Portugal É O País Com O Pior Crescimento No Grupo Dos 15 Países “Amigos Da Coesão”

Via Jorge Costa no Facebook:

É oficial: a Grécia passou a Portugal o testemunho do pior crescimento económico no Grupo dos 15 Países da Coesão. Vamos ver o Governo a celebrar isto. E os média também. E se continuarmos assim, felizes e contentes na mediocridade, em breve seremos o país mais pobre da União Europeia. Já fomos ultrapassados pela R. Checa, Estónia, Lituânia, Malta, Eslovénia e Eslováquia. Agora já só faltam 7: Bulgária, Grécia, Croácia, Letónia, Hungria, Polónia, Roménia. O que é preciso é sermos pobres e resignados. Ou mesmo contentes com a nossa sorte, se alinharmos com o Governo.

Recorde-se que os países que fazem parte dos “amigos da coesão” e que “exigem exigem manutenção do orçamento da UE” (fonte) são também conhecidos como “os países receptores líquidos do orçamento da União Europeia”.

29 pensamentos sobre “Portugal É O País Com O Pior Crescimento No Grupo Dos 15 Países “Amigos Da Coesão”

  1. ATAV

    Pronto… Lá tinha alguém que vir com a lengalenga dos subsídio-dependentes. Mas é claro que os contribuintes líquidos para o orçamento comunitário ganham imenso ao aceder aos mercados do países que recebem fundos de coesão. Há ainda outra vantagem para aqueles países como a Alemanha cuja moeda era mais forte que o euro. Ao adoptarem uma moeda mais fraca, a indústria deles fica muito mais competitiva no mercado exportador.

    E também temos que ter em conta que, quanto mais países integrarem a União Europeia, maior o poder negocial dela quando lida com outros gigantes como os USA ou a China. Há uma diferença substancial em uma Alemanha negociar com a China ou ser a União Europeia a fazê-lo.

    O Reino Unido percebeu isso quando teve que comer com a questão da fronteira irlandesa. A Irlanda queria de uma maneira e o Reino Unido de outra. Como a Irlanda tinha o peso da União Europeia atrás de si, o Reino Unido enfiou a viola no saco.

    Creio que esta converseta tem como objectivo minar a União Europeia por dentro, atirando uns países contra os outros. E claro que se os fundos de coesão acabarem, estes 15 países que já perderam a autonomia cambial e/ou a capacidade de proteger as suas indústrias ficam sem aquilo que os levou a prescindir destes instrumentos macroeconómicos. Resumindo, levam com o mau da união europeia e ficam sem um dos grandes benefícios. Claro que o descontentamento vai aumentar e há uma maior probabilidade de desagregação da União Europeia. O Trump e o Putin têm um aliado no João Cortez.

  2. Isto é óptimo, em breve (pelo menos até a Albania chegar) todos os países da UE vão andar a subsidiar Portugal, vai ser uma bonança!

  3. Jan

    Exato Atav. Crescemos pouco porque a Europa assim o quer. E o trump. E o putin. E a alemanha.
    Haver um governo social-comunista conhecido por mudar as regras do jogo a meio, com os maiores impostos desde há dezenas de anos, chiu isso não tem nenhum impacto.
    E os outros países sujeitos a todos os fatores externos iguais ao nosso cresceram muito mais e têm indicadores muito melhores tambem não convém mencionar.
    “É o trump, o putin, a alemanha, o Euro, chiu. ” (Comecar a cantar Grândola Vila morena)

  4. ATAV

    Jan

    Em lado nenhum comparo o desempenho económico de Portugal com outros países da Europa.

    Aprenda a ler antes de comentar o que os outros escrevem e deixe-se de brincar com homens de palha…

  5. Filipe Bastos

    Tudo o que ATAV escreveu é verdade. Pode não ser toda a verdade, mas ninguém, mesmo que a soubesse, podia escrevê-la toda num mero post. Os pontos que ele refere são verdade.

    A ironia do GUNA reflecte outra verdade: há realmente subsídio-dependência em Portugal. Os pulhíticos são os primeiros a incentivá-la. O discurso e a lógica sempre foi ‘como mamar mais na teta da UE’.

