o caso dos trolls, que são normalmente homens. O trollaria é uma “profissão” “extremamente perigosa”, andar sempre a teclar, a inventar personagens e escrever coisas que se sabe que não são verdade e nem se acredita, tem muitos riscos.
Ficam com “lesões músculo-esqueléticas crónicas” nos dedos, que é difícil “fazer prova que foi derivado ao trabalho” e pumba ficam com todos os problemas que refere (ou que o seu filho dizia) que aconteciam à mulheres da limpeza. E depois sem dedos não existe nenhuma profissão bem remunerada e como sabem que a profissão de empregado de limpeza é de elevado risco, vão para as obras, que não tem risco, mas onde se morre de acidentes de trabalho (é do tipo de empregada da limpeza com dores nas costas e eutanásia automática por dor incapacitante).
A isto acresce o andar a escrever fingindo ser outros e defender ideias que não concorda ou sabe que são erradas, com o tempo leva a problemas psicológicos cujo tratamento é difícil. Não têm seguros de saúde porque os patrões xuxas não acreditam na medicina privada para os outros (para eles é eficaz…) e como o SNS o tratamento das doenças mentais está ao nível da visão da Ana Gomes para a corrupção xuxalista, nunca mais poderão trabalhar em outras funções que a trollaria, com uma uma diminuição da qualidade e do potencial de credibilidade dos comentários produzidos.
por que ninguém abre uma empresa só com mulheres e fica rico?
Pergunta bem parva: há montes de empresas em que só trabalham mulheres.
ATAV_ico esquerdalho
O seu indigente comentário não merece resposta.
Ainda assim, sempre lhe digo o que penso dos da sua espécie:
O esquerdalho é um arquivista de ideias feitas na época da revolução industrial, demonstradas como estando fundadas em falácias em épocas subsequentes, a que vão acrescendo idiotices mistificadoras dessas falácias, e que, desprezando toda a evidência, se quer ver reconhecido como anunciador de um inevitável futuro.
Vejamos: segundo a lei e a constituição, é ilegal discriminar segundo o sexo.
Afirmam esta e outras instituições, jornais e politicos que há mulheres com trabalho igual e salários menores. Pergunto: se esta gente tem conhecimento disso e de casos concretos (a não ser que falem sem provas, o que, como sabemos, em política e ideologias não acontece…) por que não os leva a tribunal? Por que não os denuncia? Das duas uma: ou são coniventes, ou mentem.
Carlos Guerreiro
Sim. Lembre-se, qualquer pessoa que discorde de si é um avençado. E são todos as mesma pessoa.
Sabia que o Filipe também achava que eu era um avençado do PS? Visto da minha posição isso é muito caricato.
“O segundo comentário deve ser uma cópia da redação do seu filho de 6 anos.”
Então não tem vergonha de apanhar coças de miúdos de 6 anos? Use melhores argumentos!
E responda-me ao seguinte. Já que diz que a minha escrita apresenta debilidades – o que tem alguma verdade – então não seria de esperar que um avençado tivesse uma escrita escorreita, facilmente compreensível e que optasse por textos curtos? A propaganda não passa em textos maçudos e difíceis de ler. O pessoal desinteressa-se logo…
JMENOS
“O seu indigente comentário não merece resposta.”
Ahh! Quando é um lado da barricada a utilizar determinados mecanismos para fazer passar uma agenda politica é uma coisa legitima, desejável e aceitável. Já se for o outro é um abuso inqualificável.
Certo! Obrigado pela clarificação.
“O esquerdalho é um arquivista de ideias feitas na época da revolução industrial, demonstradas como estando fundadas em falácias em épocas subsequentes, a que vão acrescendo idiotices mistificadoras dessas falácias, e que, desprezando toda a evidência, se quer ver reconhecido como anunciador de um inevitável futuro.”
Tanta erudição de pacotilha para dizer que os trabalhadores não devem ter direitos, que o estado social deve ser extinto e que as alterações climáticas não existem!
