Portugal Cada Vez Mais Na Cauda Da Europa: Os 10 Países Que Entraram Na União Europeia Em 2004 Estão Prestes A Utrapassar Portugal No PIB Per Capita

República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia, Eslovénia, Malta e Chipre. Estes dez países que entraram na União Europeia em 2004, e que começaram de um ponto de partida muito mais baixo e desfavorável que Portugal, estão prestes a ultrapassar Portugal no PIB per capita (Jornal de Negócios). E isto apesar de toda a propaganda diária do governo que descreve um “milagre” Português.

Este notícia é tão mais supreendente quando neste conjunto de países se incluem oito países do Leste Europeu, que viveram sob o jugo comunista até 1989; e que apenas aderiram à União Europeia há 16 anos.

Ao mesmo tempo que estes factos nos embaraçam e entristecem, também nos dão esperança. O crescimento económico destes 10 países demonstram que com políticas diferentes, é possível criar riqueza e prosperidade; e que, não é uma fatalidade que Portugal se torne a curto prazo no país mais pobre da Europa. Agora o que não se pode, é continuar com as mesmas políticas e esperar resultados diferentes – isso é a própria definição de insanidade.

Leitura complementar:

20 pensamentos sobre “Portugal Cada Vez Mais Na Cauda Da Europa: Os 10 Países Que Entraram Na União Europeia Em 2004 Estão Prestes A Utrapassar Portugal No PIB Per Capita

  1. com políticas diferentes, é possível criar riqueza e prosperidade

    Esta ideia, de que a riqueza e a prosperidade dependem das políticas seguidas, parece-me basicamente errada. Eu acho que as políticas governamentais têm bem menos importância do que a que se lhes atribui.

    Se Portugal é um país atrasado, isso deve-se em parte a condicionantes geográficas, e na sua maior parte à maneira de ser do povo português – deve-se ao povo, não aos governantes.

    O povo português é inculto, pouco educado, incívico, tem enormes problemas em organizar-se, e é avesso à cooperação.

  2. Gaius Octavius

    Logo após o 25 de Abril, Portugal, com a excepção da região Norte, era o único país da Europa Ocidental que gostaria de ser como os países que estavam para lá da Cortina de Ferro.

    Parece que esse objectivo, a nível económico, já foi plenamente atingido.

  3. Filipe Bastos

    “O povo português é inculto, pouco educado, incívico, tem enormes problemas em organizar-se, e é avesso à cooperação.”

    O pior de tudo: tem a pior classe política da Europa. Aliás, só por acidente geográfico está na Europa; tem mais em comum com a América do Sul.

    Dirá que estes políticos não vieram de Marte, vieram do mesmo povo. Mas representam o pior dele: são a escória, o refugo, a escumalha do país. Há cá gente séria e decente que merecia melhor que esta corja pulhítica. Tanto que em países bem organizados, com políticos melhores, os portugueses dão-se sempre bem.

    Não há fossa em Portugal mais suja e porca que este esgoto partidário, em particular o Centrão Podre que divide o poder e o pote há 40 anos. E a metade mais podre é o PS: o Partido da Sucata. A pior máfia do país.

  4. Qual é a percentagem de população em idade de trabalhar (- 60 anos) que esses países têm? e qual é a nossa?
    A diferença está simplesmente aí. Não é por acaso que a D. Merkel teve as politicas de emigração que se viram… para sustentar os numerosos velhos que a Alemanha tem, precisa muito de jovens que trabalhem. Mesmo que sejam simplesmente turcos, ou complicadamente turcos e outros muçulmanos…

    É só fazer as contas… dividir o PIB do país pela população ativa… e não pela população residente.

  5. E já agora, João Cortez, acrescente no denominador da fração um trabalhador por cada robot a trabalhar nas fábricas alemãs. Vai ter o PIB alemão muito baixo, estou certo…
    Imagine os hoteis do Algarve, Estoril, Porto, todos com robots que aspiram, limpam WCs, fazem as camas dos hoteis. Isto é, diminua ao denominador da sua fração 80% dos empregados na hotelaria portuguesa. Experimente e diga-nos se mantém essa senha assassina de considerar Portugal um país atrasado…

  6. A. R

    “Esta ideia, de que a riqueza e a prosperidade dependem das políticas seguidas, parece-me basicamente errada. Eu acho que as políticas governamentais têm bem menos importância do que a que se lhes atribui.”

    Então explica as diferenças entre Coreia do Norte e do Sul;
    Então explica a diferença entre Alemanha Federal e Alemanha de Leste;
    Então explica a diferença entre o Chilede Allende e o Chile de Pinochet;
    Então explique a diferenção entre a Cuba pre-comunismo e comunista
    Então explique a diferença de Venezuela antes do bolivarismo e agora

  7. «Se Portugal é um país atrasado, isso deve-se em parte a condicionantes geográficas, e na sua maior parte à maneira de ser do povo português – deve-se ao povo, não aos governantes.»