    E os senhores empresários, tão endeusados por aqui, mamam com gosto. Quando abre um novo quadro comunitário, até ferve. Parece os saldos da Zara. É ver quem saca mais, e mais a fundo perdido.

    Depois, claro, é ver os popós alemães, os montes no Alentejo, as casinhas no Algarve e, para os mais afoitos e afortunados, as empresas em Gibraltar e as continhas na Suíça. Mas atenção, a a culpa é toda do ‘socialismo’.

  6. Jan

    Levamos com o mau da UE porque os nossos dirigentes o deixam, permitem a destruição do nosso tecido empresarial (do que exporta e cria valor). E esta subsidio dependencia destrói qualquer iniciativa realmente privada. Desvirtuar a conversa do fulcral para uma analise parcial das situações externas nao parece ser coerente. Sim há que vir com esta suposta lengalenga, e se é brincar com homens de palha que o seja.

  7. ATAV : “Pronto… Lá tinha alguém que vir com a lengalenga dos subsídio-dependentes.”

    O assunto aqui não é a “subsidio-dependência”. Que é um facto mas que, é verdade, até certo ponto se pode compreender em termos de uma contribuição financeira dos paises mais ricos aos paises mais pobres para uma maior e melhor integração destes.
    O assunto aqui é que, de entre os países receptores líquidos, os tais ditos “da coesão”, Portugal é aquele que teve em 2019 a taxa de crescimento mais baixa e que tem as perpectivas de crescimento menos favoráveis para os próximos anos.
    Claro que o governo actual tem uma enorme responsabilidade nesta má performance relativa.

  8. FILIPE BASTOS : “Mas atenção, a a culpa é toda do ‘socialismo’.”

    Sim : foram os socialistas que há uma década levaram o pais à falência e são os socialistas que, aliados aos comunistas, têm vindo nos últimos anos a desperdiçar condições internas e externas favoráveis para reformar a economia de modo a que esta pudesse crescer mais e melhor.

  9. Filipe Bastos

    Socialistas só de nome, Fernando: quem Mandava Nisto Tudo era (é) a Banca, as grandes empresas do regime – EDP, PT, Golpe, Sonae, Mota-Engil, escritórios de advogados, etc. – e quem financiou a máfia xuxa e depois nos cobrou tudo com juros, foram os sacrossantos ‘mercados’. Tudo isto é capitalista; socialismo aqui há zero.

    O Fernando esquece-se sempre deste pequeno detalhe. Talvez seja de falar nisto ao seu médico, pode haver uns comprimidos.

    Quanto à responsabilidade única do PS na falência: que eu saiba, desde a Abrilada que a Laranja Podre governa o país quase a meias. E só os xuxas têm culpa? A Múmia Cavaca, o Burroso, o Santana, o Passos abre-portas, nem um grama? Coitados do PSD, são umas vítimas.

    Quanto a crescer mais e melhor, olhe, é o que todos queríamos. Crescer mais que os outros, nesta grande competição capitalista de pilinhas.

  10. Jan

    Bom sem querer crucificar as vozes dissonantes que aqui vêm, de facto a UE trouxe um bafejar de ar para os socialistas que detestam iniciativa privada. Destruir a economia receber subsídio da europa distribuir por quem entenderem este país é perfeito para os socialistas…

  11. ATAV

    Fernando S

    “O assunto aqui não é a “subsidio-dependência”.

    Também é. Detectei um desprezo do João Cortez relativamente aos países que recebem fundos europeus. Como não é a primeira vez que vejo alguém da IL a vituperar este mecanismo, resolvi dizer o que penso que está por detrás disso: antieuropeísmo e darwinismo social. O mesmo antieuropeísmo que contribuiu para o Brexit, diga-se de passagem.

    “O assunto aqui é que, de entre os países receptores líquidos, os tais ditos “da coesão”, Portugal é aquele que teve em 2019 a taxa de crescimento mais baixa e que tem as perpectivas de crescimento menos favoráveis para os próximos anos.
    Claro que o governo actual tem uma enorme responsabilidade nesta má performance relativa.”