ATAV
“Não reparou que os estilos de escrita são diferentes? O vernáculo utilizado também. E as posições defendidas também são bastante distintas… Enfim o que se há de fazer? Para quem está num extremo, todas as outras posições são indistintas…”
Mamã o vaso que eu parti sem querer, não fui eu…
ATAV
“E responda-me ao seguinte. Já que diz que a minha escrita apresenta debilidades – o que tem alguma verdade – então não seria de esperar que um avençado tivesse uma escrita escorreita, facilmente compreensível e que optasse por textos curtos?”
Se a carapuça serve, não posso fazer nada…
Esta é a melhor explicação que conheço:
Os homens sempre ocuparam os extremos da sociedade. Os génios, os líderes, os campeões, etc. são geralmente homens. Da mesma forma, os vagabundos, os párias, os criminosos, são também homens.
As mulheres não se distinguem tanto por um lado nem pelo outro. E são protegidas pela sociedade, obviamente pela sua função na continuidade da espécie: são elas que têm as crianças e que cuidam delas. Os homens são dispensáveis (expendable), as mulheres não.
Mesmo em tempos politicamente correctos, ninguém estranha que os homens façam muito mais trabalhos perigosos, que se suicidem mais, que cedam o lugar a mulheres e crianças em salva-vidas, etc.
Sendo homem, isto não me faz confusão. Somos mais fortes, mais feios, mais brutos, mas também mais analíticos, mais criativos, mais destros. Claro que é generalizar, mas olhando à volta a regra é esta.
O problema que muitos vêem no feminismo de hoje, eu incluído, é o seu activismo selectivo: só querem dividir o bom, do mau não falam. E nas sociedades do 1º mundo, as da histeria, há muito que dividem o bom. Não ganham menos pelo mesmo trabalho. É proibido e é mentira.
No 2º e no 3º mundo, aí sim, muitas mulheres sofrem. Tal como muitos homens. Mas isso não interessa ao feminismo; só as agruras das actrizes que mamam menos uns milhões, ou haver menos CEO mulheres que homens. Porque quem grita mais, regra geral, são mulheres já de si privilegiadas. Só querem mais privilégios.
No caminho para os seus belos escritórios, onde vão fazer a gritaria nos twitters da vida, passam por dezenas de homens que ganham muito menos em trabalhos mais duros, sem os quais não havia escritório, nem twitter, nem nada. Mas são elas as ‘oprimidas’.
ATAV,
Crie uma empresa e contrata quem quer, pagando quanto quer.
Depois opina.
ATAV
Como sempre o armar-se em coitadinho rodeado de vilões é o refúgio certo do esquerdalho, desprovido que seja de argumentos.
“Crie uma empresa e contrata quem quer, pagando quanto quer.”
Ainda bem que é esse o critério, Francisco. Eu posso opinar!
Por outro lado, não posso opinar sobre mulheres, pois nunca fui mulher. Nem sobre políticos, pelo mesmo motivo.
Suspeito que o Francisco também não, mas admito poder estar enganado. Não seria a primeira vez.
Francisco Miguel Colaço
“Crie uma empresa e contrata quem quer, pagando quanto quer. Depois opina.”
Excelente argumento! Vamos pô-lo em prática:
A Venezuela é uma desgraça? Só quem quem fez a “dieta Maduro” pode mandar vir…
Os Nazis não prestavam? Só quem sentiu o odor fétido do Zyklon B pode opinar.
Os comunas são uns dementes? Apodreceu no gulag? Não?… Então bico calado!
Ou então tentemos algo mais prosaico como os homens liberais não poderem dissertar sobre o “pay gap” ou os padrecos terem de fechar o bico em questões sexuais.
Carlos Guerreiro
“E responda-me ao seguinte. Já que diz que a minha escrita apresenta debilidades – o que tem alguma verdade – então não seria de esperar que um avençado tivesse uma escrita escorreita, facilmente compreensível e que optasse por textos curtos?”
Se a carapuça serve, não posso fazer nada…”
Tem a noção que esse parágrafo era admissão que, como a minha escrita é uma treta, logo a carapuça não serve? *sigh* Está a ver? Que péssima maneira de fazer propaganda…
JMENOS
“Como sempre o armar-se em coitadinho rodeado de vilões é o refúgio certo do esquerdalho, desprovido que seja de argumentos.”