    Nem imagino quão pobres são o Japão, a Coreia do Sul e a Nova Zelândia e a Austrália e a Islândia.

    Entre insularidade e isolamento, são definitivamente uns pobres coitados.

  8. Carlos Guerreiro

    “O povo português é inculto, pouco educado, incívico, tem enormes problemas em organizar-se, e é avesso à cooperação.”
    Pois, pois, mas o mesmo povo (até o mais disso tudo) emigrou e vingou lá fora, ao nível ou mesmo com produtividade superior ao dos países que os acolheram.
    Então problema deve ser dos empresários.. Ups, mas os empresários que emigram, são também os melhores (ver a Peugeot, que de quase falida, é agora altamente rentável e em crescimento).
    Então deve ser das infraestruturas… Ups, parece que temos uma das maiores redes de auto-estradas da Europa, investimento em portos…
    Então deve ser dos políticos… Também os exportamos, mas não os que devíamos. Somos o único país da Europa que tem 20% do parlamento entregues a admiradores de ditaduras comunistas/socialistas. Claro que ninguém quer esta gente e temos que os aturar com os resultados que estão à vista.
    Os países de leste cumpriram as vacinas e os reforços contra o socialismo e comunismo, por isso crescem!

  9. Carlos Guerreiro,

    Poderíamos exportar as bestas socialistas para Cuba. Mas Cuba não nos pode pagar.

    Podemos considerá-los lixo tóxico — o que são — e pagar a Cuba pelo processamento?

    Marcelixo, Costa Costrástrofe e os quarenta mamões, Ana Gomes, Cacarinas e Mortéguas e Loucões, Jerónimo e a sua pandilha, Rui Rio e metade do PSD, a outra metade do CDS, o tipo da Iniciativa Muito Pouco Liberal e a besta do Chega, e a quadrilha toda do Livra-nos Deles.

    Quanto é que acha que fica o orçamento?

  10. Filipe Bastos

    Bons olhos o vejam, Francisco. Já tínhamos saudades suas!

    “Que eu saiba, essa classe política é escolhida em eleições livres. A formação de partidos também é livre.”

    Não o sabia um crente desta Partidocracia. Se é tudo assim tão livre e fácil e democrático, que anda aqui fazer? Forme um partido com os seus compinchas e corra com o “socialismo”.

    Claro que terá contra si partidos e pulhíticos profissionais que não fazem mais nada na vida e que controlam todas as regras do jogo, das leis às subvenções e aos media, mas enfim, tudo se irá resolver.

    Impossível não é, como o chuleco Ventura demonstra: basta ser um comentadeiro da bola – de preferência do Benfica, para mais pontos carneiro-futeboleiros – e dizer umas verdades pedestres sobre ciganos e outros tabus politicamente correctos. Olhe aí o seu tutor.

  11. … mas também é verdade que o povo (nós) também tem a sua quota-parte de culpa no estado do país. Por muito pseudo que seja a nossa democracia (não tendo uma CS isenta, querendo os nossos políticos um eleitorado amorfo e desinformado, etc.) ainda os podemos escolher de 4 em 4 anos. E, assim, escolhemos o que temos e temos o que merecemos.

  12. Filipe Bastos

    Carlos,

    “Os empresários que emigram, são também os melhores (ver a Peugeot, que de quase falida, é agora altamente rentável e em crescimento).”

    Chamar “empresário” a Carlos Tavares, um gestor-mamão que chega a uma mega-empresa com décadas de história, ainda por cima logo após uma entrada massiva de capital, incluindo do governo francês, é mesmo à direitalha. Outro gestor-maravilha era Carlos Ghosn, ex-mentor do Tavares… actualmente procurado pela Interpol.

    “Somos o único país da Europa que tem 20% do parlamento entregues a admiradores de ditaduras comunistas/socialistas.”

    E que, de 1974 até hoje, governaram exactamente 0% do tempo.

    Todos os governos, todas as decisões, todas as leis e nomeações e adjudicações e obras e derrapagens e calotes foram do Centrão: PS, PSD, CDS. Mas a culpa é dos comunas, está a ver?

  13. “O crescimento económico destes 10 países demonstram que com políticas diferentes”

    E que tal a não política?
    E para começar “Políticas diferentes” implica cultura diferente, ora isso é inexistente, em Portugal a única política é usar a força do Estado para sacar dinheiro por via de impostos movendo-.se no complexo político jornalista para arranjar argumentos para sacar o máximo.