    Não se fique por aqui. Devia propor medidas concretas. Vou tentar adivinhar umas quantas:

    – Privatizar as empresas públicas, saúde, ensino e a segurança social;
    – Liberalizar completamente a lei laboral (fim do subsidio de desemprego e indeminizações de despedimento; adopção de contratos “zero hours” para toda a gente);
    – Despedir a maioria dos funcionários públicos e congelar os salários dos restantes;
    -Equiparar o horário da função pública com o privado e aumentar o horário de trabalho conforme as necessidades da empresa ou serviço;
    – Cortar pensões contributivas e não contributivas;
    – Eliminar a contratação colectiva; dificultar a formação de novos sindicatos e proibir os sindicatos horizontais;
    – Eliminar RSI, complemento solidário para idosos e outros subsídios de combate à pobreza;
    – Eliminar ou reduzir significativamente o IRS, IRC e Imposto sobre mais valias;
    – Eliminar a taxa reduzida e intermédia do IVA;
    – Eliminar ou diminuir a eficácia das leis da saúde e proteção no trabalho, proteção ambiental, defesa do consumidor e branqueamento de capitais;
    – Expandir a definição de difamação de forma facilitar a condenação judicial de jornalistas;
    – Eliminar do currículo escolar a educação sexual, todas as referências à homossexualidade ou transexualidade que não seja em contexto de patologia e alterar o conceito de igualdade entre os sexos;
    – Eliminar do currículo de ciências qualquer referencia às alterações climáticas como consenso científico, introduzir o criacionismo como teoria alternativa para o aparecimento das espécies;

  12. ATAV

    Jan

    “Bom sem querer crucificar as vozes dissonantes que aqui vêm, de facto a UE trouxe um bafejar de ar para os socialistas que detestam iniciativa privada. Destruir a economia receber subsídio da europa distribuir por quem entenderem este país é perfeito para os socialistas…”

    Não sei se reparou mas acabou de descrever o Orban na perfeição. Mais um socialista…

  13. CArlos Guerreiro

    ATV
    “Mas é claro que os contribuintes líquidos para o orçamento comunitário ganham imenso ao aceder aos mercados do países que recebem fundos de coesão. Há ainda outra vantagem para aqueles países como a Alemanha cuja moeda era mais forte que o euro.”
    “E também temos que ter em conta que, quanto mais países integrarem a União Europeia, maior o poder negocial dela quando lida com outros gigantes como os USA ou a China. Há uma diferença substancial em uma Alemanha negociar com a China ou ser a União Europeia a fazê-lo.”
    Obrigado por esta magnifica lição de geopolítica.
    Então os países ricos pagam para aceder aos magníficos mercados dos países pobretanas, ou seja um esquema em que os países pobres usam o dinheiro dos países ricos, que estes pagaram para aceder ao mercado desses países pobres, onde esses países ricos vendem produtos que são pagos com o dinheiro que era deles em primeiro lugar. Não seria mais fácil subsidiar directamente a produção nos países ricos?
    Então o maior poder negocial da EU vem do facto de ter um mercado de países pobres, que segundo o ATV é couto dos países ricos, pelo que a China e os US A não têm nada a ganhar. E eu que julgava que eram os países pobres que tinham a ganhar em estar num bloco que negoceia directamente com outros grande blocos de igual para igual (mas isto sou eu que não sou iluminado pelo conhecimento xuxalista).

  14. Carlos Guerreiro

    Filipe
    “Tudo o que ATAV escreveu é verdade. Pode não ser toda a verdade, mas ninguém, mesmo que a soubesse, podia escrevê-la toda num mero post.”
    Ou seja o ATV tem uma capacidade pouco vulgar, mas muito apreciada, de conseguir resumir toda a verdade possível, num pequeno post. Parabéns!
    Mas Filipe porque não se levanta da secretária e olha em volta na sala e não felicita directamente o ATV? Ou será que são dois nicks da mesma pessoa, e nesse caso estaria o Filipe a felicitar-se a si próprio na pessoa do ATV…

    “Mas atenção, a a culpa é toda do ‘socialismo’.” Nota – “a a culpa” é uma piada à Joacine livre?
    Onde foi inventar essa? Não sabe que o socialismo dá sempres bons resultados, excepto quando é aplicado. Mas isso acontece porque ele é sempre mal aplicado, lá temos que esperar pela próxima experiência (ou para ser mais correcto, próximas vitimas).