Não me estou a queixar dos vilões. Apenas da sua maneira dissimulada de falar. Diga logo ao que vem sem subterfúgios ou linguagem esotérica. Pratos limpos, para todos verem.
E o que não falta nas minhas intervenções são argumentos. Bons ou maus, eles estão à vista de todos.
ATAV
“Tem a noção que esse parágrafo era admissão que, como a minha escrita é uma treta, logo a carapuça não serve? *sigh* Está a ver? Que péssima maneira de fazer propaganda…”
Está-se sempre a justificar, se não é, pronto, mas que parece, parece…
Nada mais credível do que ser como o povo, até dá erros, tem uma “escrita apresenta debilidades – o que tem alguma verdade”.
Se escolhessem para troll alguém culto, com muitos conhecimento, era de desconfiar. Ninguém culto e com inteligência mediana defenderia políticas comunistas ou social-fascistas.
“Ninguém culto e com inteligência mediana defenderia políticas comunistas ou social-fascistas.”
Louis Althusser, aquele cepo. Jean-Paul Sartre esse bronco. Slavoj Žižek? Um calhau com dois olhos…
E o que dizer do Álvaro Cunhal que licenciou-se em direito com média de 18 (diz-se que o Marcello Caetano ficou impressionado com a qualidade técnica da tese dele) e escreveu vários livros? Mais uma besta…
Sabe, o que nunca faltou por aí é gente culta e inteligente a defender regimes monstruosos. Inteligência ou cultura não garantem respeito por direitos humanos, decência ou empatia pelos outros…
Voltando ao tema da diferença entre homens e mulheres no mundo laboral, estranhamente nunca vi qualquer referência à idade da reforma.
Explicando: a “sustentabilidade” do sistema de reformas baseia-se no aumento do período de vida laboral, para compensar o tempo que os reformados vivem, pois o mesmo é ajustado de acordo com a esperança média de vida.É um fato estatístico que as mulheres em média vivem mais alguns anos (5?) que os homens, então porque não ajustar a idade da reforma por géneros?
Na pratica, as mulheres estão a ser beneficiadas e os homens prejudicados, pois os homens têm um menor retorno que as mulheres (trabalham o mesmo número de naos e têm um período de reforma bem menor).
«Curiosamente, logo o parágrafo seguinte, escrito também pela própria CITE desmonta a base da conclusão que é a falácia do “trabalho igual“:»
Por si só não desmente nada – é perfeitamente possivel que se passem as suas coisas cumulativamente: que as, para empregos similares, as mulheres ganhem menos que os homens; e que além disso, as mulheres tendam a ocupar empregos no geral pior pagos que os homens.
Aliás, é o que mostra este estudo – que cerca de metade (40%) da desigualdade salarial entre homens e mulheres é derivada de execerem diferentes profissões, mas mesmo assim “uma mulher com a mesma idade, as mesmas qualificações e a mesma profissão que um homem tem um ordenado base, em média, inferior em 11,5%”
https://observador.pt/opiniao/coladas-ao-chao-com-um-tecto-de-vidro/
Já agora, algo que escrevi há um ano em parte sobre este assunto
https://viasfacto.blogspot.com/2019/03/sobre-o-hiring-gap-entre-homens-e.html
Nomeadamente esta passagem:
“Independentemente disso, há algo que indicia que alguma discriminação deve existir – o facto de haver muita gente que acha que essas diferenças não tem a ver com discriminação mas com diferenças de interesses e aptidões entre a maior parte das mulheres e a maior parte dos homens; sim, à primeira vista isto parece um bocado alucinado – basicamente, eu estou a dizer que haver muito gente que diz que não há discriminação é um indício de que há discriminação; o meu raciocínio – se há muitas pessoas que consideram que há diferenças significativas na distribuição das vocações e aptidões entre homens e mulheres, então também haverá pessoas a pensar assim entre as que são responsáveis pelas contratações; ora, na maior parte dos casos, quem está a contratar um futuro empregado não sabe qual é verdadeiramente o seu potencial profissional, logo tem que se guiar por uma série de pistas que usa como proxy para avaliar a personalidade e capacidades da pessoa que está ali à sua frente – habilitações académicas, “paleio” na entrevista, expressão facil, etc, etc. Ora, se alguém acha que há diferenças relevantes de personalidade entre homens e mulheres, provavelmente também usará o sexo do candidato como uma dessas pistas (estilo “tenho dois candidatos que parecem igualmente qualificados para trabalharem do gabinete de reclamações dos clientes; na dúvida, é mulher contratar esta Patrícia B. em vez deste Miguel R., que as mulheres costumam ser mais simpáticas”), o que conduzirá a alguma discriminação sexual nas contratações (nuns casos a favor dos homens, noutros das mulheres).”