    —-
    Todos os governos, todas as decisões, todas as leis e nomeações e adjudicações e obras e derrapagens e calotes foram do Centrão: PS, PSD, CDS. Mas a culpa é dos comunas, está a ver?

    Para começar é a cultura do Filipe Bastos que não gosta de diferença.
    Só com diferença e sem a sua condenação é que há crescimento.

    Quem é que fez crescer os gastos do estado exponencialmente enquanto o capitalismo torna tudo mais barato? Qual é essa cultura?

    Os Estaleiros de Viana do Castelo teriam ido à vida por culpa de quem?

    Nem vamos ao PREC e a destruição cultural provocada pela esquerda…

    Sim a culpa é dos Marxistas que escrevem nos jornais e debitam nas TV’s e constroem a Overton Window de uma sociedade portuguesa baseada em impostos. Uma sociedade invejosa, doente.

    Só vai piorar.

  14. Filipe Bastos

    “Quem é que fez crescer os gastos do estado exponencialmente enquanto o capitalismo torna tudo mais barato? Qual é essa cultura?”

    Claro, lucky: os serviços do Estado, a segurança, a saúde, a educação, as pensões, etc., são na prática como torradeiras ou iphones.

    Devíamos mudá-los para a China ou para o Bangladesh, e pagar cinco patacas a semi-escravos que trabalham 12 horas por dia em sweatshops, como faz o capitalismo.

    Para bingo, podíamos depois celebrar a nossa imensa generosidade por “libertá-los da pobreza”, como também faz o capitalismo.

    A poupança, porém, seria curta: a máfia banqueira e pseudo-gestora que manda em Portugal, as EDPs e Mota-Engis e Galps e etc. rapidamente encontrariam forma de absorvê-la. É que continuariam a ter a classe pulhítica ao dispor; continuaríamos a ser governados por fantoches da Banca, dos ‘mercados’ e outros mamões, está a ver?

  15. Filipe Bastos

    “Uma sociedade invejosa, doente.”

    Como já vimos, não há maior invejoso do que o direitalha: está a sempre a comparar o que tem, o que cresce ou não a mais que os outros, os impostos que paga a mais (todos) e os que devia pagar (nenhuns), o que os outros lhe estão a “roubar” porque devia ser tudo dele.

    Para o direitalha o mundo resume-se a dinheiro. Cada pessoa vale aquilo que tem, a riqueza que consegue acumular, não importa a que custo ou de que forma. Concordo: eis uma sociedade doente.

  16. «Devíamos mudá-los para a China ou para o Bangladesh, e pagar cinco patacas a semi-escravos que trabalham 12 horas por dia em sweatshops, como faz o capitalismo.»

    Dou-lhe uma má notícia, mas o capitalismo não existe. Mercados são a soma de decisões individuais.

    Se o Filipe Bastos em vez de zurrar ao vento votar com a carteira, nada será feito em sweatshops no Bangladesh.

    Basta ver se diz: Made in Portugal. Como vejo que não o sabia ainda, Made in em inglês quer dizer que foi desenmerdado.

  17. Filipe Bastos

    “Dou-lhe uma má notícia, mas o capitalismo não existe. Mercados são a soma de decisões individuais.”

    Tudo são decisões individuais. Também os regimes comunistas: mesmo individuais, dos ditadores que lá mandam. Mas isso não impede o Francisco de pôr tudo às costas do “socialismo”.

    Se o Francisco em vez de zurrar ao vento formar o partido que lhe indiquei e ganhar o poder, poderá criar o mundo perfeito que ambiciona: todo individualista e survivalista e capitalista e o mais ista que quiser.

    Vê como é fácil? Tão fácil como um só indivíduo acabar com as sweatshops no Bangladesh por comprar Made in Portugal.

  18. «Se o Francisco em vez de zurrar ao vento formar o partido que lhe indiquei e ganhar o poder, poderá criar o mundo perfeito que ambiciona: todo individualista e survivalista e capitalista e o mais ista que quiser.»

    Desisti disto. Estou em modo de viver, deixar viver e preparar a saída.

    Deixarei de fazer parte da solução e deixo o Filipe Bastos fazer parte do problema.

  19. Filipe Bastos

    “Desisti disto. Estou em modo de viver, deixar viver e preparar a saída.”

    Não me diga que é daqueles corajosos emigrantes que fogem do país que precisa deles, e que eles passam a vida a criticar, para irem para empregos bem pagos em países que já eram bons antes da ida deles – e que não precisam deles para nada.

    Claro que compreendo o cansaço, sobretudo para quem tem PMEs, dá mesmo vontade de fugir. Mas também compreende o escárnio. Escusa de se armar em carapau a dizer que é “parte da solução”. Vai pirar-se como tantos outros, quem ficar que apague a luz.

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