    Vejam o que o Filipe diz do socialismo português:
    “Socialistas só de nome, Fernando: quem Mandava Nisto Tudo era (é) a Banca, as grandes empresas do regime – EDP, PT, Golpe, Sonae, Mota-Engil, escritórios de advogados, etc. – e quem financiou a máfia xuxa e depois nos cobrou tudo com juros, foram os sacrossantos ‘mercados’. Tudo isto é capitalista; socialismo aqui há zero.”

    Portanto, responsabilidades xuxalista? Népia, tudo culpa de:
    “desde a Abrilada que a Laranja Podre governa o país quase a meias. E só os xuxas têm culpa? A Múmia Cavaca, o Burroso, o Santana, o Passos abre-portas, nem um grama? Coitados do PSD, são umas vítimas.”
    Filipe não se lembrou do Trump, do Bolsonaro ou do gordo italiano? Fica para a próxima.

  15. Carlos Guerreiro

    ATV
    “Detectei um desprezo do João Cortez relativamente aos países que recebem fundos europeus.”
    Parabéns. Mais uma capacidade que passou despercebida ao Filipe Bastos.
    Mas aqui parece-me que perdeu a capacidade de síntese e alargou o âmbito de “quase” para “praticamente toda” a verdade

    “O mesmo antieuropeísmo que contribuiu para o Brexit, diga-se de passagem.”
    Essa já é fraquita, apesar de serem um pouco peculiares, se os ingleses se saíram da EU era porque não gostavam da Europa…

    Confesso que algumas medidas propostas pelo ATV são interessantes (está a fazer-se ministeriável?), mas outras já foram testadas em países socialistas (incluindo a saudosa URSS) com resultados pouco promissores, por exemplo:
    “– Eliminar a contratação colectiva; dificultar a formação de novos sindicatos e proibir os sindicatos horizontais;
    – Eliminar ou diminuir a eficácia das leis da saúde e proteção no trabalho, proteção ambiental, defesa do consumidor e branqueamento de capitais;
    – Expandir a definição de difamação de forma facilitar a condenação judicial de jornalistas (nota – na URSS a condenação de jornalista era ainda mais “facilitada”);
    – Eliminar do currículo escolar a educação sexual, todas as referências à homossexualidade ou transexualidade que não seja em contexto de patologia e alterar o conceito de igualdade entre os sexos;
    – Eliminar do currículo de ciências qualquer referencia às alterações climáticas como consenso científico, introduzir o criacionismo como teoria alternativa para o aparecimento das espécies (nota – no tempo da URSS não existiam as alterações climáticas, mas os comunas estavam-se ralando para o ambiente, ou com a mesma preocupação que o Ferro Rodrigue tem com o segredo de justiça);”

  16. Filipe Bastos

    Carlos, como dizem os ingleses, está a ladrar à árvore errada: o ATAV não sou eu e não defende a URSS.

    Por estranho que lhe pareça, o ATAV talvez esteja mais próximo de si do que de mim. Defende uma ‘3ª via’ tipo Blair que, para mim, é mais do mesmo: desde que o PS trafulhe um bocadinho menos e os mamões mamem um bocadinho menos, tudo bem.

    Isso e a identity politics que, para mim, é mera distracção do que importa. A grande divisão deste mundo continua a ser a classe a que se pertence, o dinheiro que se tem. Uma milionária preta, marreca e lésbica tem e terá sempre mais poder que um heterossexual branco pobre.

    Os seus contra-argumentos: subsidiar a produção nos países ricos (Alemanha, etc.) para vendê-la a quem, se os outros (Portugal, etc.) não tiverem dinheiro para comprá-la? E acha que a Alemanha não ganha por estar num mercado de 500 milhões, em vez de um de 80 milhões?

    Acuse-me de tudo, menos de negar “responsabilidades xuxalistas”! O PS devia ser extinto. Boa parte devia estar na cadeia. Apenas não tolero que se branqueie o PSD – a outra metade do Centrão Podre.