ATAV
Slavoj Žižek é aquele que se diz comunista, mas não se revê em nenhuma aplicação do mesmo?
Louis Althusser é o maluco que assassinou a mulher, não foi a julgamento por ter sido considerado lélé da cuca e foi internado num hospital psiquiátrico? Ou seja um comuna do calibre do Lenine, Estaline e Trostky…
“Jean-Paul Sartre esse bronco” – aqui sou obrigado a concordar 100%!
“Álvaro Cunhal que licenciou-se em direito com média de 18” – faltou dizer que foi quando estava preso… Acho que tinha sido mais eficaz seguir o método comunista e colocar o Cunhal a partir pedra ou tirar uma férias num qualquer gulag.
Carlos Guerreiro
Loucos? Sim! Dementes? Também. Defensores de regimes monstruosos? Todos eles. Mas nenhum deles estúpido ou inculto.
“That was the point”
Filipe Bastos,
Pela sua actividade neste blogue, eu desconfio que sei o que imagino que penso que opino que faz a sua empresa.
Avenças ao PeiÉsse com dinheiros do Estado via instrumental institúpido qualquer.
Ou isso ou tem muito tempo livre nas mãos.
O seu timing é curioso, Francisco: ultimamente até escrevi muito menos que outros. Assim ainda penso que não gosta de me ver cá.
Como tantas empresas, ao longo dos anos tivemos oportunidades e convites para mamar no Estado, sobretudo no Partido da Sucata: um projecto para Câmaras que rendia uns milhões, outros para governos regionais, portais, aplicações, “iniciativas”, etc.
A área de TI é propícia, como sabe, e menos conspícua do que um mamarracho numa rotunda ou umas vigas numa praia.
Recusámos tudo. Nunca mamei uma avença, um subsídio, nunca recebi um cêntimo de ‘incentivos’ ou esmolas europeias. Quantos podem dizer o mesmo? O Francisco pode? Os seus compinchas empresários?
Sei que isto não lhe merece admiração: sou é otário. Mas é para ver o calibre do otário, do moralista que vem cá chatear a malta.
ATAV!
“1º As profissões com mais acidentes mortais ou mais perigosas não são as melhor remuneradas: os engenheiros e médicos ganham mais que mineiros e o pessoal das obras. Sem contar que um juiz ganha muito mais que um policia.”
Sou engenheiro e há mais de 20 anos que trabalho nas obras (já trabalhei em 5 países diferentes). Antes de falar de engenheiros e pessoal das obras, sugiro que retire as tapas marxistas dos olhos e procure informar-se correctamente.
Filipe
Não mama no estado, nem na EU, é contra o lucro, pelo que diz deve pagar aos empregados mais do que os outros mamões, o trabalho não o ocupa muito tempo (tendo em conta o tempo que ocupa nas caixas de comentários). Não é um otário, é um génio…
Eduardo Nuno Jorge
Você é um grandessíssimo mentiroso! Vai-me agora dizer que um pedreiro ou pintor ganha mais que um engenheiro ou encarregado de obra e que um policia ganha mais que um juiz? Santa pachorra! E é claro que os mineiros ganham mais que médicos. E nos países subdesenvolvidos, então é um ver se te havias. É só Porches à porta da obra…
“Palas marxistas”, só isto diz tudo…