    Ainda assim, obrigado pelas respostas. A maior parte dos ‘insurgentes’ meteu a viola no saco, já nem saem da toca.

  17. ATAV

    Carlos Guerreiro

    “Então os países ricos pagam para aceder aos magníficos mercados dos países pobretanas, ou seja um esquema em que os países pobres usam o dinheiro dos países ricos, que estes pagaram para aceder ao mercado desses países pobres, onde esses países ricos vendem produtos que são pagos com o dinheiro que era deles em primeiro lugar. Não seria mais fácil subsidiar directamente a produção nos países ricos?”

    Ao enriquecer países que são mais pobres, as empresas dos países mais ricos acedem ao um mercado de 500 milhões de pessoas com poder de compra em vez de ser apenas de 200 milhões. Sem contar que essas nações mais ricas fazem aliadas das nações mais pobres. Não há melhor maneira de eliminar um inimigo do que fazer dele um amigo.

    Nada disto é novo, os americanos fizeram isso com as nações da Europa e o Japão que tinham sido dilacerados pela guerra. Ganharam aliados preciosos que duram até hoje e que os ajudaram contra os comunistas, as empresas deles acederam a um mercado com 650 milhões de consumidores com poder de compra e como o povo americano foi decente connosco tratando-nos como iguais e não como povos conquistados, ganharam uma excelente reputação e uma tonelada de boa vontade visto que a Europa e o Japão ficaram em dívida para com eles.

    E estas lições não se aprendem só com países, há empresários que também tiveram visão para perceberem que a decência é boa para todos. Por exemplo o Henry Ford, farto de ter trabalhadores desmotivados e ausentes, começou a pagar excelentes ordenados e deu o sábado aos trabalhadores como dia de descanso. Resultado: os trabalhadores como gostavam de trabalhar lá ficaram motivados e mais produtivos. E como tinham mais poder de compra e tempo livre, começaram a comprar os carros dele. Toda a gente ganhou…

    “Então o maior poder negocial da EU vem do facto de ter um mercado de países pobres, que segundo o ATV é couto dos países ricos, pelo que a China e os US A não têm nada a ganhar. E eu que julgava que eram os países pobres que tinham a ganhar em estar num bloco que negoceia directamente com outros grande blocos de igual para igual (mas isto sou eu que não sou iluminado pelo conhecimento xuxalista).”

    Todos ganham. Incluindo os mais ricos…

    Olhe, observe as negociações de livre comércio do Reino Unido com os gigantes para ver como é que eles se vão safar… Vamos ver se a China já perdoou a Guerra do Ópio, se o Trump vai-se aproveitar da diferença de tamanhos para espezinhar o Reino Unido, se a Índia gostou de ser “a joia do império” ou se a Irlanda ainda se lembra da Grande Fome da Batata. Se os lideres destes países tiverem a sua mentalidade, a coisa não vai correr bem para o R.U.

    As suas críticas, para além de demonstrar uma enorme ignorância, revelam uma coisa caricata acerca de si, nomeadamente que o conceito de situação “win-win” é-lhe estranha. Parece-me igualmente que você desconhece que os fortes podem e devem ser magnânimos com os mais fracos.

    Ou seja, que para você ganhar o seu, alguém tem que o perder. E que quem está na mó de baixo deve ser espezinhado. Deus queira que você não seja empresário…

    “Obrigado por esta magnifica lição de geopolítica.”

    De nada. Você precisa disso e muito mais…

  18. ATAV

    Carlos Guerreiro

    “Confesso que algumas medidas propostas pelo ATV são interessantes (está a fazer-se ministeriável?), mas outras já foram testadas em países socialistas (incluindo a saudosa URSS) com resultados pouco promissores…”

    As medidas que elenquei já foram defendidas nesta casa por vários comentadores e insurgentes. Todas elas têm o propósito de confortar os confortáveis e afligir os afligidos. E garantir a impunidade dos poderosos…

    É guerra de classes pura e dura, em favor dos ricos. Esse género de medidas são defendidas pelo pessoal da extrema-direita, portanto não me surpreende nada que goste tanto delas.

  19. ATAV

    Carlos Guerreiro

    Se algumas das medidas que eu elenquei foram aplicadas em países comunistas e são defendidas nesta casa, quer dizer que isto por aqui é um poiso de comunas não é? Um Avante light…Você está rodeado homem…

    E o que dizer de si que gostou tanto delas? Se calhar você é um comuna no armário. Já pensou bem nisso?

    Avante camarada! Toca a nacionalizar os meios de produção da burguesia em nome do proletariado…

  20. Jan

    Daniel Oliveira, larga o pc do atav por favor.
    Tudo o que vocifera é omisso ou centrado em meias verdades.
    E depois a petulância “vai estudar” .
    Bom um abr a tds e nao se chateiem.

  21. Carlos Guerreiro

    ATV
    “Ao enriquecer países que são mais pobres, as empresas dos países mais ricos acedem ao um mercado de 500 milhões de pessoas com poder de compra em vez de ser apenas de 200 milhões.”
    E voltamos ao princípio. Folgo que tenha acabado por ver a luz e dar razão ao João Cortez.
    Na UE os países mais ricos, através dos fundos de coesão ajudam a “enriquecer países que são mais pobres”, mas por algo que com o tempo de certeza que também irá compreender, todos conseguem crescer mais que Portugal (afinal este era o cerne do post do João Cortez)

    “Olhe, observe as negociações de livre comércio do Reino Unido com os gigantes para ver como é que eles se vão safar… Vamos ver se a China já perdoou a Guerra do Ópio, se o Trump vai-se aproveitar da diferença de tamanhos para espezinhar o Reino Unido, se a Índia gostou de ser “a joia do império” ou se a Irlanda ainda se lembra da Grande Fome da Batata. Se os lideres destes países tiverem a sua mentalidade, a coisa não vai correr bem para o R.U.”
    Tenho a certeza que se alguém enviar tamanha mostra de sapiência ao Boris, o ATV pode considerar-se contratado como consultor.

    “As suas críticas, para além de demonstrar uma enorme ignorância, revelam uma coisa caricata acerca de si, nomeadamente que o conceito de situação “win-win” é-lhe estranha. Parece-me igualmente que você desconhece que os fortes podem e devem ser magnânimos com os mais fracos.”
    ATV estou siderado, não lhe escapa uma, depois de ter dectado “um desprezo do João Cortez relativamente aos países que recebem fundos europeus” não lhe escapou que “ o conceito de situação “win-win”” era-me completamente estranho, isto depois de todo o esforço que fiz por esconder. Magnifico! Também consegue detectar bicos de papagaio?

  22. Filipe Bastos

    Vistos daqui, às vezes os ‘insurgentes’ são também todos parecidos, Carlos. Mas é fácil ver personalidades, opiniões e estilos diferentes.

    Por exemplo, já tenho saudades do Francisco Miguel Colaço, o Da Vinci das Beiras. Ou do Lucklucky, talvez o direitalha mais alucinado nestes fóruns, agora que o Jornaleca desapareceu do Blasfémias.

    Para seu governo, não conheço o ATAV. Até há pouco, eu só frequentava o https://irritado.blogs.sapo.pt – um blog de direita cujo autor (António Borges de Carvalho) prima pela inteligência e pela verve.

  23. ATAV

    Carlos Guerreiro

    “E voltamos ao princípio. Folgo que tenha acabado por ver a luz e dar razão ao João Cortez.Na UE os países mais ricos, através dos fundos de coesão ajudam a “enriquecer países que são mais pobres”, mas por algo que com o tempo de certeza que também irá compreender, todos conseguem crescer mais que Portugal (afinal este era o cerne do post do João Cortez)”

    Olha… Mais um que gosta de brincar com homens de palha. E que tal se não colocasse palavras na minha boca? Eu não concordei ou discordei com o João Cortez nesse ponto. Eu abordei apenas o que me pareceu ser o desprezo dele pelos países que recebem fundos de coesão. Ou seja, fundos que ele provavelmente quer eliminar… Como não é a primeira vez que oiço isso por aqui, decidi abordar o assunto.

    “Tenho a certeza que se alguém enviar tamanha mostra de sapiência ao Boris, o ATV pode considerar-se contratado como consultor.”

    Não há consultor que valha ao Bojo. O destino do R.U. está nas mãos de outros mais poderosos. “That was the point”. Enfim, não foi o Johnson que andou a brincar com autocarros demagógicos? Ele que se desenrasque como puder… Contudo tenho pena dos cidadãos do Reino Unido que irão sofrer por terem caído nesta esparrela.

    “ATV estou siderado, não lhe escapa uma, depois de ter dectado “um desprezo do João Cortez relativamente aos países que recebem fundos europeus” não lhe escapou que “ o conceito de situação “win-win”” era-me completamente estranho, isto depois de todo o esforço que fiz por esconder.”

    Está a ver o que se descobre quando prestamos um pouco de atenção aos outros? Devia tentar um dia, sugiro começar por ler o meu nome correctamente. É ATAV, não ATV…

    “Magnifico! Também consegue detectar bicos de papagaio?”

    Lamentavelmente não. Apenas fanáticos ignorantes. Mas da maneira como você torceu as costas quando esteve a dançar com aquele homem de palha à bocadinho, presumo que lhe desse jeito conhecer alguém que fosse capaz de detectar lesões músculo-esqueléticas das costas.

  24. Carlos Guerreiro

    ATAV
    Vamos lá ver o que disse:
    “Pronto… Lá tinha alguém que vir com a lengalenga dos subsídio-dependentes. Mas é claro que os contribuintes líquidos para o orçamento comunitário ganham imenso ao aceder aos mercados do países que recebem fundos de coesão. Há ainda outra vantagem para aqueles países como a Alemanha cuja moeda era mais forte que o euro. Ao adoptarem uma moeda mais fraca, a indústria deles fica muito mais competitiva no mercado exportador.”
    Ou seja a maior vantagem era para os países “pagadores” porque “ganham imenso ao aceder aos mercados do países que recebem fundos de coesão” (notar o “imenso”) e ainda tinham a vantagem de passarem a usar “uma moeda mais fraca”.

    “Ao enriquecer países que são mais pobres, as empresas dos países mais ricos acedem ao um mercado de 500 milhões de pessoas com poder de compra em vez de ser apenas de 200 milhões”
    Afinal os países “mais pobres” parece que não são assim tão prejudicados, são “enriquecidos” pelas transferências dos países ricos (humm, parece ligeiramente diferente do que disse inicialmente, mas todos temos o direito de mudar de opinião…).
    Claro que a contabilidade do ATAV é um pouco estranha, são 200 milhões nos países ricos e 300 milhões nos países pobres, logo na EU são só pobretanas – nem percebo o interesse do EUA ou China negociarem com EU (só se fazem umas contas diferentes do ATAV, só Alemanha e França são mais de 150 milhões, o UK, que ainda entra nas sua contas, a Itália, a Espanha estão no lados dos pobres?). Estou um bocado desiludido consigo (todos podemos mudar rapidamente de opinião) detecta muita coisa nos outros, mas tem muita dificuldade em detectar erros nas contas que faz…
    Pelo que volto a dizer-lhe: folgo que tenha vindo a dar razão ao João Cortez, os fundos de coesão permitem “enriquecer” (as palavras até são suas ATAV) os países mais “pobres” (outra palavra sua), mas uns crescem mais do que os outros (evidência do João Cortez) que não pode deixar de concordar. E quem é o campeão do mau crescimento – o Portugal do Costa.

  25. ATAV

    Carlos Guerreiro

    “Ou seja a maior vantagem era para os países “pagadores” porque “ganham imenso ao aceder aos mercados do países que recebem fundos de coesão” (notar o “imenso”) e ainda tinham a vantagem de passarem a usar “uma moeda mais fraca”. ”

    Mais um homem de palha. Não seja desonesto! Eu nunca disse que os países pagadores eram os mais beneficiados. Apenas relembrei as vantagens que esses países usufruiam em estar na União Europeia. Disse-o para desmontar os péssimos argumentos daqueles que acham que os países mais ricos da União Europeia estão a fazer favores aos países mais pobres.

    Digo e mantenho que a abertura de novos mercados beneficiou muito os países mais ricos da Europa. E então?

    “Afinal os países “mais pobres” parece que não são assim tão prejudicados, são “enriquecidos” pelas transferências dos países ricos (humm, parece ligeiramente diferente do que disse inicialmente, mas todos temos o direito de mudar de opinião…).”

    Sai mais um homem de palha para a mesa 3. Eu nunca disse, aliás creio que ninguém neste post disse que os países receptores de fundos europeus eram prejudicados por os receber. Como acho que os fundos de coesão são importantes para a integridade da União Europeia, escrevi o meu post inicial a criticar aqueles que aludem à subsidiodependência dos países que recebem mais fundos para tentar acabar com eles e com a União Europeia. Creio que o João Cortez é uma dessas pessoas. Era esse o meu ponto de vista.

    “Claro que a contabilidade do ATAV é um pouco estranha, são 200 milhões nos países ricos e 300 milhões nos países pobres, logo na EU são só pobretanas – nem percebo o interesse do EUA ou China negociarem com EU (só se fazem umas contas diferentes do ATAV, só Alemanha e França são mais de 150 milhões, o UK, que ainda entra nas sua contas, a Itália, a Espanha estão no lados dos pobres?). Estou um bocado desiludido consigo (todos podemos mudar rapidamente de opinião) detecta muita coisa nos outros, mas tem muita dificuldade em detectar erros nas contas que faz…”

    Não percebe o interesse da China ou USA em aceder ao mercado europeu? Claro que não! Para quê entrar num mercado de 500 milhões de pessoas? E por essa lógica da batata qual é o interesse da Europa entrar no mercado americano ou chinês? Afinal a população chinesa ainda é mais pobre que a Europeia. Não têm dinheiro para comprar nada. E os Estados Unidos que têm estados muito pobres e que estão cheios de gente miserável? Pfffff… Não interessa nada…

    Não fiz contas, não tive paciência. Parti do principio que os países mais ricos eram os seis países fundadores da CECA antes dos sucessivos alargamentos. Dá mas ou menos 200 milhões. Claro que isto ignora outros países tipo o Reino Unido, mas esta exclusão é compensada com as disparidades regionais existentes dentro de cada pais.Sabia que os fundos são distribuídos por regiões não sabia? E que há regiões pobres em países ricos como por exemplo na Alemanha de Leste que recebem mais fundos do que aqueles que pagam. E também há regiões ricas em países pobres que não recebem fundos porque não precisam deles. E depois também há aqueles fundos que são direcionados para países pobres e são gastos a comprar os serviços de empresas de países mais desenvolvidos. Enfim, não inetressa. Se está a embirrar com isso é bom sinal para mim. Não tem mais por onde pegar. Só se for em homens de palha.

    “Pelo que volto a dizer-lhe: folgo que tenha vindo a dar razão ao João Cortez, os fundos de coesão permitem “enriquecer” (as palavras até são suas ATAV) os países mais “pobres” (outra palavra sua), mas uns crescem mais do que os outros (evidência do João Cortez) que não pode deixar de concordar. E quem é o campeão do mau crescimento – o Portugal do Costa.”

    Mais uma vez para ver se compreende. Não concordei ou discordei com João Cortez nesse ponto – que as politicas do Costa puseram Portugal a crescer menos que o outros. Não emiti qualquer opinião sobre isso! Qual destas palavras não compreendeu?

    E não dei opinião porque não sei. Será uma tendência que já vinha de trás? Será uma anomalia que irá reverter para a média mais tarde? Será a politica fiscal de Portugal? Será porque a população da Europa de Leste é muito mais qualificada que a nossa? Será uma questão de gravidade (os países de leste estão junto dos países mais ricos da Europa enquanto Portugal está isolado na península)? Será uma questão de infraestruturas de ferrovia (bitola europeia vs a bitola Iberica)? Uma mistura de tudo o que disse atrás? Simplesmente não sei. Mas sei o que o pessoal daqui e o João Cortez pensam: é o “socialismo” e o PS, portanto toca a implementar as medidas que eu elenquei acima de forma jocosa.

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